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A mostrar mensagens de agosto, 2016

Tempo de concentração é muito curto na era digital

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A revolução nas tecnologias torna cada vez mais difícil captar a atenção dos seres humanos durante longos períodos de tempo. Em apenas treze anos, o nível médio de atenção desceu de 12 segundos para 8 em apenas dez anos, sendo até menor que o de um peixinho dourado (que tem 9 segundos de tempo de concentração). Não alheia a esta queda está a invenção dos smartphones e tablets que nos deixam conectados permanentemente ao mundo virtual e estão a alterar a maneira como pensamos, tomamos decisões e memorizamos informações. Os efeitos sobre o nosso cérebro da nossa realidade móvel parecem estar à vista. Estas são as conclusões de uma investigação realizada pela Microsoft no Canadá que registou a actividade cerebral de duas mil pessoas através de electroencefalogramas. Estamos a ter uma diminuição no tempo de concentração mas um crescimento na capacidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo, o chamado multitasking. De facto, o conteúdo portátil, faz com que as pessoas tentem-se conce

Modelo de coisas para fazer com cem anos

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Nos dias de hoje, há um fervoroso culto da produtividade e uma imensidão de calendários, aplicações e os chamados bullet journals. No entanto a preocupação de fazer coisas não é recente nem exclusiva da era moderna. Ainda não foi identificado claramente o melhor modelo para fazer coisas, especialmente nesta era digital em que temos tantas distracções e o nosso tempo de atenção está cada vez mais curto. No entanto, vale a pena ter em consideração uma ideia com cerca de um século: o método de Ivy Lee, que leva o nome do seu criador, um grande consultor de produtividade do seu tempo. 1_ Antes de dar por terminado o trabalho do dia, aponta as coisas mais importantes que precisas de fazer no dia seguinte (Lee sugere não escrever mais do que seis). 2_ Ordena a lista de mais para menos importante 3_ De manhã, começa no primeiro item e continua a trabalhar até ter terminado. Aconselha-se não passar à tarefa seguinte a ter acabado a primeira. 4_ Se não conseguires fazer todos os item

Ashley Graham

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Ashley Graham é uma modelo e activista corporal norte-americana. Tornou-se conhecida ao ser modelo de lingerie para a Lane Bryant e aparecer na capa da Elle, Vogue, Harper's Baazar, Glamour e em programas televisivos falando sobre ser uma modelo plus size. Este ano foi a primeira modelo do seu tipo a surgir na capa da Sports Illustrated Swimsuit Issue. Natural de Lincoln, Nebraska, Ashley foi descoberta por uma agência de modelos em 2000  e ganhou destaque ao aparecer no editoral de 2009 da revista Glamour que dizia "Estes corpos são bonitos de todos os tamanhos". Trabalhou ainda para a Levi's, Marina Rinaldi, Target, Bloomingale's entre outros e no final de 2012 foi considerada a Full figured Fashion Week's Model of the Year. Em 2013 Graham foi a designer de uma linha de lingerie para uma empresa canadiana de roupa plus size, a Addition Elle e apareceu no programa da MTV Made como coach para uma aspirante a modelo plus size. Também apareceu já em vide

Amor: dos filmes da Disney à vida real

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A maioria das pessoas gostaria que a sua vida amorosa fosse como nos filmes da Disney: um amor intenso, arrebatador, à primeira vista, que nos tirasse o fôlego e virasse o mundo do avesso. Não é preciso ser um romântico inveterado para acreditar que isso pode acontecer mas, muitas vezes essas histórias de amor precoce acabam da pior forma possível: com corações partidos porque se investiu cedo demais num projecto que afinal não tinha pernas para andar. Quando estamos apaixonados, pensamos no outro o tempo todo e numa fase inicial sentimo-nos autênticas máquinas de fazer play e rewind a todos os momentos passados na sua companhia, a imaginar o que poderíamos ter feito de diferente, de melhor. Nada parece um maior investimento do nosso tempo e da nossa dedicação do que o amor que nos vai dentro do coração, seja qual a for a forma que assuma e dure o tempo que durar. Afinal, uma relação não tem de ser eterna para ser marcante e nos ensinar algo essencial sobre nós mesmos e sobre a vida

O melhor das férias

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Há várias coisas agradáveis nas férias de Verão: o sol que abrilhanta as nossas manhãs, o tempo livre e as viagens. Entre o que prefiro fazer nas férias conta-se: dormir até à hora que quero, passear o meu cão e cuidar dele (ir ao veterinário, dar-lhe banho, etc), ler, ouvir música (descobrir novos sons, ouvir discos favoritos), fazer sessões de cinema, tratar de emails, mensagens e fazer compras, assistir a uma ou outra partida de futebol e os Jogos Olímpicos e fugir à rotina na medida do possível, alterando a ordem com que me dedico a estas actividades ou experimentando coisas novas. Adoro sentir-me enérgica e de espírito renovado para manter resoluções saudáveis como beber mais água, reduzir na cafeína, fazer batido de frutas e começar uma nova dieta quando me sinto mais pesada. Outra das coisas que me dá prazer é não ter de estar sempre contactável nem perto do telemóvel, posso deixá-lo descarregar a qualquer altura se tiver pouca bateria e não ter a preocupação de o carregar lo

Webinário "Metáforas para coaches e treinadores inspirados" por Alexandra Lemos

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No final da tarde da passada Segunda-feira, dia 15 de Agosto, Alexandra Lemos, a representante nacional da ICC (International Coaching Community) deu um interessantíssimo webinário gratuito subordinado ao tema "Metáforas para coaches e treinadores inspirados". Alexandra vê o coaching como uma missão e usa metáforas com muita paixão, sendo conhecida como "a treinadora das metáforas". Estas podem ser verbais, não verbais e artísticas e são uma forma de aceder à mente inconsciente. Uma das primeiras regras para se comunicar bem é usar de simplicidade, de forma a expressarmos a nós mesmos e a interagir com um mundo cheio de ideias, cores e objectos. Usar metáforas é uma forma de encapsular a realidade bem como enfrentar os seus desafios e obstáculos. Criar metáforas que vão de encontro ao contexto do cliente e causem insights vai desenvolver a continuidade da auto-aprendizagem. Estas devem  estar em sintonia com o ritmo do cliente e o seu fluir. O coach pode até perg

Construir uma identidade e auto-estima sólidas na era das redes sociais

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É quase um lugar comum dizer que a sociedade nos veicula informação e padrões do que deveríamos ou não estar a fazer. Se abrirmos uma revista ou virmos um anúncio publicitário, somos confrontados com uma visão estereotipada do sucesso, da família ideal e do dinheiro que devíamos estar a ganhar.  A renomeada psicóloga Linda Papadopoulos considera a auto-estima como a pedra basilar de uma identidade que não depende de indicadores superficiais mas que é consistente e permanece com a pessoa ao longo da vida. É definida como uma proteccão solar que nos permite enfrentar assim as adversidades que vão inevitavelmente surgir. A Dra. Linda aconselha-nos a ter uma abordagem que diga "Eu gosto bastante de mim e sei o que é importante", que se mantenha pela vida fora.  A psicóloga fala ainda do síndrome de querer ter tudo (dinheiro, um certo tamanho de vestuário, um casamento de sonho) e acredita que esse é um produto da mitologia e contos de fadas alimentados pelo nosso subconscien

Quarto homem mais rico do mundo defende três dias de trabalho por semana

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Carlos Slim, um dos homens mais ricos no planeta, defende que uma semana de trabalho encurtada, de três dias, é a solução para a mudança na Civilização. Numa entrevista à Bloomberg, o presidente emérito da América Móvil considera "É importante que as pessoas não se reformem aos 50, 60 ou 65 anos de idade. Devem fazê-lo mais tarde, porque são eles que têm mais conhecimento e experiência. Mas ao mesmo tempo deveriam trabalhar três dias por semana para abrir espaço para os mais jovens". Carlos Slim é mexicano, tem 76 anos e é conhecido como "rei Midas das telecomunicações", tendo transformado empreeendimentos decadentes em companhias lucrativas. Foi o homem mais rico do mundo três anos seguidos (2010, 2011 e 2012). É actualmente o quarto homem mais rico do mundo segundo o ranking da revista Forbes, tendo uma fortuna compreendida em mais de 50 biliões de dólares. Controla 90% dos telefones no México, tendo um autêntico monopólio. Para o empresário ter quatro dias

Truques mentais para ter a confiança de um atleta

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A revista Health.com publicou um artigo interessantíssimo sobre os truques mentais que a atleta Laurie Hernandez está a usar nos Jogos Olímpicos do Rio para apresentar grande confiança e sugere às pessoas tentarem-nos para acalmar os nervos. De apenas 16 anos, a ginasta da equipa dos EUA, está a surpreender pelo seu talento mas também pela posse e confiança de cada vez que está a ser filmada. Em Julho, Laurie pareceu estar calma diante de uma enorme multidão, fechou os olhos, colocou uma mão no estômago e respirou profundamente. Depois arrasou na sua exibição na trave, em que ficou em primeiro lugar.  Esta semana, ao posicionar-se para o exercício no chão ela sorriu e deu uma piscadela de olho rápida para os juízes. A câmera também a apanhou a murmurar para si própria as palavras em inglês "I got this" (Eu consigo) e teve outra exibição digna de fortes aplausos. O consultor de Psicologia de Desportos, Robert Andrews considera que estes rituais não são apenas uma part

Beyoncé na revista do Expresso

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A revista Expresso apresenta um artigo deveras interessante aos seus lições intitulado: "10 lições de uma gestora chamada Beyoncé". Segundo a matéria "nenhuma estrela pop tem explorado melhor as alterações sísmicas da indústria musical, desde o iTunes ao YouTube, ao Facebook e ao Spotify". Beyoncé tem atravessado a cultura musical com global com astúcia, disciplina e sofisticação e tem compreendido como desenvolver a sua marca. As lições mencionadas são as seguintes: 1_ Encontre a sua vantagem: Um dos meios privilegiados de Beyoncé é o vídeo, chegando esta a ter dito "Vejo música, é mais do que apenas ouvir. Quando estou ligada a algo vejo imediatamente um visual ou uma série de imagens que estão associadas a um sentimento ou emoção, uma memória da minha infância, pensamentos sobre a vida, os meus sonhos ou as minhas fantasias". De facto, o vídeo é definido como a mais importante forma de conteúdo para qualquer marca que tenha uma narrativa que queira

A roda da vida com Kirsty Carden

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A roda da vida consiste num círculo divido em oito partes: família e amigos, carreira, amor e romance, diversão e recriação, saúde e fitness, finanças, crescimento pessoal e ambiente. Ao lado, há uma coluna relativa às medidas que estão a tomar chamada "acções". O objectivo é avaliar de 0 a 10 cada área, sendo que o O significa que vai terrivelmente e o 10 que não podia ir melhor. As oito áreas listadas são usualmente as mais importantes no bem-estar de uma pessoa mas podem ser substituídas por outras com mais valor para o sujeito e mais autênticas para a sua vida.  Ver o aspecto geral da roda depois desta avaliação faz compreender como a vida se está a balancear e que áreas precisam de mais atenção, para que o seu número se eleve, exigindo assim um maior foco.  De seguida deve pensar no que é importante para si no momento presente, o que precisa mudar para melhorar os seus números. Pense no que transformaria uma área em 10 escrevendo objectivos que lhe estão associados.