Touched with fire, Linda Papadopoulos & Lana del Rey
Filme: "Touched with fire" (2015)_ Realizado por Paul Dalio e protagonizado por Katie Holmes e Luke Kirby, esta película, baptizada com o mesmo nome do livro da psiquiatra Kay Redfield Jaminson, conta-nos a história de dois poetas bipolares que se conhecem no hospital psiquiátrico onde estão a ser tratados e se apaixonam. O filme relata-nos os seus altos e baixos, os episódios de criatividade e euforia e a desilusão própria dos quadros depressivos bem como os desafios que a doença de ambos representa para a construção de uma vida como casal. Um drama poderoso que nos conduz às mentes das personagens principais, Carla e Marco, à maneira como se expressam e são vistos pelos entes mais próximos e pela sociedade. A não perder.
Livro: "Whose life is it anyway?" (2015) de Linda Papadopoulos_ Esta obra, também conhecida como "Unfollow" e que tem como subtítulo "Living through your 20s on your own terms" é da autoria da eminente psicóloga canadiana de origem cipriota, Linda Papadopoulos. Fala dos principais temas e problemas que os jovens enfrentam como a pressão para terem vidas perfeitas, questões de auto-imagem, a construção de uma identidade coesa online e offline, a necessidade que sentem de agradar a toda a gente, o bullying, a independência, a crise de um quarto de vida, etc.
Linda Papadopoulos aconselha-nos a saborear devidamente esta década, procurar crescer enquanto pessoas, estar aberto a novas experiências de aprendizagem, viver consoante os nossos próprios valores e do caminho em que estamos, sem nos compararmos com os outros. Para além disso, é importante ter atenção aos nossos pensamentos e não ter uma conversa connosco mesmos que seja negativa e derrotista.
Em dez rápidas dicas finais Linda Papadopoulos pede-nos para sermos nós próprios, para ter em atenção que a perfeição não existe, experimentar enquanto somos jovens, ser cauteloso em relação aos media, ser corajoso, ter simpatia connosco mesmos e com os outros, não ter medo de cometer erros, cuidarmos de nós, estar ciente que os planos mudam- é preciso abraçá-los e ser adaptável e investir em amizades reais. E claro, é preciso aproveitar o tempo ao máximo e da melhor forma possível porque, em última instância, a vida é só nossa.
Música: Lana del Rey "Lust for life" (2017)_ Quarto álbum de de longa duração da cantora e compositora norte-americana Lana del Rey, "Lust for life" muda um pouco foco dos registos fonográficos de Lana que se centram em narrativas auto-biográficas, por vezes nostálgicas ou melodramáticas, de histórias que soam vívidas e intensas.
Segundo a artista, os trabalhos anteriores foram feitos para si mesma e este foi feito para os fãs, centrando-se numa paixão pela vida vibrante e em temas que revelam consciência política e social.
Em 16 faixas de duração, Lana partilha as suas preocupações, emoções e anseios, na sua voz peculiar e intimista. Todas as canções são de elevada qualidade e brilham por mérito próprio sendo que destaco três duetos "Lust for life" (com The Weeknd), "Beautiful people beautiful problems" (com Stevie Nicks), "Tomorrow never came" (com Sean Ono Lennon, filho de John Lennon) bem como "Feelings", "Coachella- Woodstoock in my mind", "God bless America- and all the beautiful women in it", "When the world was at war we kept on dancing" e "Change". Na minha opinião, este é um álbum notável que terá grande influência sobre o mundo da música de aqui em diante.
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