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A mostrar mensagens de dezembro, 2013

A religiosidade cósmica

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Albert Einstein, indiscutivelmente o mais famoso físico de todos os tempos, afirma que todos podemos atingir a religião em último grau, mesmo que nos pareça por vezes inacessível. A religiosidade cósmica opunha-se à ideia teológica de um Deus antropomórfica e encontrava eco em salmos de David, em crenças do budismo como o de causa e efeito e o pensamento de que os Cosmos se nos revela segundo leis científicas que ao serem obtidas, se tornam uma prova da existência de uma entidade superior que não funciona ao acaso. Alemão de origem judia, Einstein (1879-1955) dizia acreditar no Deus do filósofo holandês Espinoza, num ser que não joga a dados com o Universo mas se mostra na pureza, no súbtil e nos detalhes mais meticulosos para envolver tudo o que existe no seu abraço e falar numa voz do mundo sobre os problemas que os assolam e as esperanças e sonhos que nele se depositam. Numa dimensão em que o infinito ocupa toda a centralidade e lugar, fora dos costrangimentos do tempo e espa