O luto dos elefantes


Lola, uma elefante de três meses com um defeito cardíaco, no passado dia 21 de Janeiro, em Munique, Alemanha. Tinha sido planeada uma operação para resolver problema de saúde do animal mas infelizmente, este sucumbiu na fase de exames preliminares, ao terceiro dia de tratamento.
O director do jardim zoológico e veterinário Andreas Knieriem explica que com a gravidade daquela doença, foi um “milagre” o animal ter sobrevivido tanto tempo: “As suas artérias estavam tão bloqueadas que o sangue não conseguia circular mais até aos pulmões”.
Após a morte da pequena Lola, os tratadores do Zoo Hellabrunn decidiram devolver o corpo sem vida à mãe, a elefante Panang, de 22 anos, para que se pudesse despedir da cria convenientemente. À volta dela, os outros elefantes do Zoo afagaram gentilmente a malograda elefante com as trombas.
Pensa-se que os elefantes fazem o luto dos seus elementos falecidos e os homenageiam, à sua maneira. Um estudo inglês realizado em 2005 mostrou que os elefantes vivem a morte de um ente querido, com semelhanças ao luto dos seres humanos, tocando a cabeça do falecido com as trombas e patas. São capazes de se agrupar para ir ver um cadáver, chorar e fazer sons associados com dor. Cobrem ainda o cadáver com ramos e folhas enquanto fazem uma vigília silenciosa ao corpo.


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