Quimera Insular

Diane Kruger é uma actriz alemã e antiga modelo que se destacou em "Troy", "National treasure", "Copying Beethoven", "Inglorious basterds" "Mr. Nobody"; entre outros. Tem alemão como língua materna e é fluente em inglês e francês. Diane começou a namorar o actor Joshua Jackson (da série de televisão "Dawson's creek" e dos filmes "Scream 2", "Urban legends", "Cruel intentions" e "Gossip") em 2006. Questionados ao longo do tempo porque não oficializavam a relação, Joshua Jackson respondeu que era por, entre outros motivos, nenhum dos dois ser religioso. "Acredito num compromisso que fazes com o coração. Não há papel nenhum que te faça ficar" elaborou Diane Kruger numa entrevista para a revista Glamour. Este ano, depois de uma década juntos, os dois resolveram seguir caminhos diferentes. Lady Gaga é uma cantora e actriz camaleónica de ascendência italiana. De seu

Precisamos de falar sobre a depressão. Agora mais do que nunca é necessário romper com o estigma associado a todas as doenças mentais e falar abertamente sobre o que percepcionamos, erroneamente, como fraquezas. Nem sempre conseguimos romper com padrões antigos que parecem nos arrastar para baixo e ajustar a nossa mente às exigências do dia-a-dia.  É importante, em primeiro lugar, criar rotinas saudáveis, feitas de objectivos traçados com um compromisso entre a realidade e o sonho. Quando nos sentirmos assoberbados podemos desdobrá-los em mini tarefas, mais facilmente exequíveis. Num artigo para a The Lifestyle Library, a psicóloga britânica Linda Papadopoulos dá-nos algumas dicas para ser feliz sem ter de nos esforçarmos demasiado. Tente manter a capacidade de rir acerca da vida. Crie uma auto-confiança que vença o teste do tempo e que não se fundamente em algo em permanente mudança como o nosso aspecto físico. A sociedade valoriza de uma forma pouco saudável quem parece fic

Nas últimas semanas tenho sido parada na rua por testemunhas de Jeová o que me fez reflectir sobre as coisas que fazemos para transmitir a nossa fé aos outros e na minha própria relação com Deus, Desde tempos idos que tentámos impor a nossa religião quer pela força (de que são exemplo as Cruzadas) ou através da palavra (como as obras missionárias, que continuam vivas nos dias de hoje). Conviver com pessoas de outras religiões como testemunhas de Jeová e muçulmanos faz-me ter a certeza de que a minha curiosidade sobre o que é diferente de mim se mantém acesa e que são mais as nossas semelhanças do que aquilo que nos separa. Afinal todos queremos saber se há uma consciência superior amorosa que nos observa, o que acontece depois da morte e se há vida eterna. Considero que a fé é um fenómeno interior quase mágico, sente-se mas é muito difícil ou quase impossível de explicar, é pessoal e intransmissível mas podemos sempre partilhar (com gentileza e sem tentar impor) os nossos p

A revista "Humanamente", de que sou directora e redactora é mais do que um sonho meu, é uma paixão e um verdadeiro propósito que abracei desde o começo com um sentido de missão. Sabia à partida que as coisas não seriam fáceis e que teria de lutar muito para levar o projecto a bom porto e não me enganei. Lancei em Setembro deste ano uma versão experimental da revista, com o design extremamente rudimentar feito por mim e com uma ajuda da minha irmã. No dia 8 desse mês escrevi neste blog um post que posteriormente reverti para rascunho e a que agora recupero quase na íntegra no que tinha de mais premente: "Foi ontem lançada a minha revista "Humanamente". Foi um dia de correrias, de stress e de alguma confusão mas o o resultado final está a ser muito recompensador.  A ideia de lançar uma revista já era um sonho antigo mas como sempre acontece quando queremos muito alguma coisa, muitos obstáculos se colocaram a meio do caminho, nomeadamente a falta de r

A década dos vinte marca a transição da adolescência para a idade adulta, é a altura ideal para afirmarmos a nossa identidade, descobrirmos quem somos e o que queremos. Relacionamentos, estudos, trabalho são alguns dos ingredientes da vida destes jovens que lutam para encontrar a sua voz no meio da cacofonia que é o mundo moderno. Por vezes, os vintes são uma época de crise em vários níveis. A angústia de não ter uma vida com propósitos alinhados, estáveis e definidos pode roubar o vigor e a motivação, deixando os jovens a sentirem-se alienados, perdidos e sem brilho no olhar. Fala-se largamente do desemprego nesta faixa etária e da geração nem, nem (nem estuda, nem trabalha) que segundo os últimos dados do Público englobava 300 mil jovens. O que se pode fazer para mudar este estado de coisas? Enquanto jovem de 29 anos que estuda mas não trabalha acredito que a solução tem de passar por novas medidas governamentais que ajudem a incluir estas pessoas, que lhes dêem o suporte e os a

O ano de 2016 está a chegar ao fim e com ele o término de alguns dos relacionamentos públicos mais badalados dos últimos tempos.  Foto retirada de: http://www.popsugar.com/ A separação mais incontornável do ano é de Angelina Jolie e Brad Pitt, o casal que muitos tinham como perfeito, simbolizando um sonho hollywoodesco. Actriz, realizadora e humanitária, Angelina destacou-se em filmes como "Gia", "Girl, interrupted" (pelo qual ganhou o Óscar de melhor actriz secundária), "Lara Croft: Tomb Raider" ou o "Maleficient". Realizou os documentários "A place in time" (2007) e o que ainda está por estrear "First they killed my father" e os filmes "In the land of blood and honey" e "Unbroken". Contracenou com Brad Pitt pela primeira vez em 2005 na película "Mr. & Mrs. Smith" e em 2015 em "By the sea". É enviada do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, causa a q

Hailee Steinfeld é uma actriz e cantora norte-americana mais conhecida pelos filmes "True grit", "Pitch perfect", "Romeo & Juliet" e "The edge of seventeen". Nascida a 1 de Dezembro de 1996, cedo Hailee deslumbrou o mundo com o seu talento. Haiz, lançado a 13 de Novembro de 2015 pela Republic Records é o primeiro EP da estrela, que alcançou críticas positivas e um sucesso moderado. É composto por cinco canções "Love myself", "You're such a", "Rock bottom", (com DNCE), "Hell nos and headphones" e uma versão a solo de "Rock bottom". Os temas do registo discográfico são empoderamento feminino, relacionamentos e auto-indulgência, sendo que "Love myself" é um hino para todas as mulheres se amarem a si mesmas e procurarem realização e satisfação independentemente das opiniões dos outros. A qualidade de todas as faixas está sempre em evidência. "Haiz" confirma Hailee Stei

Nem o frio e a chuva demoveram a multidão de fãs que esperaram horas para entrar no Pavilhão Multiusos da cidade de Guimarães e ver de perto o seu ídolo, David Carreira. Depois de música de dj's que aqueceram os ânimos da noite, o cantor subiu ao palco quando batiam as 22h30, sob o som do single "Primeira dama". Com muita dança, energia e simpatia, David cantou os seus maiores sucessos dos três albuns de originais em português: "Nº1" (2011), " A força está em nós" (2013) e "3" de 2015 (tem ainda um disco em francês que data de 2014 intitulado "Tout recommencer"). Sucessos como "Esta noite", "Dama do business", "Baby fica", "Dizias que não", "Diz-me que é só comigo" e "Gold digger" foram entoados em uníssono pelo Pavilhão. Baladas românticas como "Só tu e eu", "Não fui eu" e "In love" também não foram esquecidas e foram muito aplaudidas.

Dezembro, último mês do ano. Altura em que se aproxima a época favorita de muitos, aquela pela qual esperam todo o ano: o Natal. Esta é uma época de reunião familiar a saborear as iguarias, num ambiente aquecido. Começa-se a fazer a avaliação de 2016, naquelas que são as últimas semanas do ano. É lugar comum dizer que 2016 foi um mau ano, a violência e desrespeito pelos direitos humanos não mostra sinais de abrandar. A paz global parece uma quimera. Mas, é com extraordinária clareza que somos capazes também de reconhecer as nossas bênçãos. Ter os nossos parentes, os nossos amigos, comida sobre a nossas mesas, um tecto sobre as nossas cabeças e presentinhos debaixo da árvore do Natal. O presépio recorda-nos a essência desta data, o nascimento de Jesus que os cristãos comemoram com emoção pelo mundo fora. Que nasçam também novos projectos, novos sorrisos, momentos bonitos e preciosos que nos abasteçam de vitalidade e energia para o resto do ano. Que aprendamos com o que nos derrub

Assinalou-se ontem, 25 de Dezembro, o Dia Internacional de eliminação de violência contra mulheres.  Os casos são chocantes, os números alarmantes que se propagam a uma velocidade crescente. Segundo a Associação de Apoio à Vítima (APAV) todos os dias há 49 queixas de vítimas de violência doméstica, a maioria das quais mulheres.  Entre portas ou em plena luz do dia, a violência conjugal acontece, arrastando consigo um sofrimento muitas vezes em silêncio e feito de medos profundos.  O pano de fundo da nossa vida são os nossos relacionamentos. São eles que dão o tom ao nosso dia e nos fornecem as armas para enfrentar problemas, desilusões e frustrações. O que fazer quando quem nos devia nutrir e proteger volta as suas armas contra nós, nos agride fisicamente, nos diminui psicologicamente ou ambas as coisas? A realidade é deveras preocupante e parece mostrar apenas a ponta do icebergue, sendo que muitos dos casos ainda são invisíveis aos olhos do público.  A violência doméstica fe

Este é o título provocante da primeira palestra no TedX da médica e autora norte-americana Lissa Rankin. Ela começa por nos desafiar a identificar o que é mais importante na nossa saúde: uma dieta balanceada baseada em verduras, hormonas equilibradas, exercício diário, dormir o suficiente, tomar vitaminas ou fazer check ups médicos regulares. Na opinião de Lissa todas estas acções contribuem para uma vida saudável mas o nosso corpo não modela a nossa vida, é antes um espelho de como a vivemos. Para quem passou 12 anos a estudar o nosso organismo físico e tinha como base de tudo, Rankin apresenta esta revelação como algo surpreendente. Um corpo descompensado grita em vez de sussurrar e cede à epidemia da exaustão, ansiedade, depressão, insónias, baixa libido, etc. Lissa Rankin fala das armadilhas do sucesso que a deixaram esgotada e a sentir que mascarava quem era realmente. Fala-nos de seguida da luz piloto interna, aquela que nos leva a pintar ou a escrever, que é a nossa caixa de

Filme: "Barbarella" (1968)_ Este é um filme de ficção-científica dirigido por Roger Vadim, baseado na banda desenhada francesa homónima e protagonizado pela mundialmente celebrada Jane Fonda. Passa-se no século 41, em que a personagem título Barbarela, uma representante do Governo da Terra Unida é enviada numa missão especial para localizar o cientista Durand Durand, que tem na sua posse raios positrónicos que podem acabar com a Humanidade. A película tornou-se popular desde que foi lançada pelos visuais fortes e bela cinematografia, a história simples mas bem-humorada com referências culturais à estética dos filmes camp, a apologia do amor, da liberdade, do fim da guerra e de todas as formas de violência e claro, da sexualidade feminina forte, magnética e incontrita encarnada por Jane Fonda. Um filme a não perder. Livro: "Pense como um artista" (2015)_ Neste pequeno manual de comportamento, o editor de artes da BBC, Will Gompertz desvenda práticas com

Mais conhecida por filmes como "Os descendentes, "Divergente" e "A culpa é das estrelas", a actriz norte-americana Shailene Woodley foi notícia a 10 de Outubro por outras razões. Activista nas causas ambientais, foi presa ao participar num protesto no estado do Dakota do Norte, contra a construção de um oleoduto que ia passar por terras indígenas e poderia contaminar o rio Missouri e rios Cannon Ball. Estima-se que a sua prisão tenha sido transmitida ao vivo para 40 mil pessoas através da rede social Facebook. Shailene disse que seguia para o seu carro pacatamente quando a agarraram pelo casaco e disseram que não tinha permissão para continuar, levando-a sob custódia depois de sair de uma propriedade particular. A partir de Julho deste ano Shailene tinha começado a partilhar fotos e vídeos relacionados à luta da tribo sioux Pedra Ereta contra a empresa Energy Transfer Partners.  A organização da actriz, Up to us, uniu-se à Standing Rock para criar uma t-sh

Carolina Tendon  era uma jovem talentosa que o mundo perdeu cedo demais aos 22 anos, vítima de uma embolia pulmonar.  Nascida em Portimão a 21 de Junho de 1991 é descrita pela irmão Susana como sendo de "uma forte personalidade e objectivos bem definidos" bem como "uma criança alegre e muito responsável, uma aluna exemplar e um exemplo de vida". Apaixonada desde cedo pela escrita, os animais e a dança, Carolina era finalista do curso de Medicina Veterinária em Évora quando faleceu a 10 de Fevereiro de 2014.  Escreveu o primeiro texto aos 10 anos de idade, deixando surpreendidos todos os que o leram com as suas palavras. Dona de frases emblemáticas como "Ponham sentido em tudo o que fazem", o livro "De mim para mim" lançado pouco depois da sua morte mostra a evolução da sua escrita, as suas emoções e a sabedoria contida em tão tenra idade, que segundo a própria pretendia inspirar a vida dos que lessem a sua obra. "De mim para mim&

As coisas nem sempre corre como planeamos, é um facto. Certos acontecimentos podem fazer-nos desmoronar e questionar o sentido de uma existência que é um somatório de flashes, de momentos fugazes que nunca perduram. Imprevisível, transitória, feita de alegria e dor nem sempre em igual medida, assim é feita a nossa vida. O que fazer quando as peças estão desconjuntadas e nos sentimos a desequilibrar, como se houvesse um lodo pantanoso debaixo dos nossos pés? Conseguir ver nos factos aparentemente negativos é algo que não nascemos ensinados a fazer, é uma competência que se treina. Mas, sem dúvida que é tão essencial como ter uma vida saudável, como saber ter uma boa alimentação e higiene de sono.  Há dias em que a nossa disposição parece tão profundamente engrenada que não duvidamos que é tudo uma questão de químicos segregados pelo nosso cérebro, de biologia pura e simples. No entanto, noutras fases sentimos que temos poder, que uma portinha se abriu e podemos até escolher os noss

Foi na Quinta-feira, dia 20 de Outubro que Anselmo Ralph actuou mais uma vez em Vila Real no certame de recepção aos caloiros "Caloirada aos Montes". As pessoas que me são mais chegadas sabem que já era um sonho antigo meu ver um concerto de Anselmo Ralph, que admiro tanto como artista como pessoa pela talento, humildade, positivismo e gentileza. Posso dizer que não fiquei desiludida e o concerto foi totalmente de encontro às minhas expectativas. O espectáculo iniciou-se com o inevitável hit "Não me toca" e centrou-se principalmente em temas de sucesso do último disco do cantor "A dor do Cupido", todos eles cantados em uníssono pela multidão presente como "Aplausos para ti", "Mente para mim", "Está difícil" ou a popular e linda balada romântica "Única mulher".  A interacção com o público resultou numa simbiose perfeita, com o artista muito comunicativo e a audiência a corresponder da melhor maneira. O simpáti

De acordo com uma pesquisa de uma Universidade da California, 40% da felicidade é originada pela maneira como escolhemos interagir e percepcionar o mundo ao nosso redor.  Um artigo da psicóloga e autora Linda Papadopoulos para a revista Cosmopolitan revela que 50% desta atitude, tendencialmente positiva ou negativa, é determinada pelos nossos genes com apenas 10% relacionados à nossa condição social (aspecto físico, rendimento, habitação e estado civil). Actividades que nos podem tornar mais felizes incluem praticar a simpatia, fazer coisas de que gostamos e evitar focar-nos apenas nos problemas. Os níveis de felicidade medidos na actividade cerebral de monges budistas são muito elevados, o que aponta para a importância da gratidão, perdão, da compaixão, de saborear o momento presente e de simplesmente estar sentado em silêncio com pensamentos relacionados com os valores acima mencionados. Crê-se que seguir estas directrizes pode aumentar o nosso bem-estar geral em apenas duas seman

Best seller com mais de dois milhões de exemplares vendidos, "Arrume a sua vida arrume a sua vida" de Marie Kondo revela-nos a magia do método japonês para organizarmos o nosso espaço e com isso transformarmos toda a nossa vida. O método de Kondo não podia ser mais simples e pode ser definido em alguns traços gerais. Primeiro que tudo, deitar fora tudo o que estiver apenas a atulhar a nossa casa e não nos inspirar alegria, o que se aplica a roupas, livros, papeis e qualquer outro tipo de objectos. A autora pede-nos para arrumar a casa de uma só penada; arrumar por categoria (roupa, livros, papeis, komono-objectos variados e coisas com valor sentimental); para nunca empilhar coisas guardando-as sempre na vertical, esquecer recipientes e divisórias e guardar, por exemplo, uma mala dentro de uma mala. O resultado final deve ser a perfeição a que aspiramos. Marie Kondo, cujo serviços da empresa de consultadoria na área da arrumação são tão solicitados que têm uma lista de espe

Sabemos que na vida temos de fazer escolhas, que por vezes implicam abdicar de dimensões que gostaríamos de aprofundar mais a fundo mas que infelizmente ficam pelo caminho. Querer ter todas as coisas ao mesmo é legítimo mas não mais distante do que é a realidade.  No entanto, não há nada de mais desolador que viver sobre condicionantes pesadas e adversativas que parecem limitar a nossa individualidade, a capacidade de pensarmos pela nossa própria cabeça e nos expressarmos livremente. É como se fossemos seguidos de perto por uma sombra castradora, uma espécie de corporativismo do sistema que nos quer estandardizar, tornar a todos iguais. Fazer-nos acreditar que vivemos quimeras, que afinal as nossas ideias não são concretizáveis. Há alguns meses li um artigo de opinião numa plataforma feminista que me deixou muito triste: uma jovem rapariga dizia que por ser mulher não aspirava a ser Presidente da República porque se decidisse engravidar ia precisar do tempo de licença de parto e a

Os horrores da guerra na Síria são por demais visíveis. O conflito já vitimou mais de 250 mil pessoas desde 2011 e forçou onze milhões de pessoas a deixar as suas casas e quase cinco milhões a abandonar o país. A guerra que estalou opondo as forças do presidente Assad contra os rebeldes, assume agora dimensões generalizadas. O Estado Islâmico ocupa parte da território sírio.  Aleppo é uma cidade no nordeste da Síria e era um centro comercial e industrializado até se tornar uma das zonas mais atingidas pelas violentíssimas disputas entre as forças do governo e os rebeldes. Uma imagem de um rapazinho em Aleppo foi divulgada em Agosto e tornou-se um símbolo da drama que se vive no país.  O nome da criança é Omran Daqneesh e apresenta-se ensanguentado e coberto de pó, sentado silenciosamente numa ambulância à espera de ser ajudado. Uma das testemunhas diz que ele tem a idade da guerra síria, 5 anos mas é possível ser um pouco mais novo.   Foi tirado dos destroços da sua casa, destruíd

Neste livro da série The School of Life, o autor Tom Chatfield urge-nos a repensar a forma como nos relacionamos com a tecnologia e a encará-la não de modo abstracto mas avaliando as experiências que nos proporcionam, ou seja, uma tecnologia da mente e da experiência. O mundo digital serve como um amplificador da natureza humana, da nossa complexidade e tanto pode funcionar como uma válvula de escape da realidade como para fomentar a conexão. É importante reflectir sobre os nossos momentos conectados e desconectados, pensamentos e acções, o nosso conjunto diferente de possibilidades e consolidar todos no nosso estilo de vida. Se antes a pergunta predominante segundo o escritor era "Quem és tu?" agora é "O que estás a fazer?". Vivemos no que o crítico literário americano Fredric Jameson denominou de presente perpétuo, a incapacidade de reter o próprio passado. Esta situação pode levar a saturações, stress, ansiedade e sensação de perda de controle. O tempo é