Pulgas e carraças nos cães
As pulgas podem tornar-se rapidamente um grande problema para os cães e resto da família. Mesmo um pequeno número de pulgas pode ser suficiente para infestar uma casa em questão de dias, uma vez que cada pulga fêmea pode produzir entre 40 a 50 ovos por dia. Os ovos das pulgas, as larvas e as pupas (estádio intermediário entre a larva e o insecto adulto) escondem-se muitas vezes em tapetes, nas camas dos animais ou até nas tábuas de madeira do cão. Quando há infestações ambientais significativas pode ser preciso uma limpeza e aspiração profundas para as eliminar.
Um cão infestado por pulgas pode sofrer bastante devido a comichão intensa. Por vezes desenvolve perda de pêlo ou dermatite alérgica à picada das pulgas (DAAP). As pulgas também transmitem parasitas e podem ainda transportar uma variedade de doenças virais e bacterianas.
No caso das carraças, estas são caçadoras eficientes que estão sempre à procura de um hospedeiro. Passam para um animal ou ser humano ao menor toque que estes dêem na vegetação onde as carraças estão. Uma vez fixadas nos animais, as carraças conseguem permanecer despercebidas por vários dias, tornando-se portadores e transmissores de doenças. Após alimentarem-se, as carraças fêmeas colocam entre 3000 e 6000 ovos.
As carraças não estão limitadas às zonas rurais e florestais. Os mamíferos selvagens podem transportá-las para áreas mais urbanas. As carraças facilmente acabam por se instalar em áreas residenciais onde ficam à espera do próximo animal para parasitar. Qualquer pessoa que passe tempo ao ar livre, sabe que as carraças podem constituir uma ameaça para os cães e para as pessoas.
A solução é usar a protecção adequada, geralmente administrada em pipetas que impedem que as larvas se tornem adultas e asseguram a saúde integral do seu cão.
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