A dor

A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, ocorrida por lesão, como parte de sintomas de uma doença ou mesmo na ausência de doença, pode prevalecer como dor crónica.
No entanto, a dor é importante para a sobrevivência do organismo na medida em que é um sinal de alerta para várias doenças, previne lesões mais graves e torna-nos mais cautelosos em situações que a podem provocar, levando-nos a evitar riscos.
Existem dois tipos de dor: a dor aguda e a dor crónica. A dor aguda é um exemplo da dor que se desvanece com a cura da doença que a desencadeou como no caso de uma apendicite. A dor crónica perdura no tempo, mesmo após a cicatrização ou cura de uma lesão. Quando não se encontra uma causa que a justifique, ela própria torna-se uma doença. Estima-se que três em cada dez adultos portugueses sofre de dor crónica como dores nas costas (lombalgia), de cabeça ou nas articulações. A dor crónica provoca sofrimento, reduz a qualidade de vida dos doentes e afecta os seus familiares e a sociedade como um todo. 
A medição para avaliar a dor faz-se através de escalas próprias, adaptadas a diferentes idades e situações clínicas.
A dor crónica pode ser tratada com recurso a medicamentos, técnicas não farmacológicas (fisioterapia, psicoterapia, etc) e técnicas complementares como osteopatia e acupunctura. O ideal é ter uma equipa multidisciplinar como médico, enfermeiro, psicólogo, fisioterapeuta, farmacêutico, entre outros. Desta forma a recuperação do doente será mais integral.
Para combater a dor deve: manter actividade física e mental agradáveis e estimulantes (caminhadas diárias por exemplo), adoptar uma postura correcta, usar calçado adequado e conviver com a família e amigos, procurando ter uma boa vida afectiva e social. 
Aproveite cada momento que vive, com prazer e alegria, para manter a dor à maior distância possível. Busque os tratamentos melhores para si e desfrute de tudo que a vida tem para lhe oferecer.

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