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A mostrar mensagens de 2017

A rena que não gostava do Natal

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Era uma vez uma rena chamada Simone que não gostava nada da quadra natalícia. Simone tinha fortes razões para isso. Era uma rena de olhos doces, de pelo castanho, esbelta e ladina mas já era de meia-idade e achava que estava a ficar velha para aquelas andanças. Eram muitos anos de stress e ansiedade junto de São Nicolau, o Pai Natal, no meio da fria Lapónia. Recebiam as imensas listas de presentes, eram atoladas de afazeres como ir buscar as prendas e responder às cartas dos meninos, pondo por fim o carimbo oficial do correio da casa do Pai Natal.  Na noite do dia 24 de Dezembro, o trenó do Pai Natal era cheio até acima com as prendas para as crianças que se tinham portado bem ao longo do ano e Simone avançava, apesar da artrite nos membros e o desgaste no coração, acusar a idade que tinha. Fazia por parecer ligeira e prestável, mas na verdade era um sacrifício atravessar o mundo debaixo da neve e do frio a puxar um trenó sobrecarregado e o Pai Natal, que a cada ano parecia mais pes

Lições que aprendi ao passear o meu cão

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Passear o meu cão, que já conta com onze anos, cataratas na vista e problemas cardíacos é um dos momentos mais prazerosos e revitalizantes do meu quotidiano, um hábito consolidado que ajuda a que sinta desde logo alegria e vontade de enfrentar os desafios que me esperam ao longo do dia. Queria falar de três lições que retirei dos meus passeios com o meu cão que se aplicam perfeitamente à vida de todos nós. De certa forma, acaba por ser  o pretexto ideal para abordar novamente os conceitos de estar consciente, ter foco e saber que a única constante da vida é a mudança. Quando estou a caminhar, sei que o faço pelo meu cão, para que ele pratique um pouco de actividade física e gaste energia mas também o faço por mim. É um momento em que sou apenas eu, as ruas da minha vila e o meu querido animal de estimação. Posso apenas descomprimir, entregue aos meus pensamentos ou apenas a observá-los nem perseguir nenhum deles activamente, num estado de permanente descoberta, de alívio, de bem-e

Desligar

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Tendemos a procurar no outro aquilo que nos falta, de forma a sentirmos-nos mais revigorados e completos. É paradoxal como num mundo na era da comunicação em que podemos estar ligados das mais variadas formas, começamos a pecar pela falta de presença. Cada vez menos estamos inteiramente com as pessoas que gostamos, no aqui e agora, a cabeça divaga entre os planos para o futuro, nas notificações no telemóvel que nos alertam para uma realidade paralela em que o virtual vai ganhando cada vez maior espaço à conversa olhos nos olhos, mão na mão. O terreno fica fértil para que todos os tipos de relações humanas, incluindo as amorosas, se tornem superficiais. Afinal, o conhecimento é tão vasto que se torna difícil o que quer que seja, poucas pessoas querem percorrer o caminho mais árduo e procuram encontrar atalhos que tornem a caminhada mais fácil e conveniente. Vivemos num mundo que nada mais tem de sólido, tornou-se feito de laços líquidos como postulou Bauman. Conhecer uma pessoa pel

Demi Lovato: Simply complicated

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A história de Demi Lovato é mundialmente conhecida. Nascida a 20 de Agosto de 1992 em Albuquerque, Novo México (EUA), despontou para o estrelato como actriz infantil na série Barney & Friends mas a fama atingiu-a em cheio com o filme da Disney de 2008 "Camp Rock" em que dava a vida à aspirante a cantora Mitchie Torres. Entre filmagens de séries e películas, gravação de álbuns e digressões, Demi vira notícia quando entrou numa clínica de reabilitação, com 18 anos, para tratar problemas como depressão, uma desordem alimentar, auto-mutilação e abuso de substâncias. Já internada, Lovato é diagnosticada com doença bipolar e reconhece que consumiu álcool e drogas em excesso para tentar anestesiar a dor. O documentário "Demi Lovato: Simply complicated" disponível gratuitamente no youtube desde 17 de Outubro de 2017, mostra-nos o quanto a vida da cantora e actriz norte-americana mudou nos últimos anos. Um dos pontos mais surpreendentes é quando Demi confessa que

Os objectivos e as redes sociais

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Aproximamos-nos do final do ano e com ele vêm as promessas de que em 2018 tudo será diferente e que tudo (ou quase tudo) irá mudar. Se Setembro é encarado por muitos como um novo recomeço, em Janeiro tentamos fazer tábua rasa de fracassos anteriores e enchemos-nos de optimismo, de resoluções novinhas em folha que juramos cumprir obstinadamente. Bem sabemos que o número de inscrições no ginásio, por exemplo, aumenta exponencialmente neste mês e a maioria acaba em desistências poucos meses depois.  É interessante pensar nos objectivos que traçamos para a nossa vida nesta era de redes sociais. Se sempre nos comparámos aos outros desde que o mundo é mundo, agora temos tendência a efectuar essas comparações relativamente a pessoas que nem sequer conhecemos, cujas vidas só acompanhamos através de uma tela de computador ou de telemóvel. Não conhecemos o modo como editam e filtram o conteúdo das suas vidas para partilhar online, pouco sabemos de quem são na realidade.  O perigoso não é qu

Mary Kom, Fahrenheit 451 & David Archuleta

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Filme: "Mary Kom" (2014)_ Quando decidi ver este filme não sabia que era baseada numa história verídica, apenas que adorava a actriz indiana Priyanka Chopra da série "Quantico" e estava ansiosa por a ver na pele da pugilista que dá nome ao filme. Esta é mais que uma película biográfica ou de desporto, é um triunfo cinematográfico em que a história, contada inicialmente de forma não linear se intensifica, de forma emocionante. As cenas são de tirar o folêgo, as interpretações brilhantes e o tempo gasto diante do ecã voa. Realizado por Omung Kumar e falado na língua hindi, "Mary Kom" é um filme marcante que não se deve perder. Livro: "Fahrenheit 451" (1953) é um romance distópico do escritor norte-americano Bradbury que no título faz referência à temperatura a que um livro arde. Deste autor já tinha lido "O zen e a arte da escrita", de que gostei muito, pelo que decidi me aventurar por um livro mais complexo, uma narrativa densa

Aula gratuita com Flávia Melissa "Os segredos e os desafios do despertar" Parte II

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Para começarmos a despertar verdadeiramente a nossa consciência, Flávia Melissa aconselha-nos a aceitação irrestrita daquilo que se é. O maior poder está no momento presente, sendo que a mente tem tendência a viajar no tempo num vaivém entre o passado e o futuro. Possivelmente devido aos nossos primórdios, o ser humano antecipa perigos e sofre com o que não aconteceu ainda. Para a psicóloga e educadora emocional, esperar sempre o pior pode ser um fruto da Psicologia Evolutiva, um fenómeno adaptativo. Esperamos por uma felicidade de contos de fadas, pelo corpo, relacionamento ou casa perfeita e esquecemos que o agora é para ser vivido e tem algo especial para nos dar. Para tal é preciso praticar a não vitimização, não elaborar dramas que não acrescentam nada de bom às nossas vidas e aprender a usar as nossas ferramentas interiores para fazer perguntas mais criativas. Um exemplo é quando estamos a passar por uma situação difícil em vez de perguntarmos "Porquê eu?" interr

Humanoid City Live

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Humanoid City Live é um DVD/CD ao vivo lançado pela banda alemã Tokio Hotel que foi gravado a 12 de Abril de 2010 no Mediolanum Forum em Milão, na Itália. Foi o registo para a posterioridade de uma digressão, Welcome to the Humanoid City Tour,  que se iniciou em 22 de Fevereiro de 2010 e passou por 32 cidades. Nela podemos testemunhar a banda de quatro elementos em toda a sua glória, em músicas que movem os fãs presentes e os levam a saltar, a gritar ou a comover-se até às lágrimas. Os efeitos visuais são constantes, com um impacto notável, sempre pautado pelas mudanças de figurino do vocalista da banda e interacção constante com a plateia (o agradecimento em italiano, grazie mille, é dito frequentemente). Os Tokio Hotel são formados por Bill Kaulitz (vocalista), pelo seu irmão gémeo e guitarrista Tom, pelo baixista Georg Listing e o baterista Gustav Schafer. Os gémeos Bill e Tom Kaulitz nasceram a 1 de Setembro de 1989 em Leipzig, na Alemanha, com Tom a nascer 10 minutos primeir

Todos temos direito aos dias não

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A sociedade bombardeia-nos com comidas saudáveis, comportamentos ditos normais, com um sorriso impecável tipo pasta de dentes. Aceitação. Submissão. Calma. Parece ser esse o ideal e vemos as redes sociais como janelas para um estilo de vida que podemos chamar  de estandardizado, esterilizado, um pouco à semelhança do leite pasteurizado. Uma vida que é de qualidade o tempo todo, sem qualquer tipo de impurezas e imperfeições.  Habituámos-nos a construir armaduras à nossa volta, a fazermos-nos de fortes quando nos sentimos prestes a desmoronar. A tentarmos colar um coração partido com fita cola, o que de pouco serve porque as verdadeiras feridas continuam abertas, a arder, a sangrar, a fazer sofrer.  É mais do que sabido que não devemos basear a nossa sanidade mental nas aparências, nessa Internet que é uma versão muito polida e por vezes adulterada (com muitos efeitos visuais à mistura) das nossas vidas. Afinal, como diz em "O Principezinho", o essencial é invisível aos ol

Curta metragem: "Trip"

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"Trip" é uma curta-metragem, de 23 minutos, protagonizada pela cantora e compositora norte-americana Jhené Aiko. A narrativa, escrita por Aiko e Tracy Oliver, está disponível gratuitamente na plataforma youtube e acompanha a forma como a protagonista enfrenta a morte do irmão. A viagem a que o título alude aos passeios que a protagonista faz de carro e que lhe permitem conhecer novos lugares, às viagens mentais em que se senta diante da natureza a escrever poesia e desfrutando da solidão e ao consumo de substâncias ilícitas.  Na história, a personagem de Jhené, Penny conhece um estranho e inicia uma relação amorosa com ele, na tentativa de se aproximar do irmão falecido e conseguir amenizar a sua dor. Jhené Aiko tem 29 anos e dois álbuns de estúdio editados "Souled out" (2014) e "Trip" (2017). O irmão dois anos mais velho, Miyagi faleceu em 2012, com o tumor inoperável no cérebro. Tinha 26 anos. "O meu irmão e eu éramos muito próximos. Nunca

Gaga: Five foot two

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A artista norte-americana de ascendência italiana Lady Gaga (de seu nome de baptismo Stefani Joanne Angelina Germanotta deixou-se filmar para as lentes do realizador Chris Moukarbel para a cadeia Netflix. Este documentário que estreou a 22 de Setembro fornece-nos um olhar intimista para a vida pessoal e profissional da cantora e compositora enquanto se prepara para a actuação de uma vida: no intervalo da Super Bowl, famosa competição de futebol americano que atrai muitos milhões de espectadores todos os anos. Acompanhamos a artista enquanto prepara o seu quinto álbum de estúdio "Joanne", nos ensaios para actuações e os seus pensamentos sobre o desenvolvimento da sua vida até então. A luta interna e externa de Lady Gaga é uma constante ao longo de todo o documentário. Ficamos a saber que ela sofre de dores crónicas intensas por todo o corpo que pertencem a um quadro de fibromialgia e que se agravaram após uma operação numa anca. Em consequência disso, a artista tem cons

Aula gratuita com Flávia Melissa "Os desafios e os segredos do despertar" Parte I

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Flávia Melissa é uma psicóloga, educadora emocional e criadora do Portal Despertar, uma plataforma online auxiliar do processo de auto-conhecimento e desenvolvimento pessoal, de nacionalidade brasileira. Uma aula gratuita teve lugar em Setembro, para todos os que fizeram download do seu "Manual do Despertar" em que Flávia Melissa expôs algumas das suas ideias e ensinamentos principais. A oradora começou por desmistificar a ideia de despertar, definindo-o não como um estado de iluminação perfeita mas sim um processo de maior auto-conhecimento, consciência e espiritualidade possíveis de serem aplicados na vida quotidiana. O objectivo é motivar todas as pessoas a desenvolverem o seu potencial e a serem a sua melhor versão.  Flávia Melissa tirou o curso de Psicologia, tem a experiência prática de 15 anos como psicoterapeuta, uma pós graduação em Medicina Chinesa e estudou ainda Filosofia Taoísta, tentando aliar todas estas componentes para aprimorar e expandir o sua consciên

A arte das listas

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Dominique Loreau, a autora francesa desta obra, vive desde os anos 70 no Japão. Depois de "A arte da simplicidade" de 2005, lançou em 2007 "A arte das listas: Simplificar, organizar e enriquecer a sua vida".  O livro defende que fazer listas é extremamente útil e importante para esquematizar o pensamento, dividir tarefas, lembrar itens ou momentos de que não nos devemos esquecer e conseguirmos liberdade interior. Loreau urge-nos a usar esta ferramenta para fazer um trabalho de crescimento pessoal profundo, quer seja para termos noção da nossa agenda (listas de compras, listas de prendas, listas de coisas a levar em viagem), quer seja das alturas de lazer. À semelhança do país onde vive agora, o Japão, Dominique Loreau defende um modo de vida simples, em que mais que o diário, as listas nos podem ajudar a descobrir o que é essencial para nós e do qual não devemos abdicar. Em poucos caracteres, as listas podem transportar-nos para uma memória em particular e contar

"Charli XCX: The f- word and me"

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A palavra a que o título deste documentário da cadeia televisiva BBC, apresentado pela cantora e compositora inglesa Charli XCX, alude é feminismo.  De facto fala-se de feminismo mais do que nunca, com Beyoncé a apresentar o termo a letras garrafais nos seus concertos, pelo que se revela pertinente explorar  o que é ser uma cantora na indústria musical. Foi o que este trabalho, dirigido por Clare Travenor, com 45 minutos de duração e que estreou a 24 de Novembro de 2015, se propôs fazer. Numa altura em que as mulheres parecem dominar as tabelas musicais da música pop, Charli XCX vai aonde tudo começou: as suas influências ao crescer e vemo-la a assistir "Baby one more time" de Britney Spears e "Say you will be there" das Spice Girls e comentar como é importante não dissecar demasiado este tipo de trabalho visual e apreciá-lo por aquilo que é: algo divertido e inspirador, com valores simples como a união e amizade feminina. Nos tempos actuais, a cantora ress

O marketing de Anitta Parte I

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Anitta, nome artístico de Larissa Macedo de Machado, nascida a 30 de Março de 1993, no Rio de Janeiro é um dos maiores fenómenos da música brasileira dos últimos anos. A cantora estreou-se nos lançamentos em 2013 com o disco "Anitta" (o nome deriva da série "Presença de Anita" cuja personagem principal a artista admirava por ser uma menina-mulher que era sexy sem ser vulgar) que lhe rendeu muito sucesso com temas como "Show das poderosas", Meiga e abusada", "Menina má", "Não pára" e "Zen". Ao disco auto-intitulado sucederam-se "Ritmo perfeito" (2014) e "Bang" (2015). Gravou ainda o cd/dvd ao vivo "Meu lugar".  A próxima etapa da carreira de Anitta é a internacionalização, intenção que se evidenciou em singles como o dueto com J Balvin em "Ginza", "Sim ou não" com Maluma e "Paradinha" (que é quase toda cantada em espanhol).  A 22 de Agosto de 2015, Anitt

Transformar a vida numa obra de arte

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À medida que vou vivendo mais e ganhando mais experiência posso dizer que vou reconhecendo algumas verdades fundamentais relativas à condição humana que aqui partilho convosco nas linhas seguintes. Para tornar a vida numa obra de arte é preciso ter consciência de aspectos como o nosso corpo, a nossa identidade, o trabalho, a sociedade e o nosso crescimento a todos os níveis.  Somos mais que uma amálgama de partes, o nosso corpo é uma tela que apesar de podermos querer melhorar (perder peso, remover estrias ou celulite, etc) é nosso e temos de aprender a aceitar o que não pode ser mudado e acarinhá-lo. A nossa imagem corporal é mais do que o nosso rosto e corpo, é feita de pensamentos e sentimentos. Pessoas com deformações faciais podem ter mais confiança corporal e melhor auto-estima que modelos ou actrizes consideradas lindíssimas pela sociedade. Não somos meramente estáticos, somos seres muito complexos. O trabalho deve ser uma extensão da nossa identidade e não uma máscara on

Curta metragem: Cassie.

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Cassie, nascida Cassandra Ventura a 26 de Agosto de 1986, é uma artista norte-americana que agitou o cenário musical com "Me & U" do seu álbum de estreia homónimo. A partir daí, vários foram os projectos musicais engavetados, com lançamentos de grande qualidade como "Official girl" (com Lil Wayne) e "King of hearts" que não levaram ainda à materialização de um segundo disco. Pelo meio, foi lançada uma mixtape tripla feita por uma fã com três lados: "Velvet night", "Dope 'n' diamonds" e "Supermodel", que nos mostra a evolução criativa de Cassie e o trabalho que tem vindo a fazer, consistindo de faixas sedutoras, calmas ou dançantes, que mereciam ter tido lançamento oficial.  Em 2013, Cassie lança a sua própria mixtape "RockaByeBaby", em que usufriu de maior liberdade criativa e se destaca em canções como "Paradise" (com Whiz Khalifa), "Numb" (com Rick Ross) e "I know what yo

Wonder woman, a rapariga das nove perucas & Carrie Underwood

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Filme: "Wonder woman" (2017)_ Foi um dos filmes mais falados do ano e é sem dúvida, um dos melhores dentro do género. Dirigido por Patty Jenkins (que também realizou "Monster" com Charlize Theron), "Wonder woman" é protagonizado pela actriz israelita Gal Gadot, Chris Pine e Robin Wright. Conta-nos a história da princesa Diana, que cresce na ilha de Themysira (ou ilha Paraíso) que terá de provar todas as suas capacidades como guerreira e líder, quando um grande conflito assola o mundo. A película, para além de nos oferecer grandes cenas de acção e efeitos visuais, passa-se dentro de um plano histórico e surpreende ao abordar questões como identidade ou feminismo. Todos torcemos pela heroína Diana mas mais do que isso, conseguimos identificar-nos com as lutas exteriores e interiores, pela sua esperança e amor pela Humanidade.   Livro: "A rapariga das nove perucas" Sophie Van Der Stap_ Esta escritora holandesa, nascida em Amesterdão a 11 d

O livro do Hygge

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Muito se tem falado do segredo dos dinamarqueses para serem o povo mais feliz da Europa. Meik Viking, CEO de um instituto de pesquisa sobre a felicidade em Copenhaga, desvenda-nos alguns dos caminhos para ter mais hygge na sua vida. O que é esta palavra que nos soa estranha e está tão em voga na actualidade? Hygge (pronuncia-se hooga) refere-se à sensação de aconchego da alma e de ter prazer na presença de coisas calmantes, bem como a arte de criar intimidade, entre outras definições possíveis. O importante não é saber descrever esta emoção na perfeição mas senti-la, diz-nos a abertura do livro. O livro divide-se em capítulos que correspondem a uma componente da hygge em particular. O primeiro de todos é luz, sendo que os  dinamarqueses são dos que mais acedem velas na Europa e são muito específicos em relação à iluminação que têm nas suas casas. Sabem que a posição da luz numa casa é de extrema importância para o ânimo e bem-estar geral dos seus ocupantes.  No segundo capítu