Passagens

Segundo single do terceiro album a solo do cantor Justin Timberlake "Mirrors", é uma canção pulsante e emotiva que fala do sentimento de nos revermos na pessoa amada, de ela nos reflectir como um espelho, trazendo à tona o que de mais grandioso e de melhor existe em nós. Com uma produção imaculada e uma melodia contagiante desde o primeiro verso, esta canção marca o retorno em grande forma do músico norte-americano.


"Tiny furniture" (2010) Primeira longa metragem realizada, escrita e protagonizada por Lena Dunham (que se tornaria famosa dois anos depois com a série "Girls" esta é uma produção tecnicamente modesta mas amplamente sentida que nos conta a história de Aura, récem-licenciada que volta a casa dos pais e procura dar um rumo à sua vida. Perdida e sem saber exactamente o que se fazer profissionalmente, a jovem busca respostas no passado, nas variadas experiências do quotidiano enquanto almeja um futuro criativo, recompensador e risonho.


"O Principezinho" (1943) de Antoine de Saint Exupéry continua a ser um dos livros mais largamente citados e por fortes motivos. Um livro infantil aparentemente simples reveste-se de profundos significados filosóficos e simbólicos que o tornaram um sucesso em todo o mundo e mais do que isso: um texto que nunca perde a sua actualidade e revelância. A história de um pequeno príncipe que sai do seu planeta onde cuida amorosamente da sua rosa e três vulcões para conhecer a Terra e os seus habitantes continua a encantar crianças e adultos, com os seus ensinamentos memoráveis como: "Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos", "Tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas" "O verdadeiro amor nunca se desgasta: quando mais se dá mais se tem" e "Só conheço uma liberdade e essa é a liberdade de pensamento".



A Páscoa é sinómino da ressurreição de Jesus Cristo, de solenidade e um sentimento revigorante de compreensão e paz, de ovos e âmendoas, de conforto e família. Que seja este e todos os anos uma passagem para um estado de maior tolerância, de aceitação da diferença, da apreciação da diversidade, de partilha e de união porque sozinhos, tal como na guerra, podemos ser destruídos mais facilmente e juntos vemos melhor; somos mais inteiros e fortes.


Por vezes é mais fácil desejar ter a vida dos outros e negligenciar a nossa. Como diz o ditado as relvas alheias parecem sempre mais verdes, os dias mais apetecíveis e felizes do que alguma vez podemos aspirar a ter. Mas nada cresce sem esforço e para alcançarmos algum tipo de plenitude temos de buscar o que nos completa. Há que cuidar e valorizar continuamente tudo o que é nosso, pessoal e intransmissível porque é das lutas em lágrimas que nascem as conquistas mais especiais e dos anos mais áridos e díficeis que brotam as épocas mais fascinantes e produtivas.

 

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