O que nos torna felizes

De acordo com uma pesquisa de uma Universidade da California, 40% da felicidade é originada pela maneira como escolhemos interagir e percepcionar o mundo ao nosso redor. Um artigo da psicóloga e autora Linda Papadopoulos para a revista Cosmopolitan revela que 50% desta atitude, tendencialmente positiva ou negativa, é determinada pelos nossos genes com apenas 10% relacionados à nossa condição social (aspecto físico, rendimento, habitação e estado civil).

Actividades que nos podem tornar mais felizes incluem praticar a simpatia, fazer coisas de que gostamos e evitar focar-nos apenas nos problemas. Os níveis de felicidade medidos na actividade cerebral de monges budistas são muito elevados, o que aponta para a importância da gratidão, perdão, da compaixão, de saborear o momento presente e de simplesmente estar sentado em silêncio com pensamentos relacionados com os valores acima mencionados. Crê-se que seguir estas directrizes pode aumentar o nosso bem-estar geral em apenas duas semanas.

Para ser mais feliz, Linda Papadopoulos aconselha-nos a cuidar da nossa saúde (pessoas que fazem exerício regularmente têm menos stress e um estado mental mais positivo); concentrar nas coisas boas da vida, nos pequenos triunfos e ser grata por eles e; ter uma mentalidade de crescimento (que abrace os desafios e veja os fracassos como uma plataforma de aprendizagem e amadurecimento). Uma pessoa com uma mentalidade fixa, tem princípios rígidos e estáticos, acredita que a sua personalidade, inteligência e criatividade já estão firmados e não se podem registar desenvolvimentos de maior. Aceitar as derrotas como uma lição e nutrir a mentalidade de crescimento ao assumir riscos é muito importante. O altruísmo, praticando por exemplo voluntariado, tende a aumentar a auto-estima e o bem-estar físico e psicológico

Viver no agora é essencial. "Interage com a vida no presente, em vez de ficar arrependido com o passado ou ficar ansioso com o futuro" aconselha Papadopoulos. Apreciar a vida actual implica ainda ter uma dose saudável de auto-indulgência, ou seja, ser simpático e generoso para nós mesmos, o que se traduz em todos estes cuidados para a saúde física e mental para potenciar a nossa felicidade integral.

Imagem retirada de: http://www.afs.org/blog/icl/?tag=smile