As raízes da auto-destruição
A auto-destruição define-se como um comportamento adverso da pessoa contra si própria, que pode manifestar-se em abuso de substâncias como álcool e drogas, prática de auto-mutilação e tentativas de suicídio. Geralmente, o individuo que procura a sua degradação tem uma auto-estima muito baixa, não gosta de si mesmo e não vê razão em continuar vivo, pelo que a vida se torna uma estrada descendente em que nada mais importa e não é preciso ter mais nenhum cuidado para assegurar a sua sobrevivência. O que levará as pessoas a comportar-se desta forma: o pensamento de não ter nada a perder ou pelo contrário, a crença de que independentemente do que qualquer esforço nunca alcançarão nada de valor?
Neste processo existe uma incapacidade de transformar a condição actual em que se vive, que provavelmente desencadeia esta insatisfação destrutiva. Há uma negação do bem e do mal relativamente à conduta interior, reveladores de uma perda debilitante de reverter vivências negativas ou de alguma maneira, culpabilizantes. A auto-destruição é frequentemente acompanhada de depressão ou outros transtornos de humor.
A pessoa que tem uma conduta auto-destrutiva não procura modificar-se positivamente nem àqueles com que convive, rejeita um investimento emocional evolutivo. Os seus actos demonstram uma agressividade latente que se vira para o próprio sujeito quando não é gerida e resolvida através de um extravasar de actividade produtiva e catárquica. Entra então em jogo uma necessidade de auto-punição que só pode ser explicada somando factores complexos da psique do individuo.
Há duas situações distintas em que este comportamento pode ocorrer: socialmente (entre amigos que bebem até não mais poder, por exemplo) ou isoladamente, na intimidade do lar. Lança-se também o debate se aqueles que têm hábitos prejudiciais mas que não o fazem com a intenção de encurtar as suas vidas podem ser definidos como auto-destrutivos. Também é de grande interesse as fantasias que quase todos temos a esse nível, normalmente relacionadas com grandes desilusões, perdas, feridas ao ego, situações em que não nos sentimos à altura de enfrentar. Que distância irá do pensamento ao acto em si?
A auto-destruição acaba por ser um comportamento disfuncional multivalente que não pode ser reduzido a uma só categoria e exprime um mal-estar profundo da pessoa que a pratica na sua pele e na sua sensibilidade, uma revolta contra o próprio ser.
A pessoa que tem uma conduta auto-destrutiva não procura modificar-se positivamente nem àqueles com que convive, rejeita um investimento emocional evolutivo. Os seus actos demonstram uma agressividade latente que se vira para o próprio sujeito quando não é gerida e resolvida através de um extravasar de actividade produtiva e catárquica. Entra então em jogo uma necessidade de auto-punição que só pode ser explicada somando factores complexos da psique do individuo.
Há duas situações distintas em que este comportamento pode ocorrer: socialmente (entre amigos que bebem até não mais poder, por exemplo) ou isoladamente, na intimidade do lar. Lança-se também o debate se aqueles que têm hábitos prejudiciais mas que não o fazem com a intenção de encurtar as suas vidas podem ser definidos como auto-destrutivos. Também é de grande interesse as fantasias que quase todos temos a esse nível, normalmente relacionadas com grandes desilusões, perdas, feridas ao ego, situações em que não nos sentimos à altura de enfrentar. Que distância irá do pensamento ao acto em si?
A auto-destruição acaba por ser um comportamento disfuncional multivalente que não pode ser reduzido a uma só categoria e exprime um mal-estar profundo da pessoa que a pratica na sua pele e na sua sensibilidade, uma revolta contra o próprio ser.
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