"Escolas matam a aprendizagem" Murilo Gun
Foi no dia 9 de Novembro de 2016 que o professor de criatividade, palestrante e comediante brasileiro Murilo Gun fez uma apresentação no Tedx de Fortaleza intitulada "As escolas matam a aprendizagem". Com um título provocador esta foi uma exposição interessantíssima, que vou analisar detalhadamente aqui.
Gun começa por fazer uma pergunta à multidão: quem deles já tinha terminado de estudar e ingressado no mercado de trabalho? A maioria das pessoas levantou as mãos. Murilo fala que há algo de errado no modelo de estudar duas décadas para trabalhar quatro décadas e que o mundo tem mudado a uma velocidade tão rápida que as instituições de ensino acabam por não nos preparar efetivamente para o mercado laboral.
Murilo Gun introduz depois a fórmula da velocidade e o conceito de esteira rolante: precisamos de avançar a uma velocidade superior a ela para fazer progressos, já que as mudanças que se têm verificado no conhecimento são exponenciais. Há uma abundância muito grande de informação, pelo que ele recomenda saber filtrar, elegendo curadores de confiança, por exemplo.
De seguida, apresenta o conceito que chama de cinto do Batman, ferramentas genéricas muito úteis na medida em que têm uma aplicação numa panóplia de situações como empatia, leitura dinâmica e oratória.
Ao focar-se na memorização e na inteligência lógico-matemática no advento da informação e inteligência artificial, Gun acredita que as escolas se assemelham a uma prisão, num ensino que é mesmo desde a Revolução Industrial e obedece ao padrão de distribuir conteúdos da mesma forma, ao mesmo ritmo, testando depois os alunos da mesma maneira, produzindo traumas e asfixiando a criatividade. Para Gun aprender a arte de resolver problemas é mais importante que ter a resposta certa para o problema x ou y.
Por último, Murilo Gun fala-nos do conceito de cauda longa, cunhado por Chris Anderson. Num espaço como uma livraria, por exemplo, há naturalmente constrangimentos físicos, fazendo com que os livros que ocupam posições de maior destaque sejam geralmente os mais populares. Na Internet não existem esses limites e podemos aceder a uma quantidade muito mais lata de conteúdos, o essencial é ter vontade de aprender, sempre tendo em conta o que não ensinam tradicionalmente na escola como gestão de emoções e de tempo, produtividade e negociação.
Ser autodidata, procurar aprender por si mesmo, com curiosidade e prazer e utilizando os imensos recursos que temos à nossa disposição, é na opinião de Gun uma característica essencial para ser bem-sucedido no mundo moderno. É essa a mensagem final da apresentação de Murilo Gun: nunca querer parar de aprender e de evoluir.
Gun começa por fazer uma pergunta à multidão: quem deles já tinha terminado de estudar e ingressado no mercado de trabalho? A maioria das pessoas levantou as mãos. Murilo fala que há algo de errado no modelo de estudar duas décadas para trabalhar quatro décadas e que o mundo tem mudado a uma velocidade tão rápida que as instituições de ensino acabam por não nos preparar efetivamente para o mercado laboral.
Murilo Gun introduz depois a fórmula da velocidade e o conceito de esteira rolante: precisamos de avançar a uma velocidade superior a ela para fazer progressos, já que as mudanças que se têm verificado no conhecimento são exponenciais. Há uma abundância muito grande de informação, pelo que ele recomenda saber filtrar, elegendo curadores de confiança, por exemplo.
De seguida, apresenta o conceito que chama de cinto do Batman, ferramentas genéricas muito úteis na medida em que têm uma aplicação numa panóplia de situações como empatia, leitura dinâmica e oratória.
Ao focar-se na memorização e na inteligência lógico-matemática no advento da informação e inteligência artificial, Gun acredita que as escolas se assemelham a uma prisão, num ensino que é mesmo desde a Revolução Industrial e obedece ao padrão de distribuir conteúdos da mesma forma, ao mesmo ritmo, testando depois os alunos da mesma maneira, produzindo traumas e asfixiando a criatividade. Para Gun aprender a arte de resolver problemas é mais importante que ter a resposta certa para o problema x ou y.
Por último, Murilo Gun fala-nos do conceito de cauda longa, cunhado por Chris Anderson. Num espaço como uma livraria, por exemplo, há naturalmente constrangimentos físicos, fazendo com que os livros que ocupam posições de maior destaque sejam geralmente os mais populares. Na Internet não existem esses limites e podemos aceder a uma quantidade muito mais lata de conteúdos, o essencial é ter vontade de aprender, sempre tendo em conta o que não ensinam tradicionalmente na escola como gestão de emoções e de tempo, produtividade e negociação.
Ser autodidata, procurar aprender por si mesmo, com curiosidade e prazer e utilizando os imensos recursos que temos à nossa disposição, é na opinião de Gun uma característica essencial para ser bem-sucedido no mundo moderno. É essa a mensagem final da apresentação de Murilo Gun: nunca querer parar de aprender e de evoluir.
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