Glennon Doyle: First the pain, then the rising

Glennon Doyle, de 41 anos é uma figura inspiradora por quem rapidamente sentimos empatia. Desde os 10 anos que a agora bem-sucedida autora, palestrante, activista e filantropa desenvolveu uma reacção de emoções que costumamos etiquetar de negativas como a dor, desconforto e medo. Glennon via o mundo exterior como mau, cruel e ameaçador e procurou refúgios que pudessem aplacar o que verdadeiramente sentia, tornando-se bulímica e alcoólica.
No momento em que pensou ter atingido o fundo do poço, viu-se na casa de banho, aos 25 anos segurando um teste de gravidez positivo e deu-se uma revelação interior que lhe permitiu mudar os seus hábitos e a sua vida. Posteriormente, descobriu que o seu marido tinha sido infiel desde o início do casamento, o que a colocou novamente numa fase difícil que teve de superar.
Nesta palestra para o SuperSoul Sessions da Oprah Winfrey Network, Glennon Doyle fala de como a terapia a ajudou a processar um divórcio complicado e como o ioga quente a ajudou a conviver com emoções e sentimentos dos quais tinha tentado fugir toda a vida e encontrar-se a si própria. Para ela, a dor serve um propósito de crescimento imprescindível e a sociedade faz mal ao tentar negá-la e encontrar distracções rápidas para anestesiar esta sensação como passar horas a ver o mural das redes sociais.
Glennon Doyle termina a sua maravilhosa intervenção, apelando-nos à acção e para nos insurgirmos não só contra casos de abuso e assédio sexual contra mulheres brancas mas também contra aqueles que as minorias sofrem também e a discriminação que as pessoas de raça negra ou transgénero ainda sofrem. Termina pedindo-nos para não esperar primeiro a alegria, as recompensas antes de fazer o caminho de enfrentar as dificuldades. Na lógica que dá nome a esta conferência, primeiro temos de nos confrontar a dor e depois ressurgir sobre ela.
Glennon Doyle escreveu os dois livros êxitos de vendas "Carry on, warrior" (2012) e "Love warrior" (2016), é fundadora e presidente de "Together Rising", uma organização sem fins lucrativos para arrecadar fundos para mulheres e crianças em crise e é criadora da comunidade online Momastery.

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