Artur e Elizabeth

Na semana passada o mundo perdeu dois seres humanos de valor incontornável, dos quais todos sentiremos muita falta. Pelo contributo que deram, ajudaram a tornar o planeta um pouco melhor pois sempre souberam expressar-se de forma admirável e de lutar pelas mais variadas causas. São eles Artur Agostinho e a actriz Elizabeth Taylor.
Artur Agostinho (1920-2011) distinguiu-se como um comunicador nato e um verdadeiro homem dos sete ofícios, tendo sido um importante locutor de rádio (especialmente na Emissora Nacional de Radiodifusão nos relatos desportivos), jornalista (dirigiu o jornal Record e o Jornal do Sporting), escritor (destacam-se "Flashback-Uma história da vida real", "Os abutres" e "Ninguém morre duas vezes"), apresentador de televisão e actor. Na sétima arte brilhou em "Cais do Sodré", "O Leão da Estrela", "Capas Negras", "Cantiga da Rua", entre outros. Faleceu a 22 de Março no Hospital de Santa Maria, aos 90 anos de idade.
Dono de um grande carisma e de amor sem par à vida, às pessoas e ao trabalho, Artur Agostinho vai certamente deixar muitas saudades e inspirar gerações futuras com a sua brilhante carreira e prova de vida.

Elizabeth Taylor (1932-2011)_ Uma das mais belas e adoradas actrizes de todos os tempos, Elizabeth Taylor destacou-se pelos seus hipnotizantes olhos cor de violeta, o glamour, o carácter apaixonado e bom humor. Iniciou a carreira ainda criança e fez imensos filmes dignos de nota como "Gata em telhado de zinco quente", "Cleopatra", "De repente no Verão passado", "National Velvet", entre outros. Ganhou por duas vezes o Óscar de melhor actriz pelos seus desempenhos em "Butterfield 8" e "Quem tem medo de Vírginia Woolf?"  Padecendo de doenças várias, os últimos anos da actriz foram dolorosos sendo que no dia 23 de Março, aos 79 anos de idade, não resistiu à insuficiência cardíaca, após mais uma cirurgia.
Esta notável actriz inglesa é infelizmente mais conhecida pelos oitos casamentos (dois dos quais com o actor galês Richard Burton que muitos consideram ter sido o amor da sua vida) e pela vasta colecção de joías, do que pelo activismo em favor da luta contra a sida e filantropia. Elizabeth Taylor nunca será esquecida e os seus feitos e magnetismo pessoal permanecerão inigualáveis.

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