A dança

Comemorou-se hoje o Dia Mundial da Dança, uma veículo de expressão artística do corpo e da alma. Seja calma ou agitada, dançar exprime uma porção valiosa da experiência humana, uma elevação do espírito, uma interpretação e recriação de algo que só conseguimos atingir quando deixamos o corpo mover-se livremente sem medos ou pressões.
A dança é uma forma de ligação ao primordial, pode ser discreta, sensual, instintiva, misteriosa, sedutora; no fundo tudo o que quisermos que ela seja. Quando nos perdemos na música e dançamos com vontade, facilmente podemos entrar no que os ingleses chamam "In the zone", e que é por esse motivo o nome do quarto álbum da cantora norte-americana Britney Spears. Há danças tão sugestivas que podem ser censuradas. Foi o caso do videoclip "Ride" da cantora Ciara que pela sua sensualidade foi banido nos Estados Unidos pelos canais MTV e BET.
Pelo mundo fora diferentes danças marcam costumes e rituais como é o caso da dança do ventre no Médio Oriente, o tango na Argentina ou a tarantella na Itália. Nos últimos tempos a dança que agita Portugal é o kizomba, importado de África, popularizado por nomes como Anselmo Ralph e Nelson Freitas. Os programas de dança para celebridades são também frequentes e um sucesso por todo o mundo assim como 
filmes como o franchise "Step up", "Honey" e por aí fora.
Um dos filmes de dança mais marcantes das últimas décadas foi "Cisne Negro" que valeu um Óscar à actriz Natalie Portman, como a bailarina Nina Sayers num thriller psicólogo arrebatador em que esta se defronta com a dualidade fragmentária entre a virtuosidade técnica do Cisne Branco e os movimentos apaixonantes e fluídos do Cisne Negro. Esta é uma jornada de busca obsecada pela perfeição, em que Nina aos poucos vai perdendo a sanidade. Na vida real, a dança deve ser uma ferramenta de expressão, de libertação de stress, sem preocupações exageradas sobre o que é aceitável e perfeito. Não temos de entrar em conflito com a parte boa ou má da nossa alma, podemos extravasar tudo na dança e deixar que esta seja nossa e nós dela. 





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