Resoluções para 2018 e o poder da consistência

Dei por mim a fazer muitas resoluções para o ano novo. A pedir 12 desejos, um para cada passa e a formular uma prece para se realizassem. A fasquia está bem alta (talvez por 2018 terminar em número par e ser tão belo esteticamente) e tento controlar as minhas expectativas porque como bem sabemos quanto mais altas são, mais custa quando são defraudadas. 
Como a maioria das pessoas, quero cuidar da minha saúde e bem-estar em todas as suas vertentes. Alimentar-me melhor e comer menos vezes comida rápida ou chocolates, dando primazia aos vegetais e frutas. Vou beber mais água e durante o ano inteiro vou dizer adeus à coca-cola. 
Um dos valores que quero aplicar seriamente a 2018 é consistência. Segundo um artigo do Thrive Global de Srinivas Rao, ser consistente traz consigo inúmeras vantagens. Em primeiro lugar, cria impulso que nos mantém bem direccionados numa vida criativa, aumenta a nossa força de vontade e os hábitos tornam-se parte da nossa identidade. Conhecemos verdadeiramente o que somos capazes de fazer quando exploramos a fundo o nosso potencial. A consistência também aumenta os nossas habilidades. Por exemplo, para aprender uma língua estrangeira é preciso forjar um novo caminho neuronal e insistir apesar do desconforto para o processo de mielinização acontecer, à semelhança do que ocorre quando se estabelece uma nova ligação eléctrica, de forma a que o cérebro armazene esse novo conhecimento e competências.
Não existe uma disciplina superhumana, isso é um mito. Ser disciplinado é ter hábitos que se enraizaram porque foram não só aprendidos mas praticados regularmente. Para mudar as nossas vidas temos de mudar o nosso comportamento e a chave para tal é a consistência. 
Para mim ser consistente este ano implica escrever mais no geral e actualizar este blog com mais frequência. Não quero estar a contar obsessivamente as palavras que escrevo por dia mas gostava de aumentar a quantidade das mesmas e que esta se possa traduzir em qualidade. Acima de tudo, quero dar forma às muitas ideias que tenho na cabeça e conseguir encontrar o seu veículo ideal de expressão. Saber que consigo terminar o que acabo é uma sensação muito reconfortante e sem preço, quer se trate de organizar a tralha do meu quarto ou terminar um manuscrito. Vou fazer por senti-la mais vezes este ano.
Por último, quero sentir-me fluir mais com o que me acontece e viver com mais simplicidade. Espiritualmente, sentir-me mais ligada a Deus, a uma consciência superior universal que seja como a cola que mantenha todas as coisas que compõem o meu ser de forma integrada, forte e em franco crescimento.
Que 2018 seja recheado de novos e benéficos hábitos, de maior produtividade, de harmonia e de acima de tudo de muitos momentos felizes e que o mundo possa ser um lugar melhor. 


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