O beijo de Gustav Klimt
Gustav Klimt (1862-1918) foi um pintor austríaco, da corrente simbolista. Estudou desenho ornamental na Escola de Artes Decorativas, fundou o movimento Secessão de Viena, contra a tradição académica nas artes e do jornal "Ver Sacrum". Aperfeiçoou a sua técnica ao frequentar numerosos cursos sobre a teoria de projecções, perspectiva, teoria de estilos, entre outros. Foi ainda membro honorário das universidades de Viena e Minique e um dos nomes mais importantes do Art noveau austríaco.
O seu legado consiste em fascinantes pinturas, murais, esboços e outros objectos de artes, alguns dos quais em exposição na Galeria da Secessão de Viena.
Klimt iniciou a sua carreira consagrada motivado pelos seus professores. Trabalhou nos vitrais da Igreja Votiva e fundou a Companhia dos Artistas, responsável pelos quadros nas escadarias do Teatro Imperial (que granjeou ao pintor a Cruz de Mérito de Ouro, em 1888). Klimt começa a ser alvo de elogios pela sociedade vienense da época mas não se identifica com a cultura burguesa liberal. Em 1883 realiza uma série de painéis para o novo edifício da Universidade de Viena, que representasse o triunfo da luz sobre as trevas. Kimt cria frescos para as quatro faculdades: Teologia, Medicina, Jurisprudência e Filosofia (nesta última em vez de retratar filósofos clássicos faz uma representação do mundo denominada “Vontade, em que os seres vagueiam”.
Kimt explora a dicotomia entre a cultura patriarcal e a força feminina, a que pretende dar uma nova configuração e cultura própria. O pintor recebe duras críticas pelos seus quadros para a Universidade e da sua representação do nu, vendo confiscado um número de “Ver Sacrum”. A nomeação de Klimt para professor da Academia das Artes Decorativas é rejeitada nessa altura.
A primeira fase da obra de Klimt é marcada por uma dimensão histórico-realista, a conjunção da ilusão com o presente vivido. Realiza a pintura mural “Friso Stoclet” em que adopta um estilo bizantino, com motivos geométricos, mosaicos, onde a abstracção e o realismo se encontram.
A sua pintura mais conhecida é “O beijo” (1907/08), considerado um símbolo da Secessão e do seu período dourado. O quadro retrata a sua amante Emilie e expõe uma sexualidade latente, de uma mulher fatal mas submissa que comunica com o ser amado.
O seu quadro “Dánae” (1907/08” representa uma mulher ruiva adormecida, a encarnar uma feminilidade entregue a si própria, de energia selvagem e instintiva, de certa forma narcisismo, num corpo que emana um amor eterno, sagrado e superior.
Em 1909 viaja para Paris onde toma contacto com o fauvismo e cubismo, cujas influências se farão sentir na sua obra. Klimt deixa de lado os motivos geométricos e dourados deu estilo dourado para pintar cenários mais simples como paisagens campestres, de elementos naturais e construções.
Na fase final do seu trabalho, Klimt explorou uma vertente erótica, com obras de mulheres nuas em poses íntimas, enriquecida por detalhes e várias perspectivas. Após o falecimento da mãe em 1915, o pintor começa a usar cores mais sombrias e a apreciar a monocromia.
Gustav Klimt morreu a 6 de Fevereiro de 1918, de apoplexia, deixando vários quadros por terminar. Está enterrado no Cemitério de Hietzing, em Viena.
Klimt iniciou a sua carreira consagrada motivado pelos seus professores. Trabalhou nos vitrais da Igreja Votiva e fundou a Companhia dos Artistas, responsável pelos quadros nas escadarias do Teatro Imperial (que granjeou ao pintor a Cruz de Mérito de Ouro, em 1888). Klimt começa a ser alvo de elogios pela sociedade vienense da época mas não se identifica com a cultura burguesa liberal. Em 1883 realiza uma série de painéis para o novo edifício da Universidade de Viena, que representasse o triunfo da luz sobre as trevas. Kimt cria frescos para as quatro faculdades: Teologia, Medicina, Jurisprudência e Filosofia (nesta última em vez de retratar filósofos clássicos faz uma representação do mundo denominada “Vontade, em que os seres vagueiam”.
Kimt explora a dicotomia entre a cultura patriarcal e a força feminina, a que pretende dar uma nova configuração e cultura própria. O pintor recebe duras críticas pelos seus quadros para a Universidade e da sua representação do nu, vendo confiscado um número de “Ver Sacrum”. A nomeação de Klimt para professor da Academia das Artes Decorativas é rejeitada nessa altura.
A primeira fase da obra de Klimt é marcada por uma dimensão histórico-realista, a conjunção da ilusão com o presente vivido. Realiza a pintura mural “Friso Stoclet” em que adopta um estilo bizantino, com motivos geométricos, mosaicos, onde a abstracção e o realismo se encontram.
A sua pintura mais conhecida é “O beijo” (1907/08), considerado um símbolo da Secessão e do seu período dourado. O quadro retrata a sua amante Emilie e expõe uma sexualidade latente, de uma mulher fatal mas submissa que comunica com o ser amado.
O seu quadro “Dánae” (1907/08” representa uma mulher ruiva adormecida, a encarnar uma feminilidade entregue a si própria, de energia selvagem e instintiva, de certa forma narcisismo, num corpo que emana um amor eterno, sagrado e superior.
Em 1909 viaja para Paris onde toma contacto com o fauvismo e cubismo, cujas influências se farão sentir na sua obra. Klimt deixa de lado os motivos geométricos e dourados deu estilo dourado para pintar cenários mais simples como paisagens campestres, de elementos naturais e construções.
Na fase final do seu trabalho, Klimt explorou uma vertente erótica, com obras de mulheres nuas em poses íntimas, enriquecida por detalhes e várias perspectivas. Após o falecimento da mãe em 1915, o pintor começa a usar cores mais sombrias e a apreciar a monocromia.
Gustav Klimt morreu a 6 de Fevereiro de 1918, de apoplexia, deixando vários quadros por terminar. Está enterrado no Cemitério de Hietzing, em Viena.
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