O papel dos valores no século XXI
As escolhas que tomamos dependem em grande parte daquilo que acreditamos ser verdadeiro e válido, dos nossos valores. Este termo vai caindo em desuso na actualidade, substituído pelo principio de Maquiavel de que os fins justificam os meios. Contudo, sem valores bem estruturados é perigosamente fácil perder o rumo numa sociedade em mudança permanente, tal como navegar no alto mar sem qualquer instrumento de orientação não é recomendável.
Os valores são critérios de apreciação e julgamento, que impulsionam ou justificam determinadas acções. Há vários tipos de valores, de diferente ordem: éticos (relativos a normas e modos de conduta tais como honestidade, solidariedade, altruísmo, etc), vitais (saúde, força, energia), estéticos (belo, feio, harmonia, etc), políticos (justiça, igualdade, cidadania, liberdade, entre outros) e religiosos (tratam da relação do homem com o plano superior de transcendência: sagrado, pureza, perfeição, etc)
De acordo com Jean Piaget são os valores múltiplos, hierarquizados pela mente humana que vão dar sentido à sua existência. O sujeito pensante era assim uma dialéctica entre as suas crenças enraizadas e os conhecimentos adquiridos ao longo tempo, a partir das quais produzia a sua própria sabedoria.
A ordenação que cada um faz dos valores aprendidos vai depender da sua percepção subjectiva que o leva a eleger uns como prioritários e a preterir outros. Os valores vitais costumam ser tidos como essenciais, pois sem saúde, não é possível realizar-se outras actividades. Da forma análoga, são considerados bens de primeira necessidade os que permitem a satisfação das necessidades biológicas. A alimentação regular é vista como primordial em relação a necessidades culturais e sociais.
Os valores éticos são considerados intemporais por fazerem parte das preocupações humanas desde a Antiguidade. Filósofos como Platão reflectiram profundamente sobre a verdade, a generosidade e a virtude e os seus ensinamentos mantêm-se prementes.
Como tal, para viver harmoniosamente em sociedade, qualquer cidadão em potencial deve ser educado e munido de um conjunto de valores importantes que lhe permita decifrar os códigos de comunicação e comportamentos sociais. É necessário formar-se uma visão crítica e construtiva da realidade, viver de forma equilibrada e positiva, respeito e lutar pelos direitos humanos e ser capaz de estabelecer relações significativas e empáticas com os seus semelhantes (sentimento de alteridade).
Estabelece-se assim um vínculo de responsabilidade e compromisso para promover os valores e não deixar que situações que atentam contra estes continuem a existir.
Ao longo do nosso processo de desenvolvimento ocorrem fases decisivas em que são embutidos na nossa consciência princípios bons e outros nefastos (contra-valores). Os valores apenas podem existir em dualidade diametralmente aposta (bem/mal; belo/feio). É nesta polaridade que se distingue o sentido autêntico dos termos, para que se escolha uma determinada via em detrimento de outra.
Através da análise racional e demorada, o Homem tem pugnado por encontrar o sentido e objectivos maiores da vida, alicerçados em valores essenciais que contribuam para uma relação frutuosa da pessoa consigo mesma, com os outros e o mundo em geral. Em súmula, é auxiliado pelos valores que o ser humano consegue encontrar razões fulcrais, para viver e para morrer.
Os valores são critérios de apreciação e julgamento, que impulsionam ou justificam determinadas acções. Há vários tipos de valores, de diferente ordem: éticos (relativos a normas e modos de conduta tais como honestidade, solidariedade, altruísmo, etc), vitais (saúde, força, energia), estéticos (belo, feio, harmonia, etc), políticos (justiça, igualdade, cidadania, liberdade, entre outros) e religiosos (tratam da relação do homem com o plano superior de transcendência: sagrado, pureza, perfeição, etc)
De acordo com Jean Piaget são os valores múltiplos, hierarquizados pela mente humana que vão dar sentido à sua existência. O sujeito pensante era assim uma dialéctica entre as suas crenças enraizadas e os conhecimentos adquiridos ao longo tempo, a partir das quais produzia a sua própria sabedoria.
A ordenação que cada um faz dos valores aprendidos vai depender da sua percepção subjectiva que o leva a eleger uns como prioritários e a preterir outros. Os valores vitais costumam ser tidos como essenciais, pois sem saúde, não é possível realizar-se outras actividades. Da forma análoga, são considerados bens de primeira necessidade os que permitem a satisfação das necessidades biológicas. A alimentação regular é vista como primordial em relação a necessidades culturais e sociais.
Os valores éticos são considerados intemporais por fazerem parte das preocupações humanas desde a Antiguidade. Filósofos como Platão reflectiram profundamente sobre a verdade, a generosidade e a virtude e os seus ensinamentos mantêm-se prementes.
Como tal, para viver harmoniosamente em sociedade, qualquer cidadão em potencial deve ser educado e munido de um conjunto de valores importantes que lhe permita decifrar os códigos de comunicação e comportamentos sociais. É necessário formar-se uma visão crítica e construtiva da realidade, viver de forma equilibrada e positiva, respeito e lutar pelos direitos humanos e ser capaz de estabelecer relações significativas e empáticas com os seus semelhantes (sentimento de alteridade).
Estabelece-se assim um vínculo de responsabilidade e compromisso para promover os valores e não deixar que situações que atentam contra estes continuem a existir.
Ao longo do nosso processo de desenvolvimento ocorrem fases decisivas em que são embutidos na nossa consciência princípios bons e outros nefastos (contra-valores). Os valores apenas podem existir em dualidade diametralmente aposta (bem/mal; belo/feio). É nesta polaridade que se distingue o sentido autêntico dos termos, para que se escolha uma determinada via em detrimento de outra.
Através da análise racional e demorada, o Homem tem pugnado por encontrar o sentido e objectivos maiores da vida, alicerçados em valores essenciais que contribuam para uma relação frutuosa da pessoa consigo mesma, com os outros e o mundo em geral. Em súmula, é auxiliado pelos valores que o ser humano consegue encontrar razões fulcrais, para viver e para morrer.
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