Melhores frases da revista Humanamente 1ª edição (Dezembro 2016) Parte I
O número inaugural da revista trimestral Humanamente, cuja segunda edição está prestes a ser lançada, deixou-nos algumas frases que ficam na memória. Frases que nos despertam, intrigam, estimulam e fazem pensar em nós mesmos e no que nos rodeia.
Aqui reúno algumas citações que integram o primeiro numero da Humanamente denominado "O projecto da felicidade" e que foram partilhadas ao longo dos últimos meses na página oficial do facebook da revista.
A nossa sociedade está mais do que nunca virada para a quantidade: de informação, de imagens, de bens materiais. Tendo em conta que a vida é tão efémera, não estará na altura de ponderar o que realmente importa e é real? Para tal não é preciso abdicar da nossa faceta digital e dos amigos com quem falamos por este meio, apenas abrir espaço para mais tempo de qualidade passado em presença, falar olhos nos olhos, cara a cara em vez de apenas teclar. A Internet deve ser um complemento a uma vida com significado fora do mundo dito virtual também, ou seja, não um reino de aparências, de superficialidade, em que vigiamos e julgamos os outros. Deve ser mais uma ferramenta, uma forma de afirmação e expressão própria que não ponha em causa o equilíbrio de todos os outros pratos da balança a que chamamos vida.
Por vezes exigimos conquistas hercúleas a nós mesmos, somos duros e implacáveis com o que vemos no espelho, com que a nossa ética de trabalho. Temos tão bem definida na nossa cabeça a imagem de quem devemos ser que nem tomamos um tempo para respirar e reavaliar as situações não nos permitimos ser outra coisa qualquer que podia ser igualmente benéfica. O amor não tem medida, não tem porquês nem depende de conquistar seja o que for para existir. Não é algo que se possa pedir a ninguém. Como tal, antes de esperar sermos amados temos de ter essa abundância afectiva dentro de nós, essa auto-estima e sermos capazes de amar verdadeiramente quem somos e quem sonhamos ser.
Numa altura em que a pressão para ter medidas consideradas atraentes é tão intensa, é premente lembrar o velho adágio de que a verdadeira beleza vem de dentro e traduz-se de alguma maneira no nosso aspecto físico. Podemos encontrar perfeição em pequenos detalhes: o brilho no olhar, um sorriso, os maneirismos de uma pessoa... No entanto, a perfeição não é um conceito saudável a que possamos aspirar para nós mesmos, há que aceitar o que está fora do nosso controlo e fazer o melhor com o que nos é dado.
Esquecemos muitas vezes que a beleza apesar de poder ser inequivocamente um ponto a favor não é tudo. Para vingar seja em que área for é preciso ter carácter e ser muito determinado. Perseguir os objectivos com disciplina e constância é um dos segredos para o êxito.
Podemos dar todos os conselhos do mundo mas se não praticamos o que pregamos, todas essas palavras são vãs e inúteis. Aprendemos sobretudo por imitação pelo que mais do dizer implica fazer, ser o exemplo da mudança que queremos ver à nossa volta e personificar todos os valores positivos de que a sociedade tanto carece.
Há quem diga que a felicidade é uma atitude, outros dizem que é uma escolha. Independentemente da opinião que se tenha, sabemos que não há nada de frívolo neste conceito, que todos temos o direito a sermos felizes e a conceber uma vida digna, com bem-estar e momentos de paz e de alegria. Nem sempre sabemos o que queremos ou é melhor para nós mas mais do que o destino final interessa a estrada que se percorre e é em cada passo que devemos encontrar um sentido para continuar a andar. Talvez a felicidade, bem mais do que um resultado ou gratificação seja um modo de ser, que pode ser inerente ao nosso sentir e que, uma vez gravado na alma, nada nem ninguém possa roubar de nós.
Errar é humano, perdoar é divino. É quase impossível ter uma vida completamente pacífica e linear, sem turbulência, sem dúvidas, sem tristezas. É preciso ter experiências, falhar, sofrer com as desilusões às vezes. O somatório dessa babagem é muito interessante e rico e permite a nossa aprendizagem e crescimento.
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