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A mostrar mensagens de agosto, 2012

Enfrentar o bloqueio criativo

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Profissionais de camadas distintas, principalmente os escritores, dão por si em momentos em que não encontram inspiração para abordar novos temas. Isto pode causar grande agonia a quem quer trabalhar e se sente como uma corrente drenada que nada mais consegue gerar. Em vez de se entrar numa espiral de desespero deve-se ter consciência que existem diversas maneiras para começar a contornar o bloqueio criativo e voltar a dedicar-se a projectos que a apaixonem e motivem. Manter a calma, respirar fundo e dar tempo a que a sua mente absorva novas ideias são essenciais. Tomar contacto com elementos interessantes, viver a vida apenas como qualquer pessoa sem pensar em criar o que quer que seja são também importantes. Deve-se tentar mudar a prespectiva com que encaramos o trabalho em construção. Por exemplo, muitas vezes escapam-nos erros ortográficos porque o modo de visualização do texto é sempre o mesmo. Como tal, há que experimentar novos enquadramentos: escrever à mão quando

Generosidade

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O mundo em que vivemos põe o ênfase no individualismo e na competição constante. Nunca parece haver tempo suficiente para todas as coisas que gostaríamos de fazer e gastamos muito da nossa energia em ansiedade e sofrimento por antecipação. Muitas vezes somos acometidos pela sensação de nulidade, de nunca sairmos do mesmo sítio, da vida dos outros ser sempre melhor do que a nossa, de não vermos uma saída para os problemas, etc. O caos pode ser produtivo porque é dele que tudo se inicia, este é em última instância o material da própria criação. Como dizia Nietzsche “É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela”. A nível sociológico absorvemos um discurso voltado para a crise, carência de oportunidades, de doenças impiedosas e fatalidades diversas. Mais do que nunca, é preciso lembrar-nos diariamente daquilo que torna melhores, de que no meio de tanta escassez ainda existe o que nos dê alento e amor. E para estes dois existirem, tem de haver quem os sinta, repar

A percepção do eu

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Um estudo realizado na California (EUA) procurou compreender como a actividade do cérebro humano se modifica na presença de outras pessoas. Verificou-se que quando os integrantes na experiência estavam com alguém de não gostavam o funcionamento cerebral tornava-se mais lento. Porém, estas alterações só se registavam quando a pessoa por quem nutriam antipatia estava fisicamente presente. Se os participantes apenas viam imagens ou videos dessa pessoa o cérebro não revelava uma diferença significativa. Mona Soblani, a principal responsável pela investigação salienta: "o modo como processamos os estímulos visuais no movimento de um objecto pode ser influenciado por factores sociais, como as nossas relações interpessoais".  Assim, tudo indica que desde os aspectos mais básicos aos mais complexos, a forma interagimos com os outros e absorvemos os estímulos do mundo é plena de subjectividade. A percepção individual parece guardar a chave das respostas orgânicas, tal como a fa