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A mostrar mensagens de dezembro, 2020

Feliz Natal

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  Foi um ano diferente de tudo o que já estávamos habituados, com muitas perdas e também alguns ganhos. Vidas humanas que foram ceifadas por uma doença que até então não fazia parte do nosso vocabulário e se tornou a palavra que saía de todas as bocas e pesava em todas as cabeças. A liberdade e o ar, que tantas vezes tomámos por garantidos e deixaram de o ser. A própria saúde, envolta em medo pelo presente e pelo futuro. Para todos os cristãos, 2020 testou a nossa fé de muitas maneiras, mas também expandiu a nossa consciência e os nossos corações mais do que julgávamos ser possível. Descobrimos que de facto a união faz a força, que o espírito de solidariedade é mais necessário do que nunca e que só o Amor nos salva. Em jeito de introspeção, foi um ano em que tentei melhorar e ir para além dos meus limites, em que escrevi, publiquei livros, dediquei-me ao meu canal de youtube, lancei mais uma edição da minha revista Humanamente, a quinta, que inicidiu sobre o tema "Nascer e cuidar&

Hair Love

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"Hair Love" é uma adorável curta-metragem norte-americana de seis minutos de duração, escrita e produzida por Matthew A. Cherry. A realização ficou a cargo de Cherry, Everett Drowning e Bruce W.Smith. Os produtores executivos foram Peter Ramsey e Frank Abney, da Pixar, companhia da Walt Disney. A película foi financiada através de uma campanha na plataforma Kickstarter, que excedeu largamente o montante inicialmente pedido.  Em 2019, o filme foi comprado pela Sony Pictures Animation. Posteriormente, deu origem a um um livro infantil, ilustrado por Vashti Harrison e será gravado um audiobook narrado por Blue Ivy, filha dos artistas Beyoncé e Jay Z. Venceu ainda o Oscar de Melhor Curta de Animação este ano. O objetivo da curta-metragem era aumentar a representatividade negra e melhorar também a reputação dos pais de cor, que são normalmente retratados de forma negativa nos media e em filmes. Nesta ternurenta animação acompanhamos Zuri, uma menina de sete anos, que acorda com o

Whitney Cummings: "Can I touch it?" e "I'm fine... and other lies"

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Whitney Cummings nasceu a 4 de Setembro de 1982 em Washington D.C. e é uma comediante, atriz, produtora, guionista, realizadora e escritora norte-americana. Tem ainda o podcast "Good for you".  A sua lista de feitos, aos 38 anos de idade, é realmente impressionante e inspiradora e não mostra sinais de abrandar. Entrei em contacto com o seu trabalho através do filme "The female brain" (2017) que ela adaptou do livro homónimo de Louann Brizendine e protagonizou, co-produziu e realizou. Seguiu-se o seu especial de comédia stand up da Netflix "Can I touch it?" (2019). "Can I touch it?" começa por fazer referência ao movimento #Metoo, falando da necessidade de haverem barreiras físicas no local de trabalho, ou seja, para que os homens não toquem nas mulheres sem a sua permissão, mesmo que a pretexto de uma demonstração de afeto.  De seguida, Whitney fala-nos um pouco da sua jornada pessoal, desde problemas de autoimagem que se transformaram numa desor

"Conecte-se enxergando além da imagem pessoal" Patrícia Tucci

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Os laços que estabelecemos com as outras pessoas são determinantes, tanto na vida pessoal como no trabalho. A imagem que transmitimos vai para além da roupa que usamos e engloba também os nossos comportamentos (se temos um sorriso genuíno vamos inspirar confiança e positivismo, por exemplo).  A linguagem não verbal diz muito sobre nós e comunica informações como um tique nervoso que revela inquietação, o nosso modo de falar, a nossa alimentação, entre outros. Segundo Patrícia Tucci, consultora de desenvolvimento e imagem pessoal desde 1997, tudo isto causa um nó profundo na medida em que nas relações humanas há uma série de paradoxos. Sabemos que o segredo de bons relacionamentos é a conexão e empatia, mas nem sempre conseguimos compreender o modo do outro agir e se expressar. Desânimo e uma atitude negativa podem ser confundidos com arrogância e desinteresse. O nosso entendimento do que o outro está a passar é sempre incompleto. Para ilustrar este ponto, Patrícia Tucci fala-nos de uma

Stuck, Carmilla & Cherry

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Neste frio mês de Dezembro apresento novamente a rubrica sugestão cultural em que recomendo um filme, um livro e um disco. O filme que escolhi chama-se "Stuck", é um musical e drama que estreou a 23 de Abril de 2017 e é protagonizado por Giancarlo Esposito, Arden Cho, Amy Madigan, Ashanti, Omar Chaparro e Gerard Canonico.  Realizado por Michael Berry, a premissa de "Stuck" gira em volta de seis estranhos que ficam presos no metro na cidade de Nova Iorque e não têm outra alternativa senão esperar que a situação volte à normalidade. Cada um deles têm uma história de vida única que vai contar ao longo do filme aos restantes elementos, seja da luta pela sobrevivência, de perda, violência ou um segredo inesperado. Achei o filme muito bem conseguido porque nos mostra que precisamos uns dos outros para chegarmos longe, estamos todo juntos numa cadeia de interdependência mesmo que à partida não a consigamos ver. Foi bastante inspirador assistir a "Stuck" e recomen