Pinturas de Botticelli

Sandro Botticelli (1445-1510), de seu nome verdadeiro Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi, foi um famoso pintor italiano da Escola Renascentista de Florença. Tinha como patrono Lorenço de Médici, para o qual executou numerosos trabalhos bem. Realizou ainda frescos para a Capela Sistina e ganhou reconhecimento ao pintar retratos, tornando-se um dos pintores mais procurados do seu tempo.
A obra de Botticelli prende-se com várias influências da mitologia, da religião católica, do período gótico, das esculturas da Antiguidade, da pintura produzida no século XVI ("Quatrocento"), entre outras. O pintor mostrava uma grande atenção ao rigor, ao traçado, à perspectiva utilizada e à harmonia. Nos seus quadros há vivacidade, cores marcantes e expressão intensa de estados de espírito. 
Um pouco esquecida nos séculos posteriores ao seu falecimento, o legado de Botticelli voltou a suscitar muito interesse no final do século XIX e a originar diversas interpretações filosóficas. 
Para além da sua técnica e excelente qualidade de trabalho, é admirada a maneira como Botticelli conciliou ao longo da sua vida artística as ideias clássicas com a devoção religiosa e neplatonismo cristão. Uma das suas obras mais célebres O Nascimento de Vénus é o perfeito exemplo disso: a pintura parece aludir ao amor divino, tanto cristão como pagão e é considerado um dos maiores símbolos da esperança no Renascimento. Na pintura Primavera, Boticelli inspirou-se na poesia filosófica e em odes de autores clássicos como Ovídio e Lucrécio.
Botticelli atingiu uma grande popularidade no século XX: entre 1900 e 1920 mais livros foram escritos sobre ele do que qualquer outro pintor, uma prova de que as suas pinturas são intemporais.

O Nascimento de Vénus


Primavera

Vénus e Marte

Judith voltando à Betúlia com a cabeça de Holofernes


Virgem

Vida de Moisés


A Natividade Mística

A Tentação de Cristo

São Sebastião

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