A autoestima
A autoestima pode ser definida de várias maneiras: ter apreço por quem somos e conseguirmos nos valorizar e ter autoconfiança. É subjetiva pois depende da nossa capacidade de fazer um balanço das nossas qualidades e defeitos, da satisfação que podemos sentir ou não pelo nosso modo de ser, emoções, comportamentos, experiências, crenças e autoimagem. É alguém que sabe tomar decisões e juízos de valor tendo em conta os seus melhores interesses, tendo amor próprio em quantidade suficiente.
No meu entender a autoestima está realizada com cinco pilares que identifiquei e passo a enumerar:
1_ Sensação de vazio espiritual_ Depois de mortes físicas, perdas e múltiplas rejeições pessoais e profissionais, podemos sentir como Nietzsche escreveu que "Deus está morte" e não há nada para colocar no seu lugar na nossa alma.
2_ Sensação de falta de propósito/realização e inutilidade no mundo_ Tal como nos diz a pirâmide de Maslow é dificil ter uma autoestima saudável se não nos sentimos bem enquadrados socialmente, se estamos desempregados e/ou sentimos que o nosso talento não é reconhecido.
3_ Sensação de ocupar demasiado espaço_ Quando se sofre de peso a mais, sobretudo, e somos alvo de olhares de repulsa isso magoa-nos profundamente e sentimos um mal-estar muito grande na nossa pele e podemos estabelecer uma relação conflituosa com o nosso corpo.
4_ Sensação de não estar a obedecer aos próprios padrões de excelência e qualidade_ Quando colocamos a fasquia muito alta a responsabilidade aumenta proporcionalmente e logo podemos cair na procrastinação e desmotivação, porque sentimos que nada sairá tão perfeito como sonhámos.
5_ Sensação de que somos os únicos a passar por dores e lutas_ A nossa jornada pode ser pessoal e intransmissível mas toda a gente tem problemas ou áreas mais delicadas a resolver. O sofrimento é universal, é o que fazemos com ele que conta.
Face a estas características que apontei considero que podemos reforçar a nossa autoestima se procurarmos relacionar-nos com algo superior a nós, de forma curiosa e não necessariamente rígida. O importante é a espiritualidade nos fazer bem e nos mostrar caminhos a seguir.
Afirmar quem somos, pessoal ou profissionalmente, é muito importante para o nosso bem-estar. Nem sempre as pessoas nos vão ver da maneira que queremos mas o fundamental é continuar a tentar, não desistir e seguir em frente em projetos que nos apaixonem e de cabeça erguida.
Não temos de nos sentir ofendidos pelos preconceitos dos outros devido ao nosso peso ou tamanho. Isso só mostra as limitações mentais dessa pessoa. Temos de fazer os possíveis para ter um índice de massa corporal saudável mas enquanto estamos em fases confusas ou de transição não temos de dar satisfações a ninguém. Temos de nos sentir livres.
Por vezes é preciso nivelar e ajustar expetativas, sob pena de nos estarmos constantemente a punir e a sentir inferiores. Aceite tudo o que a vida lhe der. Não espere nada mas receba tudo.
Use os sentimentos como combustível para crescer, para se exprimir e partilhar com pessoas próximas. Por mais que não pareça, todos estamos no mesmo processo evolutivo por isso dê um abraço a si mesmo(a), ame-se e tenha autoestima!
No meu entender a autoestima está realizada com cinco pilares que identifiquei e passo a enumerar:
1_ Sensação de vazio espiritual_ Depois de mortes físicas, perdas e múltiplas rejeições pessoais e profissionais, podemos sentir como Nietzsche escreveu que "Deus está morte" e não há nada para colocar no seu lugar na nossa alma.
2_ Sensação de falta de propósito/realização e inutilidade no mundo_ Tal como nos diz a pirâmide de Maslow é dificil ter uma autoestima saudável se não nos sentimos bem enquadrados socialmente, se estamos desempregados e/ou sentimos que o nosso talento não é reconhecido.
3_ Sensação de ocupar demasiado espaço_ Quando se sofre de peso a mais, sobretudo, e somos alvo de olhares de repulsa isso magoa-nos profundamente e sentimos um mal-estar muito grande na nossa pele e podemos estabelecer uma relação conflituosa com o nosso corpo.
4_ Sensação de não estar a obedecer aos próprios padrões de excelência e qualidade_ Quando colocamos a fasquia muito alta a responsabilidade aumenta proporcionalmente e logo podemos cair na procrastinação e desmotivação, porque sentimos que nada sairá tão perfeito como sonhámos.
5_ Sensação de que somos os únicos a passar por dores e lutas_ A nossa jornada pode ser pessoal e intransmissível mas toda a gente tem problemas ou áreas mais delicadas a resolver. O sofrimento é universal, é o que fazemos com ele que conta.
Face a estas características que apontei considero que podemos reforçar a nossa autoestima se procurarmos relacionar-nos com algo superior a nós, de forma curiosa e não necessariamente rígida. O importante é a espiritualidade nos fazer bem e nos mostrar caminhos a seguir.
Afirmar quem somos, pessoal ou profissionalmente, é muito importante para o nosso bem-estar. Nem sempre as pessoas nos vão ver da maneira que queremos mas o fundamental é continuar a tentar, não desistir e seguir em frente em projetos que nos apaixonem e de cabeça erguida.
Não temos de nos sentir ofendidos pelos preconceitos dos outros devido ao nosso peso ou tamanho. Isso só mostra as limitações mentais dessa pessoa. Temos de fazer os possíveis para ter um índice de massa corporal saudável mas enquanto estamos em fases confusas ou de transição não temos de dar satisfações a ninguém. Temos de nos sentir livres.
Por vezes é preciso nivelar e ajustar expetativas, sob pena de nos estarmos constantemente a punir e a sentir inferiores. Aceite tudo o que a vida lhe der. Não espere nada mas receba tudo.
Use os sentimentos como combustível para crescer, para se exprimir e partilhar com pessoas próximas. Por mais que não pareça, todos estamos no mesmo processo evolutivo por isso dê um abraço a si mesmo(a), ame-se e tenha autoestima!
Foto de Hala Al-Asadi na Unsplash
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