Quimera Insular

Assinalou-se ontem, 25 de Dezembro, o Dia Internacional de eliminação de violência contra mulheres.  Os casos são chocantes, os números alarmantes que se propagam a uma velocidade crescente. Segundo a Associação de Apoio à Vítima (APAV) todos os dias há 49 queixas de vítimas de violência doméstica, a maioria das quais mulheres.  Entre portas ou em plena luz do dia, a violência conjugal acontece, arrastando consigo um sofrimento muitas vezes em silêncio e feito de medos profundos.  O pano de fundo da nossa vida são os nossos relacionamentos. São eles que dão o tom ao nosso dia e nos fornecem as armas para enfrentar problemas, desilusões e frustrações. O que fazer quando quem nos devia nutrir e proteger volta as suas armas contra nós, nos agride fisicamente, nos diminui psicologicamente ou ambas as coisas? A realidade é deveras preocupante e parece mostrar apenas a ponta do icebergue, sendo que muitos dos casos ainda são invisíveis aos olhos do público.  A violência doméstica fe

Este é o título provocante da primeira palestra no TedX da médica e autora norte-americana Lissa Rankin. Ela começa por nos desafiar a identificar o que é mais importante na nossa saúde: uma dieta balanceada baseada em verduras, hormonas equilibradas, exercício diário, dormir o suficiente, tomar vitaminas ou fazer check ups médicos regulares. Na opinião de Lissa todas estas acções contribuem para uma vida saudável mas o nosso corpo não modela a nossa vida, é antes um espelho de como a vivemos. Para quem passou 12 anos a estudar o nosso organismo físico e tinha como base de tudo, Rankin apresenta esta revelação como algo surpreendente. Um corpo descompensado grita em vez de sussurrar e cede à epidemia da exaustão, ansiedade, depressão, insónias, baixa libido, etc. Lissa Rankin fala das armadilhas do sucesso que a deixaram esgotada e a sentir que mascarava quem era realmente. Fala-nos de seguida da luz piloto interna, aquela que nos leva a pintar ou a escrever, que é a nossa caixa de

Filme: "Barbarella" (1968)_ Este é um filme de ficção-científica dirigido por Roger Vadim, baseado na banda desenhada francesa homónima e protagonizado pela mundialmente celebrada Jane Fonda. Passa-se no século 41, em que a personagem título Barbarela, uma representante do Governo da Terra Unida é enviada numa missão especial para localizar o cientista Durand Durand, que tem na sua posse raios positrónicos que podem acabar com a Humanidade. A película tornou-se popular desde que foi lançada pelos visuais fortes e bela cinematografia, a história simples mas bem-humorada com referências culturais à estética dos filmes camp, a apologia do amor, da liberdade, do fim da guerra e de todas as formas de violência e claro, da sexualidade feminina forte, magnética e incontrita encarnada por Jane Fonda. Um filme a não perder. Livro: "Pense como um artista" (2015)_ Neste pequeno manual de comportamento, o editor de artes da BBC, Will Gompertz desvenda práticas com