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A mostrar mensagens de agosto, 2017

A caridade de Diana

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Por Giuseppe Antonio Lomuscio - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=56454983 A princesa Diana de Gales foi uma das figuras mais mediáticas que existiram, segundo muitos a mulher mais fotografada do planeta enquanto era viva. A sua vida pessoal fez correr rios de tinta, bem como os métodos altamente invasivos com que os fotógrafos de celebridades, os paparazzi, a perseguiam diariamente.  Tinha dez anos quando Diana morreu num acidente de viação violentíssimo no Túnel Ponte de l'Alma em Paris, em 31 de Agosto de 1997. Lembro-me como se fosse hoje de acordar para essa trágica notícia, da extensa cobertura noticiosa e dos especiais televisivos dedicados à princesa, que assistia nos serões. É difícil acreditar que já se passaram vinte anos desde que Diana Frances Spencer nos deixou aos 36 anos de idade. A sua influência na moda e as suas polémicas diversas continuam a alimentar a Imprensa internacional. Diana, que era apelidada

O fenómeno do suicídio por contágio

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No seu livro "The tipping point", o autor e jornalista Malcolm Gladwell explica como os suicídios na Micronésia (região do Oceano Pacífico ocidental) são sete vezes superiores aos nos Estados Unidos da América, com muitos jovens a optarem pelo enforcamento e a morrerem por anóxia (falta de oxigenação do cérebro).  É considerado normal os jovens serem, até certo grau antagónicos aos adultos, mas até que ponto se pode explicar um fenómeno com diferentes ramificações como o suicídio? Sabemos que o ser humano funciona por imitação, que o suicídio tem um potencial de contágio, pelo que há meios de comunicação que optam por não os noticiar, a menos que sejam de pessoas renomeadas.  O que parece passar-se na Micronésia é que a partir dos primeiros jovens que se suicidaram por pequenas desavenças familiares e dilemas românticos, outros se seguiram, tornando a prática algo com que sente uma certa familiaridade e atracção. O suicídio nessa zona torna-se então algo banalizado, cult

GTD Fazer bem as coisas

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"GTD Fazer bem as coisas- A arte de fazer acontecer" é um livro da autoria de David Allen, que trabalha há mais de vinte anos como consultor de gestão e coach de executivos. Todos temos maneiras de nos organizarmos mas nunca é demais repensar estes assuntos para nos sentirmos mais no controlo das coisas do nosso dia-a-dia, diminuir o stress e aumentarmos a nossa produtividade. Allen delineia cinco etapas para dominar o fluxo de trabalho: recolher coisas que chamam a nossa atenção; processar o seu significado e o que fazer com elas; organizar os resultados; rever as opções de escolha e por último, fazer.  Para começar é preciso determinar o tempo, o espaço e as ferramentas que temos, a quantidade de assuntos que estão nas nossas mãos (se foram demasiados devemos aprender a delegar alguns), esvaziar os tabuleiros de entrada (onde se encontra a informação), determinar os locais correctos e manter todo o sistema funcional.  Ao passar à prática e executar há que tomar as

De repente já nos trinta

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O título desta entrada é inspirado na comédia romântica do mesmo nome com a adorável Jennifer Garner. Quando foi lançada em 2004 eu estava ainda no ensino secundário e os trinta pareciam-me muito distantes, quase como uma miragem na neblina e sim, devo admitir, ter trinta anos para mim era já ser velho. Acompanhei o enredo desta película com muito interesse e pensei que ter esta idade equivalia a já ser muito crescida: ter um emprego estável, viver numa cidade grande, ter o próprio apartamento, um conjugue ou então um namorado fixo há um par de anos, enfim, toda uma vida nos eixos. Na minha cabeça de adolescente o tempo que ia demorar até lá era mais do que suficiente para isso e muito mais. Fiz trinta anos no dia 5 de Agosto deste mês e a verdade é que sinto que a década anterior, apesar de não ter passado propriamente num ápice, também não me deu tempo suficiente para realizar todas as coisas que julgo necessárias para ter uma vida feliz. E não, ter trinta anos não é de modo a

Jasmine Tookes

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A primeira vez que vi Jasmine Tookes foi no videoclip de David Guetta com Justin Bieber "2 U" em que a modelo, juntamente com colegas de profissão faz o lip sync da canção. Jasmine chamou-me a atenção não só pela beleza mas também pela expressividade, o sorriso largo e o carisma. Dona de um corpo escultural, o anjo da famosa marca Victoria's Secret,é uma jovem que cresceu a ver os desfiles da marca em que agora participa e que sempre se imaginou a ser modelo. Inspirada pelo exemplo de Tyra Banks, nunca acreditou que a cor de pele fosse uma barreira para realizar os seus sonhos, o que se revelou uma intuição certeira. Nascida a 1 de Fevereiro de 1991 em Hutington Beach, California, Jasmine Tookes praticou ginástica durante dez anos assim como voleibol e softbol. É de ascendência africana, da América Central e britânica. Começou a sua carreira aos 15 anos, ao ser descoberta numa das reuniões da mãe, Cary Robinson, uma estilista de celebridades. Fez publi

Empoderamento feminino: a igualdade como ideal

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Lutámos pelo direito de voto e conseguimos. Lutámos pela liberdade de expressão e fez-se o 25 de Abril. Mas, ainda estamos longe de romper com todas as barreiras e preconceitos. A figura da mulher ainda se encontra muito polarizada, situando-se num lugar indefinido entre o bem e o mal, a besta e o anjo. Por mais que tenhamos acesso às mesmas ferramentas que os homens ainda persiste o machismo e ideias pré-concebidas como de que a beleza é incapaz de produzir também inteligência e a desvalorização constante das mulheres consideradas poderosas na hasta pública. Ainda continuamos a ser avaliadas e escrutinadas de forma mais severa que os homens. A nossa identidade como mulheres está relacionada com a nossa identidade coletiva, com o sentimento de ser do nosso país. Confesso que sempre fui idealista (não é por acaso que o meu blog se chama Quimera Insular) e considero que nunca recuperámos completamente da ilusão do Quinto Império defendida pelo Padre António Vieira, uma esfera elevada

Touched with fire, Linda Papadopoulos & Lana del Rey

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Filme: "Touched with fire" (2015)_ Realizado por Paul Dalio e protagonizado por Katie Holmes e Luke Kirby, esta película, baptizada com o mesmo nome do livro da psiquiatra Kay Redfield Jaminson, conta-nos a história de dois poetas bipolares que se conhecem no hospital psiquiátrico onde estão a ser tratados e se apaixonam. O filme relata-nos os seus altos e baixos, os episódios de criatividade e euforia e a desilusão própria dos quadros depressivos bem como os desafios que a doença de ambos representa para a construção de uma vida como casal. Um drama poderoso que nos conduz às mentes das personagens principais, Carla e Marco, à maneira como se expressam e são vistos pelos entes mais próximos e pela sociedade. A não perder. Livro: "Whose life is it anyway?" (2015) de Linda Papadopoulos_ Esta obra, também conhecida como "Unfollow" e que tem como subtítulo "Living through your 20s on your own terms" é da autoria da eminente psicóloga cana