Alegria de viver
Há manhãs em que não nos apetece sair da cama, noites mal dormidas em que nos arrastamos com os sonhos em lume brando e em que o tempo parece não passar. A sensação de vitalidade resulta do triângulo entre boa alimentação, prática de exercício físico e higiene de sono mas depende em muito dos tecidos afectivos e sociais em que estamos inseridos, da nossa cultura e valores.
É relativamente fácil desistir de algo porque é demasiado difícil ou estamos muito cansados. O "não tenho disposição" é amplamente usado como justificativa de vetarmos determinadas decisões. Mas o que é isto de disposição? Segundo o Dictionary.com disposição pode ser uma qualidade ou qualidade de sentimento numa altura particular, uma qualidade emocional distintiva ou carácter, um tom emocional prevalecente ou atitude geral, um quadro mental disposto ou receptivo a alguma actividade ou coisa e, por último, um estado de embotamento, de estar sombrio ou com mau temperamento.
É um facto que o modo com nos sentimos por dentro determina como vamos viver a nossa vida. Quantas vezes deixamos os problemas acumularem-se em autênticos novelos a tolherem o nosso caminho, confusos e emaranhados que só dores de cabeça nos trazem? Não podemos viver de aparências, de imagens enganadoras que não correspondem à verdade. Temos de nos soltar das amarras das pressões e comparações societais. É importante não deixar que as preocupações do quotidiano nos roubem a vontade de sermos felizes e livres, fieis à nossa natureza e ideais. É mais do que nunca necessário saber ver a luz em qualquer quadro negro e resgatarmos gargalhadas das profundezas das nossas almas.
Afinal, o tempo não volta nem espera por ninguém. Vivamos pois com garra, com brio, com motivação para enfrentar obstáculos, para sair da zona de conforto, para crescer e vencer. Mas, acima de tudo tenhamos alegria em viver porque é ela que vai dar o colorido aos nossos dias e faz com que a soma, mais do que valer a pena, seja inesquecível.
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