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A mostrar mensagens de janeiro, 2011

Animalzinhos simpáticos dos Andes

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A alpaca é um mamífero que vive na América do Sul, da família dos camílídeos, de pelagem longa e macia. É conhecido pelo seu temperamento afavél e que pela sua lã, que contribui para o sustento financeiro dos seus criadores na região andina da Bolívia, Chile e Peru, que com três milhões de cabeças possui a maior população de alpacas do mundo. Animais domésticos e naturais da cordilheira dos Andes (apesar de também existirem nos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Austrália) podem apresentar até 22 tonalidades de cores. A sua altura varia de 1,20 a 1,50 e o seu peso de 45 a 90 quilos. O período de gestação de uma alpaca é pouco mais de 11 meses e a fêmea dá sempre à luz a uma cria, anualmente.  Lama_ Também da família dos camelídeos, este animal ruminante aparentado com a alpaca, é também proveniente da América do Sul, tem um pêlo longo, que garante a produção de lã. Para além disso, as lamas são também usadas para transportar carga e usado na produção de carne e couro. Foi domes

"Falar nas noites do cisne negro"

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Neste começo do ano de 2011, muitas sugestões culturais, se acumulam nas nossas agendas e cabeças fervilhantes de aprofundar os nossos conhecimentos e por em dia as nossas leituras, filmes vistos e discos escutados. Faço as recomendações seguintes: Livro: "Noites Brancas" de Fiódor Dostoiévski (1848)_ Uma obra pequena mas de imenso significado, que conta a história de dois desconhecidos que se conhecem nas frias noites da antiga São Petesburgo e que iniciam uma amizade especial e comovedora. Conhecemos os desejos e inseguranças do narrador que se apaixona pela bela Nástenka. O livro surge quase como um sonho, numa atmosfera envolvemente, quase fantasmágorica para revelar os sentimentos mais recônditos das personagens, cujas preocupações e anseios se mantêm, mais do que nunca, actuais. Filme: "Cisne Negro" de Darren Aronofsky (2010)_ Um filme que mostra o ballet como nenhum outro, em que arte se mistura com insanidade, trabalho com compulsão e pesadelo c

Música de prazer viciante

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É um facto de senso comum que a música pode despertar nos indíviduos a mais variadas sensações, muitas delas positivas. Há quem afirme que a música é a melhor ajuda ao longo da vida e a ela se associam toda uma gama de reacções: pode fazer relaxar, mover, pode alegrar-nos o coração ou emocionar-nos até às lágrimas. Há musicas para todos os gostos e todo o tipo de pessoas, quem ouça apenas um género musical ou quem ouça de tudo, da forma mais eclética possivel. Nada disto é portanto novidade. O que pode ser uma surpresa para alguns é que a comunidade científica está cada vez a reforçar mais o que há muito se constatava no que refere à fruição musical por parte dos seres humanos. Segundo estudos recentes, ouvir música que se aprecie, afecta o sistema de recompensas cerebral, libertando uma substância química, a dopamina, responsável por produzir uma sensação de prazer e bem-estar. Daí, concluem que ouvir música pode dar tanto prazer aos indíviduos como o acto de comer ou consumir certas

Afirmação pelo desejo

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Num artigo muito interessante, escrito na revista de Oprah Winfrey "O", Mark Epstein reflecte sobre a forma como aquilo que desejamos diz ago acerca de quem somos, sendo que nas suas palavras "Eu quero, logo existo". Epstein fala como revelar os nossos verdadeiros desejos pode ser uma experiência aterrorizante mas simultaneamente libertadora. Começa por falar de um caso distinto em que numa maternidade se observou que um bebé recém-nascido do sexo masculino tinha estes dizeres à sua frente "Eu sou um rapaz", enquanto que uma bebé, do sexo femino, era identificada como "É uma rapariga". No entender do escritor, este é um erro óbvio em que aos rapazes é dado um sentido de identidade e em que as raparigas são tratadas como meros objectos, desde que vêm ao mundo. Pode-se assim extrapolar que a cultura reforça mais os desejos masculinos, próprios do sujeito individual do que os femininos. Naturalmente, as mulheres estão mais habituadas a satisfarem as

Rosa Branca

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É um quase comum dizer que o regime nazi se solidificou na Alemanha de Hitler sem encontrar oposição significativa. Esta afirmação não é de todo verdade na medida em que há exemplos históricos, apesar de não tantos como gostariamos, de pessoas que tiveram uma coragem extraordinária e fizeram frente a um dos regimes mais bárbaros do nosso passado recente. É o caso do movimento intelectual e de não-violência conhecido como Rosa Branca. De inspiração católica, este movimento de resistência anti nazi era composto por alunos da Universidade de Munique e do seu professor de Filosofia. A campanha destes estudantes, desenrolou-se de Junho de 1942 a Julho de 1943 e consistiu, entre outras coisas, na distruição de múltiplos planfletos expondo as suas ideias contra o terceiro Reich. Os membros centrais do grupo eram Sophie Scholl, Hans Scholl e Christoph Probst. Capturados pela Gestapo aós Sophie ter sido encontrada com panfletos, foram todos decapitados a 22 de Janeiro de 1943. A sua mensagem, c

O drama dos refugiados

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Comemora-se todos os anos a 20 de Junho o Dia Mundial dos Refugiados, uma data que é sempre assinalada pela ONU, em particular pela ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) mas que infelizmente não têm tido a atenção e destaque que merece por parte dos meios de comunicação social internacionais. Tendemos a esquecer-nos que em pleno século XXI, ainda existem cerca de 21 milhões de refugiados, muitos deles dentro do seu próprio país de origem, sendo de destacar o caso dos afegãos, colombianos, iraquianos, sudaneses e somalis. O clima conflituoso e de instabilidade política apenas agrava este problema, fazendo com que os refugiados vivam insegurança, dificuldades de toda a ordem e até mesmo experiências de terror. Depois de o mundo ter sido afectado por tantos cataclismos naturais a fome e a pobreza, contra todos os desejos dos idealistas, continuam a alastrar-se e a provar que apenas somos todos iguais na lei e não na prática. Há muito ainda para fazer para ajudar

Agorafobia

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Há medos diferentes dependendo de pessoa para pessoa e das sensibilidades individuais. Uma das fobias mais preocupantes que se tem afirmado neste novo século designa-se por agorafobia. Etmologicamente, a palavra vem do grego, formada pela justaposição de ágora (assembleia, reunião de pessoas, multidão) e phobos (medo). A pessoa que sofre deste transtorno experimenta uma ansiedade e pânico invulgares com a perspectiva de sair de casa e enfrentar uma multidão de pessoas, facto esse que afecta as suas escolhas de vida e o seu funcionamento normal enquanto indíviduo. Muitas vezes esta situação é descrita como medo de ter medo, que pode decorrer de motivos variados: medo de se sentir mal fisicamente no meio da multidão, de ser envergonhado publicamente, de não conseguir sair a tempo no caso de acontecer algum acidente. Por ser baseada numa concepção abstrata e não fundamentada, em sentimentos negativos alicerçados na mente da pessoa que lhe causam dano, é considerada uma psicosite. Associad