Insónia crónica associada ao aumento da mortalidade

De acordo com um estudo realizado por cientistas da Universidade do Arizona, Estados Unidos, dormir mal durante pelo menos seis anos aumenta em 58% o risco de morrer, independentemente do sexo, idade ou uso de medicamentos para induzir o sono. 
A pesquisa publicada no American Journal of Medicine utilizou como amostra 1 400 pessoas, estudadas ao longo de 40 anos. Desse total, 18% tinham insónia intermitente e 9% insónia crónica.
De referir que a insónia aumenta o risco de doenças cardíacas, obesidade, cancro, diabetes, depressão e até demência. Para além disso, está associada a níveis mais altos de inflamação no sangue, medido por um biomarcador denominado proteína C- reactiva.
Na América, estima-se que 20% da população sofra de insónia e que o problema seja crónico na metade dos casos.  Segundo especialistas responder a e-mails fora do horário laboral afecta a saúde, causando insónias, ansiedade e mesmo esgotamentos. A vontade de responder às mensagens relacionadas com o trabalho no imediato foi denominada por investigadores da Universidade de Illinois de Telepressure. De acordo com o estudo publicado no Jornal de Psicologia Ocupacional, 52% dos americanos verifica o email antes e depois do trabalho e até quando estão doentes.
Esta é a altura certa para repensar as nossas estratégias para lidar com a pressão, como ter um equílibrio mais saudável entre trabalho e lazer, eliminando fontes de stress e sendo pro-activos na busca de uma maior qualidade de sono.


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