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A mostrar mensagens de abril, 2012

Emoções

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As emoções passam por várias etapas antes de se manifestarem. Elementos novos (um objecto, um cheiro, uma música) despertam os nossos sentidos e desencadeiam uma determinada recepção por parte dos órgãos que captam os estímulos vindos do exterior. Através de impulsos eléctricos, a reacção é enviada ao cérebro que terá uma resposta. Esta é a primeira fase do desencadear de emoções.  A próxima fase processa-se a nível do sistema límbico: superfície medial do cérebro dos mamíferos, situada na zona mais central e profunda do cérebro, responsável pelas emoções e constituída por neurónios. Através do sistema nervoso autónomo, comanda certos comportamentos necessários à sobrevivência e influencia o funcionamento visceral e a regulação metabólica do organismo. O sistema límbico recebe os sinais cerebrais e entra num estado de alerta, que vai ser interpretada noutra zona do cérebro.  A terceira etapa dá-se quando o cérebro memoriza, classifica e avalia os estímulos à medida que os rece

Gravidezes famosas

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Nem sempre a gravidez foi associada a elegância e g lamour estampadas nas principais revistas de moda. Esta visão foi-se alterando nas últimas décadas, com várias figuras públicas a partilharem o seu estado de graça , com muito estilo e requinte.  Actualmente as fotos de mulheres grávidas são vistas como uma celebração d o poder feminino e da maternidade . Vemos quatro exemplos : A capa da actriz Demi Moore  para a Vanity Fair , em Agosto de 1991, foi considerada pioneira e reverenciada como um dos melhores trabalhos no género. Pela lente da fotógrafa Annie Leibovitz, Demi revela toda a feminilidade sem inibições . Na altura, Demi tinha 28 anos e estava grávida do segundo filho, Scout LaRue, fruto do casamento com o actor Bruce Willis. "Todos queremos as mesmas coisas. Todos queremos sentir-nos amados e ser parte de algo mas todos temos auto-inseguranças independentemente de onde viemos". U ma carreira de de mais de três décadas na indústria do cinema atestam

A vertigem do abismo

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Ao perdermos o rumo temos tendência a olhar para trás, quase obsessivamente. Tornamo-nos incapazes de reagir e de reconhecer as oportunidades do presente depois das portas que se fecharem à nossa frente. Nem todas as provas foram feitas para ser vencidas, algumas existem apenas para nos ensinar uma lição particular Não é preciso saltar para um abismo em queda-livre para saber que ele existe e evitar entrar em terrenos pantanosos. Há tanto que fica eternamente por viver e por mostrar mas a vontade de fugir consegue ser mais forte do que de ficar e tocar em verdades que magoam. O sofrimento assusta, especialmente quando está dentro de nós, é como um sucedâneo de camadas que apenas deixamos assentar, não queremos revirá-las porque temos medo do que se esconde nelas. Torna-se então insuportavelmente tentador olhar para um exterior. O problema é quando o que existe lá fora consegue ser duplamente pior do que existe no interior. Deixa de haver lugares seguros e acolhedores que nos p

Benevolência

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Debaixo do mesmo céu estrelado Das mesmos satélites e planetas Não ouves o som do passado Nem os suspiros de mil poetas Não vês a chuva cair infatigável Impiediosa sob as pedras da calçada Ignoras o meu silêncio insuperável Triste como louça despedaçada Como um artefacto outrora imaculado   Que habita no pó escuro do esquecimento Ficaste com o meu sonho alado Deixaste-me só o desconsolo do tempo De que valem os minutos e segundos Se em cada um deles há uma presença ausente? Em mim construíste canais e portos seguros De um sabor que entorpece de tão quente E no entanto tenho de te deixar partir Sacudir-me e seguir obstinadamente Encontrar maneiras subtis de resistir Até me render ao sono benevolente

Renata Gomes

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A cientista portuguesa Renata Gomes foi recentemente distinguida no Parlamento Britânico, com um “Silver Certificate” e 2836 euros, no âmbito dos prémios Science, Engineering and Tecnhnology (SET), levados a cabo pela Comissão Parlamentar e Científica de Inglaterra. Renata Gomes tem 26 anos e investiga a regeneração de tecido cardíaco após um enfarte. A investigadora agradeceu o prémio que referiu “abrir muitas portas” e ajudar a “novas plataformas de financiamento”, sintetizando este momento como “muito gratificante”. Actualmente está a terminar o seu doutoramento na Universidade de Oxford, supervisionada por Lino Ferreira, do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra. Renata Gomes apresentou o seu trabalho na Câmara dos Comuns em Londres, abordando a estratégia que está a desenvolver para incentivar a regeneração do tecido cardíaco após um enfarte. Este é o culminar de um processo longo de dedicação ao serviço da Ciência em que a investig

Inexplicável

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Por vezes somos invadidos por sensações desagradáveis, por uma imensa vergonha paralisante que me ataca quando menos se espera. Na pressa de alcançar alguma ordem, tentamos catalogar impressões e sentimentos, racionalizar conteúdos guardados na memória da pele, para que deixem de causar-nos danos.  Esquecemos que o amor não tem explicação, simplesmente existe por si próprio. Não obedece a normas, racícionios, regras, idiossincracias, tem uma índole natural para além de toda a compreensão humana. Podemos repetir as  mesmas ideias uma e outra vez, na ilusão de que ao conjurar as mesmas palavras possamos finalmente chegar mais longe, iluminar o que continua a escuridão. Assim, tentamos levantar um pouco o véu sobre tudo o que nunca dissemos, pelos pensamentos calados que por nunca terem sido verbalizados são realidades nunca reconhecidas e escamoteadas no fundo do ser, como se nunca tivessem existido. "Nunca" é um termo inexoravelmente forte, assim como "sempre"

"Coldplay, Christiane, 50/50"

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Filme: "50/50" (2011): Adam é um jornalista de rádio de 27 anos, que leva uma vida calma, organizada, saudável e se vê confrontado com o diagnóstico de um cancro raro na dorsal. Adam inicia os tratamento de imediato e através de uma busca na Internet descobre que tem 50% de hipóteses de sobrevivência. O filme acompanha as difíceis relações com os progenitores, a convivência com melhor amigo Kyle e o desdobrar da sua vida amorosa, oscilando entre a comédia inerente à juventude e o drama de uma doença tão grave e potencialmente fatal. Escrito por Will Reiser (inspirado na sua história de vida já que foi diagnosticado com cancro com a idade do protagonista) e realizado Jonathan Levine, "50/50" conta com desempenhos inesquecíveis (de destacar Joseph Gordon-Levitt na pele do protagonista) que fazem desta uma história singular, comovente e imprevisivel, como a vida.  Livro: "Os Filhos da Droga" (1979) de Christine F. Um livro auto-biográfico chocante e