Beyoncé na revista Vogue edição de Setembro Parte II



A 14 de Agosto deste ano publiquei aqui a primeira parte do resumo e tradução da entrevista concedida por Beyoncé à revista Vogue de Setembro. Quatro meses volvidos trago-vos então, a segunda e última parte.
Sobre liberdade Beyoncé é peremptória: "Não gosto de demasiada estrutura. Gosto de ser viva. Não estou viva a menos que esteja a criar algo. Não sou feliz se não estiver a criar, se não estiver a sonhar, se não estiver a criar um sonho e a torná-lo algo real. Não estou feliz se não estiver a melhorar, a evoluir, a ir em frente, a inspirar, a ensinar e a aprender".
Sobre a sua actuação na Coachella neste ano Beyoncé revela ter tido uma visão clara e específica para o que queria fazer, que habitava dentro dela. Uma das mudanças que considerou mais gratificante foi o momento em que percebeu que devia abrir o espectáculo com o hino "Lift ev'ry voice and sing", mais conhecido como o hino nacional negro "Foi uma celebração de todas as pessoas que sacrificaram mais do que podemos alguma vez imaginar, que levaram o mundo para a frente para que pudesse dar as boas vindas a ter uma mulher de cor como cabeça de cartaz deste festival".
Da sua tournée ao lado do marido Jay Z, a On the Run II, Beyoncé destaca o espectáculo na Olympiastadion, onde tiveram lugar as Olimpíadas de 1936. Ver um lugar onde outrora houve uma retórica de ódio, racismo e divisão ser um palco de amor, crescimento humano e conexão foi um momento memorável para a artista.
No que concerne a legado Beyoncé ressalta a importância de não apenas sermos vistas como nos vermos a nós próprias. É importante para Beyoncé que as suas duas filhas saibam que podem escrever o guião das suas vidas, que podem dizer o que pensam, sem ter um tecto que as limite "Não têm de ser de um certo tipo ou encaixar numa categoria específica. Não têm de ser politicamente correctas, desde que sejam autênticas, respeitadoras, compassivas e empáticas. Podem explorar qualquer religião, apaixonar-se por qualquer raça e amar quem queiram amar".
Beyoncé deseja a mesma coisa para o filho: que saiba que pode ser forte e corajoso mas também sensível e simpático, com um alto QI emocional, livre para ser atencioso, confiável e honesto "É tudo que uma mulher quer num homem e que no entanto, não ensinamos aos nossos rapazes". Beyoncé quer que ele atinja todo o seu potencial e que afirme a sua própria existência.
"Estou num lugar de gratidão agora. Estou a aceitar quem eu sou. Vou continuar a explorar cada centímetro da minha alma e todas as partes da minha arte. Quero aprender mais, ensinar mais e viver em pleno. Trabalhei muito tempo e arduamente para poder chegar a um lugar onde posso escolher rodear-me do que me preenche e inspira".




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