A saúde e as figuras públicas


Demi Lovato, actriz de filmes da Disney como "Camp Rock",  "Camp Rock 2: The final jam" (2010) e "Princess protection program" e cantora bem-sucedida tornou pública a sua luta com problemas psíquicos que foram afectando cada vez mais a sua vida até se tornarem insustentáveis. A 30 de Outubro de 2010, com apenas 18 anos, Demi entra num programa de reabilitação em Timberline Knolls por abuso de substâncias ilícitas (drogas e álcool), auto-mutilação e bulimia. Demi completa o tratamento com sucesso e jura aos seus fãs manter-se forte daqui para a frente. Diagnosticada como sofrendo de doença bipolar, Demi tem falado abertamente das dificuldades do seu passado, o que já lhe valeu distinções a nível da saúde mental. Lançou recentemente o livro "Staying strong 365 days a year".


Catherine Zeta-Jones, consagrada actriz galesa assumiu recentemente ter sido diagnosticada com doença bipolar do tipo 2 e admitiu ter tido um período dificil em que esteve internada numa clínica de reabilitação em Maio do ano passado. Para tal, a interprete acredita ter contribuído a angústia sentida quando o marido, Michael Douglas, foi diagnosticado com cancro na garganta. "Ser bipolar é algo com que lido há muito tempo". A actriz aponta ainda sintomas da doença "Insónia, preocupação, stress", que a fizeram perceber que estava a ter uma recaída na sua saúde psíquica. Catherine revela ainda de forma muito cândida o que considera ser as suas próprias limitações durante a fase de quimioterapia do marido "Não fui tão forte como penso que poderia ter sido. Olho para trás e não acredito na força que teve."
Catherine mostra abertura suficiente para discutir temas de estatuto delicado em público, o que são testemunhos da sua carácter e, contrariamente ao que a própria possa pensar, da sua valentia.




Actriz e embaixadora das Nações Unidas para os refugiados, Angelina Jolie tomou um passo de grande coragem ao submeter-se a uma dupla mastectomia preventiva de cancro de mama. A sua mãe, Marcheline Bertrand, tinha travado uma batalha contra a doença durante dez anos e morreu com apenas 57 anos de idade. Devido a ser portadora de um gene defeituoso, o BRCA1, Angelina possuia agora 87% de possibilidades de ter cancro de mama ou de ovário.
Ao saber destas probabilidades a actriz decidiu ser pro-activa e diminuir o risco para o mínimo possível com uma dupla mastectomia.
Aos 37 anos de idade, Angelina escreve “Queria escrever isto para dizer às outras mulheres que a decisão de fazer uma mastectomia não foi fácil. Mas agora estou muito contente por a ter feito. As minhas probabilidades de ter cancro de mama reduziram-se de 87% para 5%. Posso dizer aos meus filhos que não precisam de ter medo de me perder para o cancro da mama”.
A mastectomia é um procedimento complexo que no caso de Angelina durou três meses e ficou concluída a 27 de Abril. A cirurgia tem duas fases: remover o tecido da mama e colocar implantes temporários e a segunda foca-se na reconstrução da mama em si. Bem humorada, Angelina revelou ter acordado com tubos de drenagem e extensores nos seios como se estivesse num filme de ficção científica.
Após o tratamento, a actriz retomou a vida normal com o marido, Brad Pitt e os seis filhos. Angelina Jolie decidiu tornar a decisão pública para beneficiar outras mulheres com a sua experiência “Às mulheres que estão a ler a minha história, espero que isto as ajude a saberem que têm opções. Quero encorajar todas as mulheres, especialmente as que têm história familiar de cancro da mama e nos ovários, a procurar informação e especialistas médicos que as
Ajudem a tomar as suas próprias decisões informadas. A vida tem muitos desafios. Os que não nos devem assustar são os que podemos assumir e controlar.”





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