Brandy: um álbum e um filme

 



Brandy é uma das artistas de r&b mais prestigiadas no mundo musical com sucessos como "I wanna be down", "Sittin' up in my room", "The boy is mine" (com Monica), "Have you ever", "Right here (Departed) ou mais recentemente o tema das princesas da Disney "Starting now". 
O seu catálogo de canções fala por si e revela uma cantora com uma voz potente, excecional e que mostra ter uma sonoridade cada vez mais interessante.
No seu sétimo álbum "b7" (2020), que demorou cerca de três anos a ser feito e saiu durante a pandemia, Brandy aborda temas como autoestima, saúde mental, ser mãe solteira, relacionamentos tóxicos e a forma como se vê a si própria. Parecendo uma rainha egípcia na capa, Brandy assume uma maior confiança a nível pessoal e profissional, afirmando ter depositado todo o seu coração no disco. 
Este é o primeiro lançamento independente de Brandy com a sua própria gravadora Brand Nu, Inc. em parceria com a eOne, que antecede o disco natalino "Christmas with Brandy" (2023).
Destaco aqui as canções: "Unconditional oceans", "Lucid dreams", "No tomorrow", "Say something" e "Love again" com Daniel Caesar.

 



"The front room" (2024) é um filme de terror psicológico, lançado em 6 de Setembro deste ano, escrito e realizado pelos irmãos Eggers e protagonizado por Brandy, Kathryn Hunter e Andrew Burnap . É baseado num conto com o mesmo nome de Susan Hill.
Há muito que não via um filme deste género e ansiava por ver Brandy de novo nas telas depois de "Rodgers & Hammerstein's Cinderella" (1997) e a sua participação marcante em "Ainda sei o que fizeste no Verão passado" (1998).
Neste filme Brandy é Belinda, uma professora de Antropologia grávida que se sente menosprezada no departamento da Faculdade onde trabalha. Depois da morte do pai do marido, Norman, a mãe dele, Solange, vem viver com eles e coisas estranhas e arrepiantes começam a acontecer.
Belinda deixa o seu emprego, o que causa tensão familiar e despreza as crenças católicas de Solange, sendo que prefere o misticismo do Haiti, país dos seus ancestrais.
Foi um filme carregado de suspense e ação que nos satisfaz com reviravoltas no enredo inesperadas e que merece mais reconhecimento.

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