Da ética de trabalho
Existe o eterno dualismo entre talento e esforço. O talento diz respeito a habilidades naturais e automáticas mas também a uma combinação de recursos e às possibilidades que o mundo nos dá. É verdadeiramente admirável em si mesmo mas sem a sua dose de esforço ficaremos sempre aquém do nosso potencial como seres humanos e profissionais, seremos como uma mesa a que falta uma perna.
O nosso maior problema talvez seja encararmos o trabalho como um meio para atingir um fim (receber o ordenado ao fim do mês, alcançar um determinado estatuto social, ter umas férias de sonho) e não como deve ser: um fim em si mesmo. O trabalho deve ser antes de mais uma paixão, uma forma de nos realização pessoal. Mantendo os olhos na meta final, claro mas sempre sabendo que se está no caminho certo porque fazemos o que a nossa alma quer, estamos alinhados com os nossos objectivos mais íntimos. Desta forma, a energia renova-se naturalmente, a pessoa deixa de se sentir tão cansada e vive sempre altamente motivada e orientada para alcançar melhores resultados, para uma maior qualidade.
É preciso ter vontade de aprender a fazer as coisas, uma medida saudável de auto-estima, capacidade de tomar decisões e de fazer as escolhas certas. Não podemos nunca comparar-nos com os outros, essa atitude de nada lhe servirá, é um veneno. Não estamos aqui para ser melhores nem piores que alguém. Devemos ter disciplina, organização e equilíbrio. Trabalhar de forma a agirmos em consonância com os nossos valores, exercendo controlo e influência sobre o que podemos. Nesse sentido a Programação Neuro Linguística e do Coaching são muito benéficos na medida em que permitem alavancar estados mentais e emoções.
Mais importante que tudo, é importante ter uma boa ética de trabalho e ir até ao fim das nossas ideias, explorá-las e pô-las em prática. É ainda essencial usar o cérebro de maneira criativa para superar os desafios da vida com confiança, trabalho e amor.
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