A star is born, Sheryl Sandberg & Luís Fonsi



Filme: "A star is born" (2018)_ Nunca tinha visto nenhum dos filmes de "A star is born" e conhecia vagamente a história. Temos a versão de 1937 com Janet Gaynor e Fredric March, de 1954 com Judy Garland e James Mason, a de 1976 com Barbra Streisand e Kris Kistrofferson e por fim este remake de 2018, protagonizado por Lady Gaga e Bradley Cooper, que também assume a realização. Se inicialmente o projecto andou num limbo em Hollywood, com os nomes de Clint Eastwood e Beyoncé sendo associados ao mesmo, quando Cooper pegou nele tudo ganhou forma e ele foi capaz de realizar um filme com uma boa história, uma óptima banda sonora ("Shallow", "Always remember us this way", "I'll never love again", entre outros) e excelentes interpretações. Vencedor de um Óscar na categoria musical, "A star is born" conta-nos a ascensão ao estrelato de Ally, uma empregada de mesa e cantora de bar à noite até que um afortunado encontro com o popular cantor Jackson Maine muda completamente o seu destino. Um filme a não perder.


Livro: "Lean in" (2013) de Sheryl Sandberg: Já tinha ouvido falar da autora, antiga chefe de vendas globais e operações online da Google e actualmente chefe operacional do Facebook 2008. Tinha lido o seu conselho sobre namorar os maus rapazes mas não casar com eles, sem perceber em que contexto as afirmações tinham sido feitas. Está tudo explicado neste seu livro "Lean in" (em português "Faça acontecer") no qual Sheryl faz uma ponte entre o feminismo e o mundo que as mulheres enfrentam nos dias de hoje quer trabalhem a tempo inteiro fora de casa, quer sejam domésticas dedicadas à família. Não é posto em causa as decisões de cada uma de nós, apenas a necessidade de lutar por melhores modelos de representação de poder e feminilidade (ser mulher continua com a conotação de ter de ser passiva e ter ambição como algo negativo e até agressivo). A questão da falta de representatividade e liderança feminina é abordada sem medos ou tabus por Sandberg que defende que as mulheres só terão melhores condições salariais e uma maior atenção global que conseguirem ocupar mais posições de topo. A autora pede-nos para nos unirmos enquanto mulheres, para procurarmos pensar fora da caixa e escolher parceiros na acepção total da palavra, que nos apoiem e contribuem para o nosso equilíbrio. Para mim, o título do livro alude tão simplesmente a não desistir, não baixar os braços e continuar sempre em frente.


Música: Luis Fonsi "Vida" (2019)_ No seu décimo álbum de estúdio o porto-riquenho Luis Fonsi prova-nos que é mais de que o êxito estrondoso de alguns singles e traz-nos um trabalho coeso, musicalmente bem conseguido, que evidencia o melhor das suas raízes latinas, com ritmos diversos: dançantes, românticos, midtempos. Não é nenhuma carta jogada ao acaso e os bons resultados são notórios, servindo com um belo cartão de visita e mostrando que a música de Luis Fonsi está aqui para durar. 
Para além do estrondoso êxito "Despacito" (com Daddy Yankee), destacam-se "Sola", "Imposible" (com Ozuna), "Tanto para nada" e "Poco a poco".

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