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A mostrar mensagens de dezembro, 2018

Três músicas para dar as boas vindas a 2019

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A contagem decrescente para o novo ano está em força e o ano de 2019 aproxima-se a passos largos, trazendo consigo 365 dias novinhos em folha, novas esperanças, objectivos, emoções e desafios. Se cada etapa da nossa vida merece uma banda sonora à altura, eis três sugestões de músicas que na minha opinião se adaptam como uma luva a esta época de festa, de novidade e de optimismo. "Brand new day" é um single do álbum homónimo de Sting, lançado em 1999, quando eu tinha 12 anos. Cresci, portanto, com esta música que fala da esperança que vem com um novo amanhecer e que inspira para concretizar ideias, projectos e sonhos, sempre com muita energia positiva. "Nuevo" é um single do mais recente álbum de Laura Pausini, intitulado Fatti sentire e também possui uma versão em português, "Novo", com a dupla Simone & Simaria. A canção teve letra da própria intérprete e música de Daniel Vuletic. Que 2019 nos traga sentimentos agradáveis de descoberta, d

Ela

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Ela tinha sido educada para ser perfeita. Tocar piano, falar francês, ter boas maneiras, ser obediente, comer tudo o que estava no prato, nunca perder a paciência ou levantar a voz. Ela tinha sido educada para ter uma ética de trabalho de soldado, correr todas as manhãs no parque para manter a forma física. Se um cabelo estava fora do sítio tinha um ataque de nervos. Ela tinha sido educada para se silenciar, para ser contida, para não albergar emoções fortes, para nunca discordar de ninguém, para saber qual era o seu lugar, para se contentar com o pouco que pudesse receber. Com as migalhas, as sobras dos outros. Ela tinha sido educada para não ser ela mesma e isso não era verdadeira educação. Carregava a cruz de não se poder expressar, de não poder revelar nenhuma verdade inconveniente, de apenas ser vista e não ser ouvida. Sentia-se como numa montra de loja. Tinha sido educada para pensar em suprir as necessidades dos outros e satisfazer os desejos deles, esquecendo os seus.

Plenitude

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Caí sem esperar, lentamente E depois tudo de uma vez Enredada numa teia eloquente Complexa como um jogo de xadrez Se pudesse falar toda a verdade Incauta, como uma criança Contava-te como pesa a saudade Que rouba toda o riso e esperança As noites sem descansar Desejando ter-te como abrigo De como o teu nome se veio a tornar O meu som favorito Sozinha sou um fragmento à espera no escuro Sozinha sou um espaço vazio cercada por muros Sou apenas mágoa e finitude E tu és o tudo, toda a plenitude Imagem retirada de Unsplash Fotográfo: J. R. Korpa

Beyoncé na revista Vogue edição de Setembro Parte II

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A 14 de Agosto deste ano publiquei aqui a primeira parte do resumo e tradução da entrevista concedida por Beyoncé à revista Vogue de Setembro. Quatro meses volvidos trago-vos então, a segunda e última parte. Sobre liberdade Beyoncé é peremptória: "Não gosto de demasiada estrutura. Gosto de ser viva. Não estou viva a menos que esteja a criar algo. Não sou feliz se não estiver a criar, se não estiver a sonhar, se não estiver a criar um sonho e a torná-lo algo real. Não estou feliz se não estiver a melhorar, a evoluir, a ir em frente, a inspirar, a ensinar e a aprender". Sobre a sua actuação na Coachella neste ano Beyoncé revela ter tido uma visão clara e específica para o que queria fazer, que habitava dentro dela. Uma das mudanças que considerou mais gratificante foi o momento em que percebeu que devia abrir o espectáculo com o hino "Lift ev'ry voice and sing", mais conhecido como o hino nacional negro "Foi uma celebração de todas as pessoas que sac

Goals: A importância dos objectivos e do amor-próprio

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A cantora brasileira Anitta lançou em 9 de Novembro deste ano o EP "Solo", que faz referência tanto ao facto de cantar sozinha, sem nenhum dueto (em três idiomas: espanhol, português e inglês) como à vontade de seguir autêntica, fiel às suas raízes. Entre as músicas que compõem o projecto que integra a sua estratégia de internacionalização, destaco a sedutora "Goals", uma canção envolvente que leva o dedo do conhecido cantor e produtor norte-americano Pharrel Williams.  Numa altura em que estamos a menos de uma semana do ano novo coloca-se a pergunta: o que vai mudar realmente se não mudarmos nós em primeiro lugar? Quais são os nossos objectivos? Em "Goals" Anitta fala-nos de brilhar como estrelas, de sermos únicas, rainhas e divinas.  Na verdade, podemos traçar listas rígidas de prioridades, sonhos, objectivos, metas, o que for mas de uma coisa tenho a certeza: todas as verdadeiras transformações começam com o amor-próprio. O de nos vermos com

Concurso para jovens: Entrega de prémios do Campus Neurológico

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Decorre hoje, 14 de Dezembro, pelas 18h00, a entrega do prémio CNS (Campus Neurológico), destinado aos jovens de ciclos pré-universitários, de qualquer nacionalidade e com idade inferior a 20 anos. O evento terá lugar nas instalações desta entidade em Torres Vedras e consiste na entrega do primeiro prémio (2.000 euros) e duas menções honrosas (de 500 euros cada). O concurso, no valor de 2.000 euros visa promover ideias e projectos que tenham como objectivo contribuir para melhorar a qualidade de vida de pessoas com doenças neurodegenerativas. Homenageia ainda os patriarcas da família Coutinho Ferrreira, responsável pelo conceito e criação do CNS. Os vencedores do prémio CNS 2018 foram: Primeiro Prémio: Caixa Alerta (Alunos da Escola Básica São Gonçalo) e nas menções honrosas Tessy (aluno da Escola Secundária Francisco Franco) e Aplicações práticas da revolução digital na doença de Alzheimer (alunos do Colégio Pedro Arrupe). O Campus Neurológico (CNS) é uma unidade de saúde d