Plenitude

Caí sem esperar, lentamente
E depois tudo de uma vez
Enredada numa teia eloquente
Complexa como um jogo de xadrez

Se pudesse falar toda a verdade
Incauta, como uma criança
Contava-te como pesa a saudade
Que rouba toda o riso e esperança

As noites sem descansar
Desejando ter-te como abrigo
De como o teu nome se veio a tornar
O meu som favorito

Sozinha sou um fragmento à espera no escuro
Sozinha sou um espaço vazio cercada por muros
Sou apenas mágoa e finitude
E tu és o tudo, toda a plenitude

Imagem retirada de Unsplash
Fotográfo: J. R. Korpa

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