Dilema
Forças
de polaridade opostas a corromper
Não
se pode ir em frente nem recuar
Apenas
a agonia de não saber o que escolher
Com a vida sempre a confundir e a puxar
Vivendo
no fio da navalha
A
cabeça em desacordo do coração
As
vontades retorcidas em escumalha
Dobradas,
sem tecto nem chão
Não
precisamos de asas para voar
Quando
o importante está só neste plano
O
tempo ensina-nos a acreditar
A aceitar o imprevisto e o insano
Não
me importa mais se é errado
Perigoso ou uma mera perda de tempo
Na
minha mente, estás em todo o lado
Saras-me
as feridas e renovas-me o alento
Digo
não quando queria dizer sim
Preciso
de ver para crer
Nada
faz sentido para mim
Talvez
nem precise de fazer
Foste
como um livro que descobri
Escrevendo
no teu céu o meu luar
Nunca
vou ter de volta o que deixei em ti
Nunca
vou esquecer o que só posso amar
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