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A mostrar mensagens de outubro, 2014

Halloween

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Halloween ou Dia das Bruxas em português é uma tradição de cariz cultural, que teve origem nas celebrações dos antigos povos celtas do Samhain, a Festa dos Mortos que para além do culto a estes também honrava a deusa YuuByeol, símbolo antigo da perfeição celta. Segundo a lenda os espíritos dos mortos regressavam nessa altura para visitar os seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo. É nesta premissa que surge a franquia bem-sucedida de filmes Halloween que apresento em seguida. "Halloween" (1978)_ Este é o primeiro filme da franquia em que o serial killer Michael Myers foge de um hospital psiquiátrico no Dia das Bruxas, onde se encontrava depois de aos seis anos ter morto a irmã, Judith. Cerca de 15 anos depois, o assassino continua com sede de vingança e de matar todos aqueles que se atravessem no seu caminho. Halloween II (1981)_ A continuação do primeiro filme apresenta-nos Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), irmã de Michael Myers, mui

O preço da nostalgia

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Quod me nutrit me destruit. O que me nutre mata-me. O amor é uma doença que apenas pode ser curada pelo que nos inflige esta dor. Reza a lenda que o heroi Aquiles ao matar a amazona Pentesileia se apaixonou por ela. Terá sido por olhar nos últimos instantes de vida uma mulher tão corajosa, uma guerreira como ele? Que amor pode ser esse que apenas acontece quando já não há esperança de se concretizar? Que sonhos  são esses que temos e já não se podem materializar? Porque continuamos a sonhar com as crianças que nunca fomos, a adolescência que não tivemos e mantermos essas fantasias e desejos ao entrar bem na idade adulta? Temos necessidade de uma realidade paralela, de um universo duplo no qual extravasar as nossas necessidades. Temos nostalgia do passado mesmo daquele que não vivemos. Queremos ter a vida perfeita mas esquecemo-nos que a perfeição não existe. A nossa infância continua latente porque a essência de uma pessoa não se altera, ela pertence a si própria na finitude d

Marca

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Palavras levadas ao vento Sem razão de existir No coração o mesmo desapontamento De querer ficar e ter de partir Nada se faz sem dificuldade Há que tentar mil vezes até ganhar Talvez já não tenha idade Para fechar os olhos e acreditar Alimentada em sonhos sorri Perdi-me no brilho das estrelas Lutei, aprendi e resisti Vi galáxias e cometas Em mim deixaste marca indelével Como a mais ardente tenaz Agora és a minha memória inatingível Que nem a vida nem a morte desfaz  Imagem retirada de: http://fc06.deviantart.net/fs70/f/2013/103/9/1/the_castle_by_the_sea_by_emilysoto-d61jurb.jpg

O feitiço de Coimbra

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Estudar em Coimbra, apesar do clima de incerteza e desencorajamento que se vive no país nos dias de hoje, é ainda um privilégio e uma satisfação profunda para a alma. Afinal frequentamos, a par de Lisboa, a universidade mais antiga do país fundada pelo rei D. Dinis em 1288, que alberga o único teatro universitário do país, o teatro académico Gil Vicente e a associação académica de Coimbra, a mais antiga de Portugal cuja data de fundação remonta a 3 de Novembro de 1887. Um dos filmes do cinema português com mais sucesso “Capas negras” (1947) com Amália Rodrigues foi rodado em Coimbra. O selo da UNESCO de Património da Humanidade atribuído à zona da Alta, da Sofia e da Universidade em Junho de 2013 foi uma conquista marcante, que certifica a sua qualidade e estatuto de excepção. No entanto, a excelência não pode parar seja nas artes, na ciência, nas humanidades e na recuperação imobiliária. Esta terá de ser uma construção conjunta, em espírito de união e partilha. As facul

Recomeços de Outono

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Uma nova cor para marcar uma mudança mais adequada à estação que agora se inicia, em tons de chocolate cappuccino. Durante todo o ano uma das minhas bebidas preferidas é aquela que dá nome à minha nova cor de cabelo: cappuccino. Sempre bem doce e com a nata no ponto. Um dos meus objectos preferidos: um candeeiro em forma de concha. É de uma beleza ímpar e quando se liga ao interruptor dá-se magia e é como um pedaço de mar iluminado.     Um antigo tinteiro da minha mãe do tempo em que um simples borrão na página significava que se tinha de voltar a escrever tudo de novo e a letra tinha de ser sinónimo de perfeição. Uma lembrança do tempo em que se escreviam cartas (de amor e de outros tipos), com mais simplicidade e autenticidade do que nos dias de hoje.