Mangostas






A mangosta é um pequeno mamífero da família dos herspéstidos (no latim Herpestidae), uma família de mamíferos da ordem Canivora. A família é actualmente composta por 14 géneros e 33 espécies, que habitam no sul da Eurásia e da África Continental. Alguns géneros que hoje só existem em estado fóssil foram colocados provisoriamente nesta família como Herpestides e Leptoplesictis.
As mangostas têm orelhas pequenas e arredondadas, extremidades curtas e cauda larga e cónica. Algumas têm pêlo listrado ou pardo Possuem garras não retráteis que usam principalmente para escavar. O tamanho destes animais varia entre os 30 e 120 cm e o peso entre os 280 gramas e os 4 kilos. Têm pupilas geralmente em formato oval e costumam possuír uma glândula anal grande, que serve para marcar o território e assinalar o seu estado reprodutivo.
As mangostas são animais carnívoros com uma dieta diversificada composta por répteis, aves, insectos, roedores, crustáceos, entre outros. As mangostas podem ser domesticadas e educadas. No entanto, em alguns países é ilegal tê-las como um animal doméstico pois dizimam a fauna local.
As mangostas são principalmente terrestres e costumam ser activas durante o dia. Algumas vivem vidas solitárias, enquanto outras se associam em grupos e distribuem o alimento por todo o grupo. A mangosta egípcia é descrita como sendo um animal solitário mas que já foi vista a trabalhar em vista. A suricata, uma das mangostas mais pequenas vive em grupos de 20 a 30 animais, com o macho e fêmea alfa, junto aos seus irmãos e crias, em zonas semi desérticas dos países do sul africano. É um animal diurno que se alimenta de invertebrados, mede apenas entre 175 ou 250 mm e o peso varia de 731 gramas (machos) e 720 gramas (fêmeas). Devido à sua dimensão reduzida, a suricata está extremamente vulnerável a possíveis predadores pelo que estes animais têm um sistema de vigilância à base de sentinelas, que avisam as outros membros do grupo se presentirem perigo.
Apesar do seu aspecto humilde e inofensivo, as mangostas são predadores intrépidos e audazes que possuem a particularidade de conseguir matar serpentes. A mangosta sabe evitar com mestria as investidas do réptil, supera a sua velocidade e acaba com a serpente. As mangostas têm no seu organismo receptores de acetilcolina que neutralizam o efeito neurotóxico do veneno altamente letal das serpentes. Está ainda em estudo o processo através do qual se protegem dos efeitos hematóxicos deste veneno, que pode matar uma pessoa no máximo de 30 minutos, destruíndo tecidos, orgãos e interrompendo a coagulação do sangue (coagulopatia).
A forma como as mangostas são capazes de derrotar as serpentes, com uma velocidade, defesa e resistências impressionantes é um símbolo de esperança para muitas pessoas que conhecem este animal.  Esta façanha extraordinária é comparado por algumas culturas equivalem à experiência da Iluminação.




Comentários

Mensagens populares deste blogue

O talento de Mira

As cicatrizes das famosas

O encanto dos guaxinins