A mulher que queremos ser
Os nossos sonhos alternam muitas vezes entre os objectivos considerados mais realistas, palpáveis, terra a terra e aqueles que nos dão asas e desprendem os pés colados ao cimento. Os dias podem ser um mero picar do ponto feito do sacrifício (que implica saltar cedo da cama e executar um número infindável de rotinas em modo de piloto automático) ou podem ultrapassar os limites rígidos marcados pelos ponteiros do relógio e tornar-nos pessoas melhores, mais livres, mais receptivas ao conhecimento e à vida. Porque o que é o tempo se não for saboreado a cada segundo, de coração aberto, em pleno? É tão fácil sentirmos-nos desgastadas, vazias, sem controlo sobre o que fazemos e sem poder nenhum para mudar o que quer que seja nas nossas vidas. Dominadas por pensamentos negativos e até mesmo auto-destrutivos, por dúvidas e inseguranças, por medos, por insatisfações várias, por frustrações que calamos no fundo da garganta quando queremos gritar bem alto. Seja com a imagem que nos devo