Maratona Como viver de música de Kamilla Fialho
"Como viver de música" foi uma maratona gratuita de três aulas que eu frequentei no mês passado, da responsabilidade de Kamilla Fialho, fundadora e CEO da K2L, empresa de gerenciamento e empresariamento artístico com mais de 18 anos de experiência, que ajudou a lançar nomes como Anitta, Lexa e Mc Rebecca.
Na primeira aula intitulada "Como desenvolver o seu género musical", Kamilla refere que uma carreira musical de sucesso tem de ser sólida, estruturada e organizada. Como tal é preciso planeamento, conhecimento e cumprir todas as fases do processo. Duas ideias se ressaltam: ninguém consegue viver sem música e sem arte e a pandemia trouxe o futuro para o presente.
De facto, a música é uma das nossas principais formas de arte e creia-se que tenha surgido há mais de 50 mil anos, sempre existiu para os seres humanos e sempre irá existir.
A pandemia, por seu turno, obrigou-nos a adaptar a uma nova realidade, com o generalização dos lives, das plataformas de streaming, da exploração das redes sociais, dos jogos e aplicativos que proporcionam a um artista independente ter capacidade de se lançar com horizontes praticamente infinitos. O público é maior do que imaginamos e está sedento por novidades musicais, por algo que capte os ouvidos e o coração.
Kamilla Fialho afirma que é possível concretizar um sonho a partir do zero, tirando aprendizagens de cada erro e superando qualquer obstáculo. Para isso é preciso profissionalismo, lutar por ter credibilidade e desenvolver a atitude de querer estar em vários lugares e dialogar com vários públicos.
Num método que se pode reproduzir para qualquer nicho, esta empresária musical diz-nos que não é preciso querermos reinventar a roda. Temos de encontrar a prateleira musical em que pertencemos, entender o seu discurso, encontrar o produtor musical certo (que será o pai da nossa música) e estudar as listas de reprodução virais das plataformas de streaming e casos de sucesso.
Kamilla Fialho afirma que é possível concretizar um sonho a partir do zero, tirando aprendizagens de cada erro e superando qualquer obstáculo. Para isso é preciso profissionalismo, lutar por ter credibilidade e desenvolver a atitude de querer estar em vários lugares e dialogar com vários públicos.
Num método que se pode reproduzir para qualquer nicho, esta empresária musical diz-nos que não é preciso querermos reinventar a roda. Temos de encontrar a prateleira musical em que pertencemos, entender o seu discurso, encontrar o produtor musical certo (que será o pai da nossa música) e estudar as listas de reprodução virais das plataformas de streaming e casos de sucesso.
Kamilla Fialho destaca sempre a importância de estudar, de acompanhar a evolução da tecnologia, de estarmos atualizados, o mais qualificados e capacitados possível.
Para descobrirmos um género musical em que nos sintamos confortáveis, é importante termos uma ideia do que queremos, ter referências de artistas já consolidados que nos ajudem nesta fase de tatear a abordagem artística certa para nós. É preciso ter coragem também de arriscar mas no início, Fialho aconselha-nos cautela, analisar os produtos musicais já existentes, reunir as características ideias para a nossa proposta e as peculiaridades que vamos trazer. As pessoas vão-nos admirar pelo que somos, pelas nossas forças e vulnerabilidades, pela forma como as inspiramos a gostar de nós e do nosso trabalho.
O foco na fase de teste deve ser numa preparação exímia e no estudo: aulas de canto, por exemplo; ter em conta a nossa história, a visão geral do que queremos transmitir e total domínio da nossa narrativa pessoal e de construção de carreira. Quando não é possível gastar muito dinheiro na divulgação, a melhor estratégia passa por ampliar os horizontes e trabalhar com aquilo que se tem, com o que está sob o nosso controlo. A fórmula é simples mas não simplista: aumentar a popularidade, conseguir fãs, fazer sucesso e ver a nossa música ganhar o mundo.
A aula 2 tinha como tema "Como montar e cumprir uma agenda". Para iniciar, planear e organizar uma carreira bem sucedida, há que saber definir prioridades e cumprir com todos os nossos compromissos. Kamilla Fialho destaca a importância de ter uma atitude muito disciplinada desde o começo da carreira, mesmo sendo um artista pouco conhecido. Independentemente do tamanho que tivermos no mercado, começar a construir uma agenda de artista é vital. O compromisso com a agenda e a tenacidade com que somos capazes de corresponder ao que é esperado para a cada dia, fará com que a nossa vida e carreira andem a uma velocidade muito superior.
Como tal, Fialho urge-nos a construir uma agenda básica de artista com um dia de descanso (normalmente Segunda-feira, porque os fins de semana costumam ser atarefados para um artista com atuações marcadas), um dia de exercício físico e treino de resistência (para criar o condicionamento apropriado, especialmente para cantores que também dançam) e aulas de canto (onde vamos aprimorar diversas técnicas vocais). A meio da semana, na Quarta-feira pode fazer-se media traning para o artista aprender a dar entrevistas e a comunicar-se melhor com a Imprensa. O dia seguinte pode passar pela criação de conteúdos para as redes sociais, relacionados com a nossa música ou temas em ascensão nas mesmas.
A música marca momentos e memórias particulares, pode evocar diferentes tipos de emoção, diversão e nostalgia. A arte tem de sair do coração mas também exige muita preparação. Quem procura dominar técnicas e estudar, vai ter uma vantagem num mundo que é extremamente competitivo, terá logo fatores de diferenciação, o que é sempre enfatizado ao longo do curso pela empresária.
Outra das ideias fundamentais desta aula foi que o artista deve estar completamente focado nos seus objetivos e resultados que pretende atingir, investindo tudo de si na carreira, sem desperdiçar recursos do mundo digital e fazendo um estudo de mercado prévio. Por último, nunca desmarcar compromissos, mas sim remarcar sempre que tal for possível.
Na última sessão, a aula três, falou-se de "Como investir na carreira", fazendo um planeamento de carreira efetivo. É preciso identificar aonde queremos chegar pelo menos a curto e médio prazo, pois em última análise quem tem de caminhar somos nós.
Para descobrirmos um género musical em que nos sintamos confortáveis, é importante termos uma ideia do que queremos, ter referências de artistas já consolidados que nos ajudem nesta fase de tatear a abordagem artística certa para nós. É preciso ter coragem também de arriscar mas no início, Fialho aconselha-nos cautela, analisar os produtos musicais já existentes, reunir as características ideias para a nossa proposta e as peculiaridades que vamos trazer. As pessoas vão-nos admirar pelo que somos, pelas nossas forças e vulnerabilidades, pela forma como as inspiramos a gostar de nós e do nosso trabalho.
O foco na fase de teste deve ser numa preparação exímia e no estudo: aulas de canto, por exemplo; ter em conta a nossa história, a visão geral do que queremos transmitir e total domínio da nossa narrativa pessoal e de construção de carreira. Quando não é possível gastar muito dinheiro na divulgação, a melhor estratégia passa por ampliar os horizontes e trabalhar com aquilo que se tem, com o que está sob o nosso controlo. A fórmula é simples mas não simplista: aumentar a popularidade, conseguir fãs, fazer sucesso e ver a nossa música ganhar o mundo.
A aula 2 tinha como tema "Como montar e cumprir uma agenda". Para iniciar, planear e organizar uma carreira bem sucedida, há que saber definir prioridades e cumprir com todos os nossos compromissos. Kamilla Fialho destaca a importância de ter uma atitude muito disciplinada desde o começo da carreira, mesmo sendo um artista pouco conhecido. Independentemente do tamanho que tivermos no mercado, começar a construir uma agenda de artista é vital. O compromisso com a agenda e a tenacidade com que somos capazes de corresponder ao que é esperado para a cada dia, fará com que a nossa vida e carreira andem a uma velocidade muito superior.
Como tal, Fialho urge-nos a construir uma agenda básica de artista com um dia de descanso (normalmente Segunda-feira, porque os fins de semana costumam ser atarefados para um artista com atuações marcadas), um dia de exercício físico e treino de resistência (para criar o condicionamento apropriado, especialmente para cantores que também dançam) e aulas de canto (onde vamos aprimorar diversas técnicas vocais). A meio da semana, na Quarta-feira pode fazer-se media traning para o artista aprender a dar entrevistas e a comunicar-se melhor com a Imprensa. O dia seguinte pode passar pela criação de conteúdos para as redes sociais, relacionados com a nossa música ou temas em ascensão nas mesmas.
A música marca momentos e memórias particulares, pode evocar diferentes tipos de emoção, diversão e nostalgia. A arte tem de sair do coração mas também exige muita preparação. Quem procura dominar técnicas e estudar, vai ter uma vantagem num mundo que é extremamente competitivo, terá logo fatores de diferenciação, o que é sempre enfatizado ao longo do curso pela empresária.
Outra das ideias fundamentais desta aula foi que o artista deve estar completamente focado nos seus objetivos e resultados que pretende atingir, investindo tudo de si na carreira, sem desperdiçar recursos do mundo digital e fazendo um estudo de mercado prévio. Por último, nunca desmarcar compromissos, mas sim remarcar sempre que tal for possível.
Na última sessão, a aula três, falou-se de "Como investir na carreira", fazendo um planeamento de carreira efetivo. É preciso identificar aonde queremos chegar pelo menos a curto e médio prazo, pois em última análise quem tem de caminhar somos nós.
É necessário haver muito trabalho, empenho e dedicação, aprender com os erros e acertos, ganhar segurança e autoconfiança e estar comprometido com os nossos objetivos. Ter muita persistência, foco, estrutura e organização são essenciais para virar o jogo mesmo quando as circunstâncias nos parecerem ser desfavoráveis.
A nível prático, Kamilla Fialho sugere-nos o seguinte exercício: construir uma folha de Excel com as nossas despesas e receitas divididas por categorias.
A nível prático, Kamilla Fialho sugere-nos o seguinte exercício: construir uma folha de Excel com as nossas despesas e receitas divididas por categorias.
A carreira musical como qualquer empresa leva tempo a alcançar resultados mensuráveis, é preciso apontar cada marco para depois poder olhar para trás passado uns meses e ver o que está a funcionar ou não.
Esta folha será como um mapa orientativo que devemos seguir à risca, bases sólidas em que através do estudo é possível ver despesas e receitas, o saldo, o quanto sevai gastar e ganhar. É um bom ponto de partida para o artista apresentar a um empresário investidor, pelo que se deve ser escrupulosamente preenchida.
Deve colocar-se as despesas sempre em cima, pensar antes de começar a preencher, não ficar frustrado(a), seguir em frente com tenacidade, ver todos os problemas e procurar solucioná-los atempadamente. É como ter um bolo com muitas fatias pelo que é necessário identificar zonas prioritárias e agir com coragem e otimismo.
Kamilla Fialho aconselha-nos a montar a grelha de despesas a pensar no melhor dos mundos e depois avaliar linha a linha, até conseguir chegar na nossa realidade. Quanto melhor entendermos quais serão as despesas e as correspondentes receitas, melhor vai ser para executar o planeamento.
Há ainda que ter em conta que o mundo digital e a publicidade são aspetos diferentes. O digital é o que ganharemos com streaming e Youtube, a publicidade é a possibilidade de ganhar dinheiro com as redes sociais, com a venda de música para um anúncio publicitário, por exemplo.
Estas aulas foram um aquecimento preparatório para o curso completo "Como viver de música" de Kamilla Fialho, com vagas limitadas, que arrancou em Abril. Pode inscrever-se na lista de espera no seguinte link:
Em suma: primeiro que tudo, é preciso mentalizar-nos que o nosso sonho é alcançável, depois arregaçar as mangas e lançarmo-nos ao trabalho!
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