Água-viva imortal
Numa conversa há uns meses com o meu sobrinho, ele contou-me que havia um animal biologicamente imortal, o que muito me surpreendeu. Trata-se da água-viva imortal, também conhecida como Turritopsis dohrnii ou medusa imortal. A água-viva imortal foi descoberta pelo estudante alemão de Biologia Marinha Christian Sommer, em 1988, na Riveira Italiana. Pensa-se que seja originária do Pacífico e que se tenha expandido por meio de migrações trans-árticas. Atualmente localiza-se em regiões temperadas e tropicais como no Mar Mediterrâneo, Panamá, Flórida, entre outras. É uma espécie invasiva, que causa pouco impacto no ecossistema devido às suas pequenas dimensões e é capaz de sobreviver entre 14ºC e 25ºC. Passa por dois estágios: fase imatura (ou fase do pólipo) e fase medusa (em que se reproduz de forma assexuada). Em qualquer fase do ciclo de vida, por stress ambiental ou traumas físicos, pode voltar para o primeiro estado de vida e formar um novo pólipo, que gera posteriormente cópias