Concerto de Madonna em Copacabana, Brasil
Comecei a ver o concerto de Madonna esperando uma grande produção e interação com o público e foi exatamente isso que ela fez.
Madonna, de 65 anos, natural do Michigan (EUA), ainda tem muito da jovem que se mudou para Nova Iorque com 35 dólares no bolso e tentou com toda a sua garra e determinação "conquistar o mundo", como uma vez respondeu à MTV. Dizer que o conseguiu seria um eufemismo. Não é por nada que Madonna é considerada a rainha da pop e a mãe da reinvenção.
O concerto em terras brasileiras, de mais de duas horas de duração, foi caloroso e muito especial. Fez referência a toda a sua trajetória musical, de forma original e cinematográfica.
É sabido que Madonna se magoou na última digressão para Madame X, em que lesões graves no joelho levaram a que cancelasse 16 concertos antes de terminar a turné.
Porém, no Brasil, Madonna foi sinónimo de vitalidade, riu-se com o público a falar em português calão e pareceu o mais despreocupada e livre possível. Não fugiu à espiritualidade, identidade ou sexualidade, temas que perpassam toda a sua obra.
Dois dos momentos mais bonitos na minha ótica foi quando entrou no palco a cantar "Nothing really matters" (do álbum maravilhoso "Ray of light") e quando fez uma homenagem às vítimas de Sida, em que se destacou Freddie Mercury dos Queen e Renato Russo, vocalista brasileiro da Legião Urbana, pessoas brilhantes que definitivamente nos deixaram cedo demais.
O concerto teve como pano de fundo a espantosa praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Uma excelente performer. Um cenário natural idílico. Que mais se poderia pedir?
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