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A mostrar mensagens de junho, 2018

A social life

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"A social life" é uma curta metragem de Kerith Lemon que retrata uma jovem viciada nas redes sociais, que nos coloca uma questão que é hoje mais pertinente do que nunca "Estaremos a viver a vida que postamos?".  A curta metragem conta-nos a história de Meredith (Rosalind Ross), uma mulher focada no trabalho que tenta manter o seu mural nas redes sociais activo, com conteúdos interessantes e cheios de vivacidade. O único problema é que a imagem que Meredith constroi meticulosamente não corresponde de todo à verdade. Estas acções incluem tirar fotos às sapatilhas para indicar que vai sair para fazer exercício quando vai continuar em casa, simular noitadas com amigos ao tirar fotos a copos cheios quando está a beber sozinha e estendem-se até a simular um encontro romântico quando (ao que tudo indica) Meredith não tem qualquer vida amorosa. "A social life" faz-nos reflectir sobre o que é ser social, o que é esta imagem digital que criamos com fotos

Três ideias solidárias para fazer a diferença no mundo

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Ter consciência social e contribuir de forma positiva para o mundo tem sido uma das minhas maiores preocupações nos últimos anos. Dar é uma atitude e uma mentalidade que devem ser constantes na nossa vida, mesmo quando nos sentimos estagnados ou esgotados. A caridade renova as energias do coração, na medida em que, como disse Madre Teresa de Calcutá a verdadeira medida do amor é amar sem medida. Porém, apesar de muitos de nós querermos contribuir para um mundo melhor e fazer a diferença, vemos-nos confrontados por vezes com falta de recursos quer seja tempo (para fazer voluntariado, por exemplo), disponibilidade ou dinheiro. Para ajudar não são precisas grandes acções, um simples gesto conta. Como tal, dou três ideias de formas para ser mais solidário ainda este ano. Em primeiro lugar faça donativos. Quer seja para o Banco alimentar, para associações animais (comprando rações húmidas e secas para cães e gatos), de brinquedos e roupas sem uso (nos contentores para esse efeito), p

Músicas empoderadoras para 2018

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O mês de Junho vai na sua segunda semana e surgiram-na na mente três canções que considero motivantes para viver este ano da melhor forma. São elas "Miss independent" de Ne-yo, "Evolve" de Mýa e "Let's go" de Ashanti. O cantor, compositor e actor norte-americano Ne-yo tem-se afirmado, desde que se estreou em 2006 com o disco "In my own words" como um dos talentos mais brilhantes da sua geração. "Miss independent", lançada em 2008 foi uma canção com que sempre me identifiquei e que na minha opinião continua a soar fresca e cativante como no primeiro dia em que a ouvi, há quase dez anos atrás. Extraída do seu álbum conceptual "Year of the gentleman", o single fala da mulher ideal para o intérprete, alguém que é centrada, confiante, que tem as suas próprias coisas, que não precisa de ajuda de um homem para dar conta do recado do que for preciso na sua vida, no fundo, que se basta a si mesma e é auto-suficiente. Ne-yo profe

Bonecas inspiradoras

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Durante longas décadas, a Barbie representou um ideal uniformizado de beleza: uma boneca de cabelo louro e liso, alta e magra. Porém, nos últimos anos a empresa detentora da marca, a Mattel, tem feito por promover a aceitação de novos padrões físicos e a inclusão. Com isto lançaram-se bonecas de outros tons de pele, texturas de cabelo e de silhueta mais curvilínea.  No passado Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, a Mattel anunciou o lançamento de uma nova linha que celebra mulheres inspiradoras que se destacaram pelos seus feitos notáveis. Entre as mulheres homenageadas destacam-se, no centro da imagem em baixo, a pintora mexicana Frida Kahlo (1907-1954), Amelia Earhart (a primeira aviadora a atravessar o Oceano Atlântico, que desapareceu num voo quando tinha 39 anos de idade e que se encontra à direita) e Katherine Johnson (à esquerda da imagem) que actualmente com 99 anos de idade é uma física, matemática e cientista espacial. Esta afro-americana quebrou barreiras de raç

Lila & Eve, Camille Paglia, Mýa

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Filme: "Lila & Eve" (2015) é um filme norte-americano realizado por Charles Stone III. Recheado de drama e intriga, a película conta-nos o desespero de uma mãe solteira, Lila, após o assassínio do seu filho mais velho, Stephon, num bairro criminoso de Atlanta. À medida que a polícia começa a investigar as circunstâncias da morte de Stephon, Lila junta-se ao grupo de apoio de outras mães enlutadas e conhece a misteriosa Eve.  Esta é uma história de dor, de vingança, da dimensão mais dura e crua da vida, que é marcante pela envolvência e suspense e pela extraordinária interpretação de Viola Davis como Lila e a sólida prestação de Jennifer Lopez no papel de Eve. Juntas formam uma dupla credível, que nos enreda e impressiona até à cena final. Livro: "Free women, free men" de Camille Paglia (2017)_ Nesta colecção de ensaios a académica e crítica cultural Camille Paglia apresenta os seus pensamentos mais pungentes sobre sexo, género e feminismo. A escrit