Amaxofobia: o medo de conduzir


É comum termos medo de uma ou várias coisas, por este ou aquele motivo do inconsciente, que se tornam preocupantes quando limitam a nossa vida diária, de um modo generalizado e incapacitante.
O medo de conduzir designa-se por amaxofobia e atinge cada vez mais pessoas, devido ao aumento no número de acidentes e ao congestionamento de trânsito, especialmente nas grandes cidades. 
Conduzir é uma actividade com um certo nível de perigosidade, que requer preparação suficiente e uma atitude defensiva para que evitem acidentes que ceifam vidas na flor da idade. Como tal, é importante cumprir os nossos deveres para que os direitos dos outros condutores sejam respeitados, conduzir com todas as nossas capacidades físicas e psicológicas intactas e a uma velocidade adequada.
O condutor que sofre de amaxofobia experimena um verdadeiro sentimento de pânico ao sentar-se ao volante: o coração bate descontrolamente, a temperatura do corpo altera-se drásticamente, a boca fica seca, as pernas tremem e pode até sentir suores frios. Nestas condições de indisposição física a condução deve ser adiada até que o indíviduo se acalme e consiga afastar a sensação de pavor. É verdade que andar na estrada implica risco, imprevisibilidade e capacidade de reacção e tomada de decisões rápidas para evitar problemas. Ao volante, cada segundo conta. Todavia não vai conseguir fazer um bom trabalho enquanto condutor se continuar a ter pensamentos negativos e atemorizantes que reduzam as suas capacidades psicológicas, de atenção e vigilância. 
Se os sintomas persistirem, apesar dos esforços em contrário, o índividuo acometido por esta doença, deve procurar tratamento para que possa ser ajudado a ultrapassar esta condição. Falar sobre os seus medos, disssecá-los e entendé-los de um prisma racional, é o primeiro passo para sentir mais conforto e segurança e enfrentar a tarefa de condução de mente atenta e aberta.

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