Três marcas portuguesas que eu gosto Parte I

Numa altura em que a economia portuguesa atravessa tantas dificuldades, como é compreensível neste contexto de pandemia, em que as pessoas compram menos, é importante ter presente que o nacional é bom. Os nossos produtos têm qualidade e é preciso apoiá-los para que o nosso país possa reagir da melhor maneira possível ao período tão delicado que atravessamos
Aqui vão as minhas sugestões:


Tenho uma predilecção especial por sapatilhas pretas com listas cor-de-rosa. As primeiras que comprei nesse género foram da marca portuguesa Beppi. A Beppi oferece-nos calçado de desporto e integra a empresa Planitoi, fundada em 1981, tendo uma gama variada de produtos à venda.
Na moda deve ser um aspecto de expressão da nossa personalidade e quando temos nos pés calçado com que nos sentimos bem, que vai de encontro às nossas preferências e que é prático e confortável, sentimos-nos com a energia renovada e com força para conquistar o mundo.

A pasta dentrífica Couto é outro dos grandes motivos de orgulho de produção nacional.  Fabricada por uma pequena empresa familiar que ainda hoje está nas mãos do último herdeiro da família Couto, foi lançada em 1932 pelas mãos do gerente de farmácia Alberto Ferreira do Couto. Sob o nome Pasta Medicinal Couto e elaborada com o auxílio de um médico estomatologista, o objectivo era criar uma pasta de dentes de qualidade que limitasse a retracção das gengivas.
Aprecio bastante esta marca que alia simplicidade a uma fórmula eficaz para higiene diária da boca e dentes, prevenção de cáries e distúrbios de gengivas. Sabemos que há marcas mais mediáticas que nos prometem resultados inovadores no foro dentário, mas penso que podemos alternar com esta marca e avaliar por nós mesmos que estamos em condição de competir com o que de melhor se faz lá fora no ramo da higiene oral.




A Victoria Handmade é uma marca fundada em 1952 que vende malas artesanais e pela qual me apaixonei recentemente. As cestas, feitas laboriosamente, de juta e junco, lembraram-me imediatamente daquelas que via na minha infância quando ia para o campo com a minha família e despertaram grandes emoções de nostalgia em mim.
A marca propõe-se produzir peças cheias de alma e memórias intemporais, feitas às mão, uma de cada vez, com materiais que respeitam a natureza, dignificando o artesanato que se faz em Portugal e que muitas vezes, tem caído no esquecimento.
Victoria Handmade é um excelente exemplo de uma empresa familiar, de trabalhos feitos com muito amor e humanidade, em que a perfeição surge como consequência natural de tomar as decisões e acções certas.
Ainda não adquiri nenhuma mala da Victoria Handmade mas qualquer uma das colecções é absolutamente linda. Tenho particular afeição pela Colecção Esperança porque no final de contas, é tudo o que precisamos para sermos plenos e felizes.

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