Ser essencialista

Aprender a fazer menos mas melhor é o desafio lançado por Greg McKeown, especialista em liderança e estratégia do bestseller do New York Times “Essencialismo”. O livro está dividido em quatro partes: Essência, explorar, eliminar e executar.
Essencialismo é definido como saber fazer as coisas certas e investir de forma mais sensata o nosso tempo e energia para funcionarmos ao nosso mais alto nível de contribuição, fazendo apenas o que é essencial. “O essencialismo não é um modo para fazer mais uma coisa: é um modo diferente de fazer tudo. É um modo de pensar. Mas interiorizar esta forma de pensar não é um desafio neutro, pois algumas ideias- e as pessoas que impingem estas ideias- estão constantemente a puxar-nos para a lógica do Não-essencialismo” diz-nos Greg McKeown.
Sob a premissa de “se não criar prioridades na sua vida, alguém o fará por si”, pode-se dizer que o sucesso surge da clareza de propósitos e da concentração das energias nos mesmos, evitando esforços dispersos. McKeown ressalta o poder da escolha, que não pode ser esquecido e de saber distinguir o trivial do que é realmente importante. Um não essencialista pensa que quase tudo é essencial. Um essencialista pensa que quase tudo não é essencial. Um não essencialista tenta fazer tudo, um essencialista acredita que podemos evitar a realidade de ter de fazer concessões mas não lhe podemos escapar.
É realçada a necessidade de ter um foco e um espaço de concentração e ao olhar, ver o que realmente importa assim como a importância de brincar e dormir, protegendo o ativo, isto é, o que temos de mais essencial: a nossa saúde. A nossa maior prioridade deve ser justamente proteger a nossa capacidade de definir prioridades.
Greg McKeown defende que ter tudo ou fazer tudo é um mito e que não temos de dizer sim a tudo de forma a ser bem-sucedidos. Ao invés disso temos de perseguir as coisas que realmente importam para nós. É muito importante criar espaço suficiente para pensar e perguntarmo-nos o que é prioritário e essencial e com essas respostas ser capaz de averiguar ao que deveríamos dizer sim e dizer não. Dizer que sim a tudo provoca stress que vai ter impacto na qualidade de vida, pelo que ser selectivo é um caminho a seguir que só irá beneficiar o nosso desempenho profissional.
O autor diz que este livro “É para as pessoas que sentem que não têm o poder para revidar e desistiram do direito de negociar os não essenciais. E assim que desistes desse direito perdes muito poder”.
O essencialismo pode contribuir para o empoderamento pessoal e para uma melhoria geral da sua vida pelo que deve ser posto em prática com a maior brevidade possível para começar de imediato a desfrutar dos seus benefícios.

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