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A mostrar mensagens de janeiro, 2018

A paz no mundo

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O ano de 2017 foi desafiante e marcado pela instabilidade. O conceito de paz no mundo continua a ser uma miragem perdida em guerras sangrentas, actos de terrorismo bárbaro e desrespeito em massa pelos direitos humanos. Da Síria, chegam-nos notícias de tortura, desaparecimentos e morte de um elevado número de pessoas às mãos do Regime. Os sobreviventes pedem-nos para não nos esquecermos da Síria, para acolhermos bem os refugiados e para ajudarmos a derrubar o presidente Bashar al-Asad mas o processo está longe de ser simples ou mesmo consensual. A guerra na Síria continua a ser uma ferida aberta que transitou para 2018 mas não cessa a esperança numa resolução para o prolongado conflito. Em 22 de Maio de 2017, ocorreu um atentado terrorista em Manchester, Reino Unido, no final do concerto da cantora norte-americana Ariana Grande. Duas explosões causaram pelo menos 22 mortos e 60 feridos. O auto-proclamado Estado Islâmico ou Daesh assumiu a autoria do atentado. No dia 4 de Junho, Ari

Not alone

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A meio do ensino secundário, Jacqueline Monetta perde a melhor amiga para o suicídio. Na tentativa de evitar mais mortes e mergulhar mais fundo nas causas que levam os adolescentes a tirar a própria vida, a jovem Jacqueline, agora com 18 anos, decide fazer este documentário. "Not alone" (2016) foca-se em território delicado na medida que os protagonistas são jovens que fizeram tentativas de suicídio. É a eles que é dada a palavra, levando-nos a explorar os seus pensamentos e emoções. O objectivo de "Not alone" é mostrar aos adolescentes que não estão sozinhos e fornecer uma ferramenta de informação e de suporte. Pensamentos de baixa auto-estima ou de que a vida não tem sentido são mais comuns do que se possa julgar assim como de falta de esperança e a sensação de que não há uma luz ao fundo do túnel. Jacqueline conversa com adolescentes que à primeira vista pareciam ter tudo mas que escondiam por dentro uma grande dor e frustração interior. Este documentári

Josie and the pussycats

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"Josie and the pussycats" era um filme de que só tinha visto partes e a que queria assistir há muito tempo. Lançado em 2001 foi protagonizado pelas actrizes Rachael Leigh Cook, Rosario Dawson e Tara Reid, num trio musical irresistível. Josie é uma vocalista e guitarrista que juntamente com as amigas Valerie e Melody tem uma banda feminina mal-sucedida numa terra pequena. O destino do grupo muda radicalmente ao serem descobertas por um agente de uma grande companhia discográfica, Wyatt (Alan Cumming). "Josie and the pussycats" é uma comédia que, de forma leve e divertida, critica o consumismo desenfreado do início do século XXI e a forma como os produtos se tornam tendências sem as quais os jovens não imaginam viver.  Tendo como intriga secundária um plano de dominação do mundo através de mensagens subliminares na música pop, o filme insta-nos a pensar em temas mais sérios. Até onde vai a nossa liberdade de pensamento? Porque pensamos que precisamos de comp

Incerteza

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Insistimos em planear e pensar a longo prazo, mesmo sabendo que a única constante da vida é a sua incerteza, o facto de ser totalmente imprevisível. Insistimos em tomar como garantido novas oportunidades quando podem desfazer-se como poeira entre os dedos, mesmo diante dos nossos olhos. Num mundo líquido e efémero, onde ficam as coisas que nos dão base, sustentação e raízes? Onde moram as qualidades essenciais que tanto fazem falta ao ser humano? Cada vez mais escasseiam elementos que me possam dar suporte, vamos caindo no vazio da ausência de significado, das normas velhas e gastas, da frieza e hábitos desprovidos de qualquer emoção. Damos por nós sozinhos a lamber antigas feridas e a esconder vulnerabilidades, com medo de que os outros possam pensar, com medo do que os outros possam ver, com medo do que possamos aparentar ser. Foi-nos ensinado que as aparências nesta sociedade são tudo e talvez seja essa a razão porque nos sentimos tantas vezes desenquadrados e fora de lugar.

Joan Didion: The center will not hold

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O documentário "Joan Didion: The center will not hold" lançado na Netflix a 27 de Outubro de 2017, assenta na vida e obra da escritora norte-americana Joan Didion. Realizado pelo seu sobrinho Griffin Dunne, o trabalho mostra-nos a autora a viver em Nova Iorque, falando abertamente sobre as suas experiências, conquistas e desafios por que passou. Joan Didion é natural de Sacramento, onde nasceu a 5 de Dezembro de 1934 e ficou conhecida por escrever ficção, peças e trabalhos auto-biográficos, como "Play as it lays", "Slouching towards Bethlehem", "A book of common prayer", "The white album", "The year of magical thinking" (pelo qual venceu o National Book Award for Nonfiction) e "Blue Nights". Com um olhar acutilante sobre a sociedade e cultura americanas, Didion escreveu para vários jornais e revistas sobre tudo o que observava, nomeadamente o nascimento e apogeu do movimento hippie. Foi casada com o també

Podcast Flávia Melissa "Intenções para 2018"

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Flávia Melissa é uma das minhas psicólogas mediáticas favoritas e uma constante fonte de inspiração quer pelos seus vídeos no youtube, posts na rede sociais e conteúdos exclusivos que manda por email a todos os que fazem a subscrição no seu site. Um desses conteúdos, a que recentemente tive acesso foi o podcast "Intenções para 2018", em que Flávia Melissa nos motiva a fazer um levantamento mental das conquistas e desafios do ano passado. Muitas vezes somos engolidos pela voracidade do tempo e damos por nós a andar em piloto automático, cansadas e sem desfrutar das coisas que constituem as nossas vidas. A psicóloga alerta-nos para a importância de criar tempo para nós mesmas e para permitir o processo de renascimento, a vinda de um novo ser. Acender velas, queimar incenso, hidratar o cabelo (com óleo de coco, por exemplo), tomar um banho prolongado de banheira, fazer um chá ou escrever num caderno de auto-cuidado são algumas das sugestões apresentadas neste podcast. Nes

She's beautiful when she's angry

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Com o ressurgimento de uma nova vaga de feminismo, em que a palavra perde a conotação pejorativa para se referir tão somente à igualdade política, económica e social dos sexos, senti necessidade de aprofundar o meu conhecimento da história da segunda vaga de feminismo, que arrebatou os Estados Unidos da América de 1966 a 1971. "She´s beautiful when she's angry" é um documentário de 2014, disponível na Netflix e realizado por Mary Dore, que fala disso mesmo. Começamos por ser relembradas da condição extremamente limitada das mulheres em meados do século XX, em que o casamento era a maior feito a que podiam aspirar, bem como a serem boas esposas, mães e donas de casa.  O movimento feminista de intelectuais como Kate Millet virou do avesso esses pressupostos doutrinais, exigindo a libertação da mulher da sua condição de oprimida na sociedade. Uma mulher recebia muito menos que os homens pelo mesmo trabalho e via vedada a ascensão a cargos de poder e chefia (situação que

Priyanka Chopra na Hello! India

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Priyanka Chopra é uma actriz, cantora, produtora de filmes, colunista e filantropa indiana, de 35 anos. Depois de vencer o concurso de beleza Miss Mundo em 2000, recebeu propostas para actuar em filmes e agarrou de imediato esta oportunidade. Actualmente protagoniza a série norte-americana "Quantico"(que foi renovada para uma terceira temporada) e foi a vilã no filme "Baywatch". Tem dois filmes na América prestes a sair "A kid like Jake" e "Isn't it romantic". Fez correr tinta com a indumentária irreverente que usou na MET Gala e foi considerada uma das 100 pessoas mais poderosas do mundo pela revista Forbes.  Nesta entrevista com a revista "Hello! India", a estrela fala do seu ano de 2017, dos projectos para o futuro e da atitude ambiciosa que a caracteriza. Todas as fotos deste post foram retiradas do site Priyanka Chopra Network.  A viver entre a índia (tem casa em Bombaim) e os Estados Unidos, Priyanka admite que as viag

Born for this Parte I

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"Born for this: Find the work you were meant to do" (ou "Nasci para isto" em português é um livro do autor, blogger e palestrante norte-americano Chris Guillebeau que nos faz mergulhar fundo no tópico da construção de carreira. Para todos os que procuram a sua vocação, que estão numa encruzilhada profissional ou simplesmente gostariam de desenvolver um negócio a tempo parcial (que Guillebeau chama de "side hustle") este é um livro perfeito. Está escrito numa linguagem muito simples e acessível e tem ideias bastante válidas e esclarecedoras. O autor começa por nos falar de uma tríade que é importante seguir: alegria, dinheiro e fluxo (joy, money, flow no original), ou seja devemos fazer um trabalho de que gostamos, que nos traz rendimento financeiro e nos dá uma sensação de que as horas passam rapidamente, ou seja, que a vida prossegue com harmonia. Chris Guillebeau alerta que basta faltar um destes elementos para termos de fazer mudanças. Quando o traba

Glennon Doyle: First the pain, then the rising

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Glennon Doyle, de 41 anos é uma figura inspiradora por quem rapidamente sentimos empatia. Desde os 10 anos que a agora bem-sucedida autora, palestrante, activista e filantropa desenvolveu uma reacção de emoções que costumamos etiquetar de negativas como a dor, desconforto e medo. Glennon via o mundo exterior como mau, cruel e ameaçador e procurou refúgios que pudessem aplacar o que verdadeiramente sentia, tornando-se bulímica e alcoólica. No momento em que pensou ter atingido o fundo do poço, viu-se na casa de banho, aos 25 anos segurando um teste de gravidez positivo e deu-se uma revelação interior que lhe permitiu mudar os seus hábitos e a sua vida. Posteriormente, descobriu que o seu marido tinha sido infiel desde o início do casamento, o que a colocou novamente numa fase difícil que teve de superar. Nesta palestra para o SuperSoul Sessions da Oprah Winfrey Network, Glennon Doyle fala de como a terapia a ajudou a processar um divórcio complicado e como o ioga quente a ajudou a

Take 5: A more perfect patriot

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"Take 5: A more perfect patriot" de Van Jones, para o Sundance Now sobre o patriotismo nos Estados Unidos da América é um trabalho que merece ser visualizado. É uma curta metragem composta de seis pequenos segmentos, abordando diferentes espectros do tema: Deeper patriotism, Take a knee, Torn fabric, Ballad of the global patriot, American haze e A Patriot's mission. O que significa ser verdadeiramente patriota? O que motiva um atleta a não se levantar durante o hino nacional americano? O que leva um activista a queimar a bandeira americana durante os seus protestos? Como é que o patriotismo nacional se pode traduzir num patriotismo global? Como melhorar o tratamento dos emigrantes, mesmo aqueles que já se encontram há muitas décadas em território americano? O que deve fazer um patriota para assegurar a justiça e a igualdade na tão chamada terra das oportunidades? Vários conceitos profundos são abordados, fala-se de violência policial baseada em mera discriminação

As primeiras contrariedades do ano

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Dizem que as provações são testes à nossa fé, à nossa força, resiliência e capacidade de superação. De facto, é relativamente fácil manter uma postura optimista quando tudo nos corre de feição mas quando os problemas surgem as coisas complicam-se e podemos deixar-nos ir abaixo ou manter a cabeça à tona da água. Com isto quero dizer que temos a escolha de pensar que a má sorte vai durar para sempre ou fazer por encarar cada revés como algo temporário, que nos pode vergar durante uns instantes mas não nos vai partir. Passei um fim de semana difícil. O meu cão começou a andar cabisbaixo e sem energia, com o focinho inchado de lado e no Sábado quando vomitou um líquido amarelo, levei-o ao veterinário. Depois de umas análises ao sangue em que dois valores estavam bastante alterados (um deles tão elevado que nem podia ser medido), a médica concluiu que ele devia ter uma lesão no fígado e disse que o melhor era ficar internado até hoje à tarde. Foram dois dias de muita solidão e, por vez

Embrace

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"Embrace" é um documentário australiano de 2016 realizado por Taryn Brumfitt, que procura promover a aceitação corporal e uma auto-imagem positiva. Taryn começa por dizer que o nosso corpo não deve ser visto como um ornamento mas sim como um veículo que devemos alimentar devidamente e relacionar-nos com ele nos nossos próprios termos, a despeito do que os outros nos possam dizer. Tudo começa quando esta coloca no facebook uma foto antes da última gravidez e a compara com outra foto sua nua, recente. A postagem rapidamente se torna viral e os comentários são mais que muitos. Após se deparar com centenas de emails de pessoas que não se sentem bem com o seu corpo. Taryn vai investigar as raízes do problema. Fala com Mia Freedman, editora da Cosmopolitan australiana que lhe mostra os seus esforços para incluir maior diversidade corporal na capa da revista e com uma modelo considerada plus size, Stefania Ferrario, que após anos de luta, se sente finalmente à vontade com o

Resoluções para 2018 e o poder da consistência

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Dei por mim a fazer muitas resoluções para o ano novo. A pedir 12 desejos, um para cada passa e a formular uma prece para se realizassem. A fasquia está bem alta (talvez por 2018 terminar em número par e ser tão belo esteticamente) e tento controlar as minhas expectativas porque como bem sabemos quanto mais altas são, mais custa quando são defraudadas.  Como a maioria das pessoas, quero cuidar da minha saúde e bem-estar em todas as suas vertentes. Alimentar-me melhor e comer menos vezes comida rápida ou chocolates, dando primazia aos vegetais e frutas. Vou beber mais água e durante o ano inteiro vou dizer adeus à coca-cola.  Um dos valores que quero aplicar seriamente a 2018 é consistência. Segundo um artigo do Thrive Global de Srinivas Rao, ser consistente traz consigo inúmeras vantagens. Em primeiro lugar, cria impulso que nos mantém bem direccionados numa vida criativa, aumenta a nossa força de vontade e os hábitos tornam-se parte da nossa identidade. Conhecemos verdadeiramente

Cinco dias de teste gratuito de Tidal: 5ºdia

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Neste último dia do teste do serviço Tidal foquei-me em duas playlists, um concerto, uma prévia de um documentário e uma entrevista. Para começar o dia com energia, uma boa sugestão é a playlist da cantora Kat DeLuna "Ejercicio con Kat DeLuna". Destaque para as canções "Jump in the line" de Harry Belafonte, "Whine up" (de Kat DeLuna com Elephant Man), "Gimme the light" de Sean Paul, "Run the world" (Girls)" de Beyoncé e "Gasolina" de Daddy Yankee, que prometem dar-lhe toda a motivação e ritmo para começar o ano dedicado à sua saúde e bem-estar, praticando actividade física. Nick Jonas ficou conhecido por formar com os irmãos mais velhos, Joe e Kevin, o grupo Jonas Brothers. Nos últimos anos tem-se dedicado à carreira a solo com um sucesso crescente. Nesta playlist elaborada em exclusivo para a Tidal gostei especialmente de "Prototype" dos OutKast, "You should be there" de Kehlani, "

Cinco dias de teste gratuito de Tidal: 4º dia

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No quarto dia no Tidal ouvi duas playlists, vi uma entrevista, assisti a mais três actuações do Tidal x Brooklyn e a um videoclipe. O balanço continua a ser positivo, especialmente pela qualidade de som, em alta fidelidade, que o serviço Premium garante e a variedade dos conteúdos.  Em mais uma playlist, Demi Lovato revela inspirações no mundo da soul, das quais certamente bebeu para criar o seu poderoso novo álbum "Tell me you love me". Todas as canções são incríveis mas ressalvo "I never loved a man (the way I love you)" de Aretha Frankin, "A change is gonna come" the Sam Cooke, "Georgia on my mind" de Ray Charles, "Papa was a rollin' stone" dos The Temptations e "The right kinda lover" de Patti LaBelle. Na sua playlist "Beyoncé: Festival favorites", a artista revela algumas das suas preferências relativas a música ao vivo. "Two weeks" de FKA twigs, "Lost on the way home" de

Cinco dias de teste gratuito de Tidal: 3ºdia

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Neste terceiro dia de teste da plataforma Tidal foquei-me nos programas e concertos que apresento, sem mais demoras, abaixo: "For the cultura" é um programa, que em pequenos segmentos, aborda as tradições e cultura latina. Assisti às entrevistas de Thalia, Anitta, Fifth Harmony, Luis Fonsi e Becky J.  A cantora, actriz e empresária Thalia falou da série de quatro documentários que realizou para a HBO "15: A Quinceñera Story", que contam quatro histórias de raparigas que como reza a tradição latina, aos quinze anos fazem uma festa em que celebram, perante familiares, amigos e a sociedade, o começo da sua jornada enquanto jovens mulheres. Thalia falou ainda como passa a época natalícia e fez referência a pratos mexicanos como mole e romeritos e ao bacalhau.  Anitta salientou a sua mensagem de que uma mulher poderosa necessita ser o que quiser ser e que tenta transmitir isso mesmo quer cantando em português, espanhol ou inglês.  A entrevista às Fifth Harmony, agor

Cinco dias de teste gratuito de Tidal: 2ºdia

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Neste segundo dia de teste do serviço tenho-me focado nas playlists de alguns dos meus artistas favoritos. Apresento cinco sugestões em baixo, de estilos variados, que se adaptam a qualquer ocasião. Jay Sean, cantor e compositor britânico de origem asiática, é um dos meus artistas favoritos desde que lançou o single "Ride it"em 2008. O dueto com Lil Wayne "Down" colocou-o no topo das paradas americanas e garantiu-lhe maior proeminência na índústria musical.  A sua playlist "Jay Sean's 2016 vibes", traz-nos uma atmosfera estival neste começo de Janeiro, contando com os sucessos "Too good" de Drake com Rihanna, "For free" de Dj Khaled com Drake), "Gyal you a party animal" (de Charly Black), "Don't mind" de Kent Jones e "Mars" do próprio Jay Sean com Rick Ross. Beyoncé volta a surgir com uma playlist cheia de atitude e ritmo, nos meandos do hip hop, r&b e trap que baptizou de &quo

Tetralogia Série de Napóles de Elena Ferrante

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Acabei no final do ano passado de ler os quatros livros que compõem a tetratologia da Elena Ferrante, que para quem não sabe é uma escritora italiana cuja identidade é mantida em segredo e se supõe ter formação clássica, ser tradutora e/ou professora e mãe. Eis a minha opinião sobre cada um dos livros e alguns dos conteúdos da história. A série inicia-se com o primeiro volume, publicado em Portugal pela editora Relógio de Água intitulado "A amiga genial" (2011) em que a narradora Elena Greco, nos informa do desaparecimento súbito da amiga de infância Raffaella Cerullo, mais conhecida por Lina, que cortou a sua cara das fotografias e deixou o filho, Rino, sem saber do seu paradeiro.  Numa tentativa de reconstruir aquilo que foi uma vida partilhada com Lila e uma amizade conturbada, Elena começa por nos contar a infância em Nápoles, as suas personagens mais simpáticas e sinistras e a personalidade forte de Lila. De uma inteligência brilhante, Lila distingue-se tanto na mat