Itália Parte I
A Itália é uma jovem nação da Europa Ocidental com uma cultura que transcende milénios. Apelidada de bota do Mediterrâneo, a enorme bota italiana penetra no Mediterrâneo como se quisesse chegar a África.
O território italiano divide-se em dois grandes conjuntos muito diferentes: um continente e fortemente ligado à Europa e outro peninsular e insular, rodeado por quatro mares. A Ligúria é ligada à Venezia Giulia por um grande arco de forma circular, localizado a norte, sendo a barreira dos Alpes franqueada por inúmeros portos e atravessadas por vários túneis. Aos pés deste imenso anfiteatro, encontram-se inúmeros lagos e a estende-se a rica planície do rio Pó (50 000 km2), um grande triângulo de terras fetilizadas pelas aluviões do rio e dos seus afluentes.
A península é dominada pelos Apeninos, uma enorme cordilheira calcária considerada «espinha dorsal do país» que confina com os Alpes e se inclina sobre o Golfo de Génova, estendendo-se até à Sicília. De um lado e de outro, colinas e planícies alcançam o litoral por vezes rochoso e recortado (Ligúria, Campânia), noutras baixo e arenoso (Adriático, orla do Mar Tirreno). As paisagens italianas são particularmente belas, sobretudo nas montanhas como no vale da Aosta, uma das regiões mais originais da península.
Ao longo da costa encontram-se ilhas sendo mais importantes a Sardenha, situada junto ao litoral ocidental, ao sul da Córsega e a Sicília, separada da península pelo estreito de Messina.
O Sul apresenta dificuldades naturais com as terras áridas e clima muito seco, a que se alia uma violenta actividade vulcânica: o arco entre Nápoles e Sicília encontra-se sujeito a erupções dos vulcões Etna, Stromboli e Vesúvio e sofre sismos frequentes.
Orgulhosa do seu passado de prestígio, a Itália junta-se aos seus vizinhos europeus mais ricos, apesar de se sentir algum mau-estar social.De facto, a Itália é considerada um dos berços da Civilização Ocidental e uma das nações mais unificadas do continente. De tradição agrícola, o país conseguiu ocupar, a partir dos anos 50, o quinto lugar no ranking das potências ocidentais. Contudo, esta situação parece fortemente ameaçada pela instabilidade política, corrupção política e financeira e pela pressão da Máfia. Para além disso, as disparidades regionais ainda subsistem e debilitam o país. Se o Norte pertence a uma Europa rica e no Centro emerge uma Itália dinâmica, o Mezzogiorno (o Sul desfavorecido mantém o seu atraso apesar das ajudas públicas e comunitárias. Surge uma xenofobia inquietante em relação aos italianos do Sul, os regionalismos reaparecem e as ligas autónomas do Norte preconizam o abandono do Sul. Mais de um século após ter sido concretizada, a unificação italiana parece não estar totalmente realizada.
A península é dominada pelos Apeninos, uma enorme cordilheira calcária considerada «espinha dorsal do país» que confina com os Alpes e se inclina sobre o Golfo de Génova, estendendo-se até à Sicília. De um lado e de outro, colinas e planícies alcançam o litoral por vezes rochoso e recortado (Ligúria, Campânia), noutras baixo e arenoso (Adriático, orla do Mar Tirreno). As paisagens italianas são particularmente belas, sobretudo nas montanhas como no vale da Aosta, uma das regiões mais originais da península.
Ao longo da costa encontram-se ilhas sendo mais importantes a Sardenha, situada junto ao litoral ocidental, ao sul da Córsega e a Sicília, separada da península pelo estreito de Messina.
O Sul apresenta dificuldades naturais com as terras áridas e clima muito seco, a que se alia uma violenta actividade vulcânica: o arco entre Nápoles e Sicília encontra-se sujeito a erupções dos vulcões Etna, Stromboli e Vesúvio e sofre sismos frequentes.
Orgulhosa do seu passado de prestígio, a Itália junta-se aos seus vizinhos europeus mais ricos, apesar de se sentir algum mau-estar social.De facto, a Itália é considerada um dos berços da Civilização Ocidental e uma das nações mais unificadas do continente. De tradição agrícola, o país conseguiu ocupar, a partir dos anos 50, o quinto lugar no ranking das potências ocidentais. Contudo, esta situação parece fortemente ameaçada pela instabilidade política, corrupção política e financeira e pela pressão da Máfia. Para além disso, as disparidades regionais ainda subsistem e debilitam o país. Se o Norte pertence a uma Europa rica e no Centro emerge uma Itália dinâmica, o Mezzogiorno (o Sul desfavorecido mantém o seu atraso apesar das ajudas públicas e comunitárias. Surge uma xenofobia inquietante em relação aos italianos do Sul, os regionalismos reaparecem e as ligas autónomas do Norte preconizam o abandono do Sul. Mais de um século após ter sido concretizada, a unificação italiana parece não estar totalmente realizada.
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