Priyanka Chopra na Hello! India
Priyanka Chopra é uma actriz, cantora, produtora de filmes, colunista e filantropa indiana, de 35 anos. Depois de vencer o concurso de beleza Miss Mundo em 2000, recebeu propostas para actuar em filmes e agarrou de imediato esta oportunidade. Actualmente protagoniza a série norte-americana "Quantico"(que foi renovada para uma terceira temporada) e foi a vilã no filme "Baywatch". Tem dois filmes na América prestes a sair "A kid like Jake" e "Isn't it romantic". Fez correr tinta com a indumentária irreverente que usou na MET Gala e foi considerada uma das 100 pessoas mais poderosas do mundo pela revista Forbes.
Nesta entrevista com a revista "Hello! India", a estrela fala do seu ano de 2017, dos projectos para o futuro e da atitude ambiciosa que a caracteriza. Todas as fotos deste post foram retiradas do site Priyanka Chopra Network.
A viver entre a índia (tem casa em Bombaim) e os Estados Unidos, Priyanka admite que as viagens contastes, especialmente neste último país lhe dão uma sensação de ansiedade que é compensada pelo amor e aceitação que tem tido. Os três anos de filmagem de Quantico são definidos por ela como "realmente tumultuosos e excitantes". A actriz realça a dificuldade de ir para um novo país em que não a conhecem e ser pioneira e garante não ter problemas em apresentar-se para uma audiência que não está familiarizada com o seu trabalho. "Tive muitos altos e baixos com os meus filmes na Índia mas isso nunca definiu a minha carreira", afiança. Chopra afirma que "Baywatch" lhe deu a plataforma que precisava para o primeiro filme em Hollywood e desempenhou uma personagem aliciante. Destaca ainda como são limitadas as oportunidades para os actores sul asiáticos no mercado de entretenimento global.
Priyanka mostra-se agora mais zen e capaz de equilibrar os seus compromissos. Para além de representar, também produz filmes, na medida em que quer contar tipos específicos de histórias e espera encontrar realizadores talentosos e parceiros que tenham essa fé. Priyanka descreve este envolvimento na produção cinematográfica como orgânico "Não me preocupo com uma fórmula. Só quero fazer bons filmes".
Priyanka reconhece que ao viver tanto tempo no estrangeiro não vê tantos filmes indianos como antes mas que confia no instinto e que apesar de poder errar sabe que tem de continuar a arriscar "De outra forma serás apenas mediocre e nada mais" considera. A actriz o que mudou ao viver fora é não tera rede de suporte, a família e amigos, que tem na Índia. "Mas hei-de sobreviver", graceja.
Sobre as denúncias de abusos na indústria cinematográfica dos Estados Unidos, Chopra é enfática na defesa de que estes assuntos precisam de ser abordados e as mulheres devem ter coragem e apoiar-se umas às outras porque se tratam de direitos humanos fundamentais. Priyanka aponta os condicionamentos que ainda se vivem na Índia relativamente à condição feminina, em que as raparigas deixam de estudar para se casarem muito cedo. "É muito importante para influenciadores e pessoas como nós terem uma opinião e agitar a conversa na direcção certa". Perguntada sobre as suas resoluções para 2018, Priyanka Chopra responde: "Oh Deus, eu faço-as todos os anos. Mas as minhas resoluções não são grandes, são tipo eu quero comer mais verdes, dormir muito mais, acabar de ler muito mais guiões. Há muitas coisas que eu procrastino quando estou a filmar. Por isso são essas as minhas resoluções- parar de procrastinar e ir ao trabalho! Sinto que sou muito abençoada e que o meu pai olha por mim também. Estou um pouco mais destemida quando se trata de saltar de um penhasco". Priyanka Chopra revela os seus principais desafios e a sua mentalidade de vencedora, de querer ser cada dia melhor: "Mas manter-me no curso é o que exige mais de mim. Então, não faço grandes planos. Eu tento e mantenho-me em curso todos os dias. É uma lógica simples- se conseguires um Muito Bom em todas as aulas ao longo do ano, eventualmente tens boas hipóteses de ficar em primeiro. Se te focares todos os dias em tornares hoje excelente, então a tua vida é perseguir a excelência", conclui.
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